Mauro Duarte (Mauro Duarte de Oliveira)
2/6/1930 Matias Barbosa, MG
26/8/1989 Rio de Janeiro, RJ
2/6/1930 Matias Barbosa, MG
26/8/1989 Rio de Janeiro, RJ
Mauro Duarte is an important name in samba, having been a member of the Os Cinco Crioulos group and written some remarkable pieces, several of them recorded by Clara Nunes and other renowned interpreters like MPB-4, Quarteto Em Cy, Alcione, Roberto Ribeiro, and Elizeth Cardoso. Among his hits are "Jogo de Angola" (with Paulo César Pinheiro), "Reserva de Domínio," "Lamentação," "Lama," "Foi Demais" (with Paulinho Da Viola), "A Paixão e a Jura," "Sorri de Mim" (with Walter Alfaiate), "ùCuidado, Teu Orgulho Ainda Te Mata" (with Paulinho Da Viola/Walter Alfaiate), "A Alegria Continua" (with Noca da Portela), and "Maioria sem nenhum" (with Elton Medeiros). He also had success with the samba-enredos "Imperatriz," "Academia do Salgueiro," "7," "Beija Flor," and "Mangueira, Estação Primeira." He came to Rio at age six with his family. He learned the piano by himself and became a composer and percussionist in Carnival blocos. In the early '60s, he had his "Palavra" recorded by Miltinho and joined the samba group Os Autênticos (who also had, among other distinguished sambistas, Walter Alfaiate and Noca da Portela). In 1967, he joined Os Cinco Crioulos, replacing Paulinho Da Viola. In 1970, he met Clara Nunes, who recorded in the same year his "Tributo aos Orixás" (with Ruben Tavares). Nunes would record several other compositions by him, including his first hit, "Menino Deus" (with Paulo César Pinheiro), in 1974; "Canto das Três Raças" in 1976; and "Portela na Avenida" in 1981. In 1973, he joined the Portela samba school, as a member of the Ala dos Compositores (composer's section). In 1985, he recorded the independent LP Cristina e Mauro Duarte. ~ Alvaro Neder, All Music Guide
Mauro Duarte (Mauro Duarte de Oliveira)
2/6/1930 Matias Barbosa, MG
26/8/1989 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Cantor. Ator.
Em 1933, mudou-se com a família para o bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
Trabalhou como bancário e ourives.
Desde cedo freqüentou os blocos carnavalescos de Botafogo e adjacências, como compositor e ritmista, fazendo parte do núcleo de sambista do bairro.
Em 1947 conheceu Walter Alfaiate (Walter Nunes) no campo do Fluminense, após uma partida de futebol no qual os dois, Botafoguistas, presenciaram a derrota do alvinegro. Por essa época, conheceu também outros compositores do bairro e fez parte da geração que incluía, além de Walter Alfaiate, Mical, Zorba Devagar, Niltinho Tristeza, geração que viria a influenciar outro jovem compositor, também de Botafogo, Paulinho da Viola.
Aos 15 pertencia à Ala de Compositores do Bloco Mocidade Alegre de Botafogo, no qual atuava também como ritimista. Por essa época, Walter Alfaiate o levou também para participar de outros blocos: Bloco do Funil e Foliões de Botafogo.
Tinha o apelido de Mauro Bolacha, devido a seu rosto arredondado.
Integrou a Ala de Compositores da Escola de Samba Império Serrano, Portela e da Tradição.
Como ator, participou dos filmes "Coração de Ouro", baseado na composição homônima de Elton Medeiros e Joacyr Santana e do filme "O Homem Nu", baseado na crônica de Fernando Sabino.
Em dezembro de 1998, por iniciativa do vereador Eliomar Coelho, fo criada a praça Mauro Duarte, em Botafogo. A praça situa na confluência das ruas São Manuel e Fernandes Guimarães com decreto nº 20856 de 11 de dezembro de 2001 por César Maia, prefeito da cidade do Rio de Janeiro na época.
Em 1960 Miltinho interpretou "Palavra", sua primeira música gravada. Por essa época, ao lado de Jair do Cavaquinho, entre outros, participou do show "A hora e a vez do samba".
Com a composição "Culpas e desenganos" (c/ Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho) participou do "1º Festival de Juiz de Fora", em 1966.
Participou também do grupo de samba Os Autênticos, entre os anos de 1966 e 1968, integrado ainda por Noca da Portela, Adélcio Carvalho, Eli Campos e Walter Alfaiate.
Em 1967, substituindo Paulinho da Viola, passou a integrar o conjunto Os Cinco Crioulos, ao lado de Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro, Nelson Sargento e Jair do Cavaquinho. O grupo gravou três LPs pela Odeon entre os anos de 1967 e 1969, fazendo shows de lançamento por vários estados.
No ano de 1968, no LP "Samba na madrugada", de Paulinho da Viola e Elton Medeiros, foi incluída "A maioria sem nenhum", de sua autoria em parceria com Elton Medeiros. Neste mesmo ano de 1968 participou como convidado do show "Mudando de conversa" (Conjunto Rosa de Ouro, Clementina de Jesus, Cyro Monteiro e Nora Ney) do qual foi gerado o LP ao vivo. No disco, ao lado de Elton Medeiros e Cyro Monteiro, interpretou "Se o carnaval acabar", parceria com Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho.
Em 1970, Elizete Cardoso gravou "Lamentação", de sua autoria, para ser lançada no carnaval. Neste mesmo ano, Paulinho da Viola regravou a composição. Ainda em 1970, conheceu Clara Nunes que viria a ser a principal intérprete. No ano seguinte, Paulinho da Viola gravou "Reclamação", parceria de ambos e "Cuidado, teu orgulho te mata", parceria com Walter Nunes, depois conhecido como Walter Alfaiatte.
No ano de 1972 entrou para a Ala de Compositores da Portela.
A cantora Eliana Pittman, em 1974, gravou "Motivação", (c/ Noca da Portela). No mesmo ano, o grupo MPB 4 interpretou "A alegria continua", também em parceria com Noca da Portela. Ataulpho Alves Júnior gravou "Isso tem que acabar" (c/ Noca da Portela) e Clara Nunes interpretou duas composições suas: "Meu sapato já furou" (c/ Elton Medeiros) e "Menino Deus" (c/ Paulo César Pinheiro), ambas, sucessos imediatos da cantora. Ainda em 1974, Elizete Cardoso interpretou "Pra quê, afinal?" (c/ Adélson Carvalho) no LP "Mulata maior".
No ano de 1976 Clara Nunes, no LP "Clara" interpretou "Canto das três raças" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Lama". Sobre a composição "Lama" Paulo César Pinheiro escreveu um comentário no encarte do mesmo LP: "Há muitos anos o Mauro cruzou com o Ataulfo Alves num botequim de Botafogo e mostrou esse samba ao mestre a fim de uma gravação sua. Ataulfo botou aquela mão enorme que ele tinha no ombro do malandro e disse: - ô mulato, o samba é grande. Mas vou te ser honesto. Se eu gravar, vão dizer que é meu. E ninguém vai falar de você. Mas garanto que um dia você grava. Ninguém vai desperdiçar uma maravilha dessa".
Em 1977, no LP "As forças da natureza", Clara Nunes interpretou "Perdão" (c/ Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, no LP "Espelho", João Nogueira incluiu "Desengano", parceria de ambos, e "Samba do amor", esta última em parceria com João Nogueira e Gisa Nogueira. No ano seguinte, Vania Carvalho (irmã de Beth Carvalho) regravou "Lamentação" e João Nogueira gravou "Bate boca" (c/ Walter Nunes), no disco "Vida boemia".
No ano de 1979, no disco "Esperança", Clara Nunes gravou "Contentamento" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, no LP "Zumbido", Paulinho da Viola interpretou "Foi demais", parceria de ambos.
Em 1980, foi a vez de Noca da Portela no disco "Mãos dadas", regravar "A alegria continua". No mesmo ano, Clara Nunes incluiu no LP "Brasil mestiço" as composições "Coração em chamas" (c/ Elton Medeiros) e "Brasil mestiço, santuário da fé" (c/ Paulo César Pinheiro). A mesma cantora, em 1981, gravou com a participação especial da Velha-Guarda da Portela, a composição "Portela na avenida" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Coroa de areia" (c/ Paulo César Pinheiro). Ainda neste ano, Paulinho da Viola gravou "A M O R amor", parceria com Walter Nunes.
Em 1982, Clara Nunes gravou "Serrinha" (c/ Paulo César Pinheiro), no LP "Nação". No ano seguinte, Alcione, no disco "Alma & corações", interpretou, de sua autoria com Paulo César Pinheiro e João Nogueira, "Um ser de luz", e em 1984, "Mangueira Estação Primeira" (c/ Paulo César Pinheiro).
No ano de 1985, gravou com Cristina Buarque um LP independente, "Cristina e Mauro Duarte", pelo Selo Coomusa (Cooperativa Mista dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro), que contou várias músicas suas em parceria com Carlinhos Vergueiro, além de "A alegria continua", com Noca da Portela e outras em parceria com Maurício Tapajós, Walter Nunes e Paulo César Pinheiro. Também foi registrada nesse LP a única música de Paulo César Pinheiro em que a letra não é do poeta, e sim de Mauro Duarte, "Reserva de domínio". Constou ainda, neste disco, uma parceria com Cristina Buarque, interpretada por ela, "Deixa eu viver na orgia". No mesmo ano, a cantora Alcione gravou o LP "Fogo da vida", no qual incluiu "Academia do Salgueiro" (c/ Paulo César Pinheiro). Ainda em 1985, ao lado de Chico Buarque, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, João Bosco, Toquinho e Cristina Buarque, entre outros, participou do disco "Flores em vida", produzido por Carlinhos Vergueiro em homenagem a Nelson Cavaquinho, com lançamento na quadra da Mangueira. Por essa época, fez turnê nacional para lançamento do disco com Cristina Buarque e internacional, na qual a dupla apresentou-se em Moçambique e Nicaragua, neste último país, a dupla apresentou-se também com a cantora Miúcha.
Em 1987, gravou um compacto duplo ao lado de Cristina Buarque, no qual interpretaram "Resgate" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro). No mesmo ano, Alcione interpretou "Imperatriz Leopoldinense" (c/ Paulo César Pinheiro) e, no ano seguinte, "União da Ilha do Governador", da mesma dupla. Ainda em 1988, em parceria com Paulo César Pinheiro, compôs o samba-enredo que a Tradição desfilou naquele ano.
Em 1989, a gravadora EMI/Odeon produziu uma coletânea de sucessos da cantora Clara Nunes, na qual foram incluídas Canto das três raças" e "Portela na avenida", ambas em parceria com Paulo César Pinheiro. Naquele ano, a gravadora Idéia Livre produziu um LP em homenagem a Paulo da Portela, no qual interpretou em dueto com Cristina Buarque a faixa "Quem espera sempre alcança".
Em 1990, Cristina Buarque gravou "Marcha da saideira" (Mauro Duarte, Cristina Buarque e Lefê) para o disco "Bloco Carnavalesco Simpatia É Quase Amor - 5 anos de samba em Ipanema", e, em 1994, Cristina Buarque relançou o LP "Resgate", originalmente gravado em 1990 para o mercado japonês. Foram incluídas neste LP as músicas "Volta para a minha companhia", "Violão amigo" (c/ Walter Nunes), "Eu pensei" (Délcio de Carvalho) e "Eu vou embora", as quatro músicas cantadas por Cristina Buarque e Walter Alfaiate. No mesmo disco, Cristina e Paulo César Pinheiro interpretaram "Carioca da gema" (c/ Paulo César Pinheiro).
Em 1994, foi lançado pela gravadora Saci o CD "Homenagem a Mauro Duarte", reunindo gravações suas e de outros cantores interpretando suas músicas, entre eles Paulinho da Viola que cantou de autoria do homenageado as faixas "Cuidado, teu orgulho te mata", "Foi demais", "Lamentação" e "Reclamação", esta última um dueto de Paulinho da Viola e Mauro Duarte. No ano seguinte, Paulo César Pinheiro produziu um disco-homenagem a Clara Nunes, "Clara Nunes Com vida", no qual foi incluída a música "Menino Deus", acrescida da voz de Emílio Santiago.
No ano 2000, Alcione interpretou de sua autoria "Menino Deus" e "Canto das três raças", ambas em parceria com Paulo César Pinheiro, no disco "Claridade", homenagem à Clara Nunes. No ano posterior, Elton Medeiros interpretou "A maioria sem nenhum", parceria de ambos, no disco "1º Compasso", coletânea de vários artistas lançada pelo selo Biscoito Fino.
No ano de 2002 foi lançado o disco "Clássicos do samba" (Elaine Faria, Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Jamelão). No CD Eliane Faria interpretou "Portela na avenida" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, Renato Braz lançou o CD "Quixote", no qual interpretou de sua autoria "Canto das três raças" (c/ Paulo César Pinheiro).
Em 2003, Walter Alfaiate lançou o CD "Samba na medida" (gravadora CPC-Umes), disco no qual incluiu "A paixão e a jura" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Isso um dia tem que se acabar" (c/ Noca da Portela) e Noca da Portela incluiu "Alegria continua" e "Sonho de criança", parceria de ambos, no disco "Noca da Portela - 51 anos de samba". Ainda em 2003, Walter Alfaiate, Noca da Portela e Elton Medeiros, prestaram homenagem ao amigo sambista em show no Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, centro do Rio de Janeiro e Eliane Faria, no disco "Alma feminina", regravou "Menino Deus". Neste mesmo ano, Renato Braz regravou "Menino Deus" e Elton Medeiros "Lama", ambas no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes".
No ano de 2005 Walter Alfaiate lançou, pelo selo paulista CPC-Umes, um CD em sua homenagem, somente com composições do sambista. No CD o parceiro incluiu várias composições inéditas cedidas por Cristina Buarque e Paulo César Pinheiro, além de seis parcerias de Walter e Mauro. Entre as músicas incluídas destancam-se "Nossos esforços" (c/ Paulo César Pinheiro), "Fonte dos amores" (c/ Walter Alfaiate e Wilson Moreira), "Lenha na fogueira" (c/ Paulo César Pinheiro), "Arroz e feijão" (c/ Walter Alfaiate), "Vila" (c/ Paulo César Pinheiro) e ainda "Vem ver, João" e "Jeito do cacimbo", além da única não inédita, "Falsa euforia", anteriormente gravada pelo grupo Família Roitman.
Em 2008 Cristina Buarque e o grupo Samba de Fato (Pedro Amorim: Bandolim; Alfredo Del Penho: Violão de 7; Paulinho Dias e Pedro Miranda; pecussão e vozes) lhe prestaram homenagem lançando o CD "O samba informal de Mauro Duarte" (Deckdisc). No disco foram incluídas "Falou demais" (c/ João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e várias parcerias com Paulo César Pinheiro, entre elas "Lenha na fogueira", "Reza, meu bem", "Samba de botequim" e "Sublime primavera" (interpretada por Paulo César Pinheiro no CD). Também foram incluídas no discos, parcerias de Mauro Duarte com Élton Medeiros, Walter Alfaiate e Maurício Tapajós.
Dentre suas composições gravadas por Clara Nunes, que se tornaram sucessos da cantora, constam ainda "Brasil mestiço", "Serrinha", "Menino Deus", "Meu sapato já furou", "Tributo aos Orixás", "Perdão" e "Portela na avenida".
Entre seus parceiros estão Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Noca da Portela, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho, Carlinhos Vergueiro, Rubem Tavares, Lefê e Cristina Buarque.
Suas músicas foram gravadas por vários artistas da MPB: "Maria das Dores" (MPB4); "A maioria sem nenhum" (Elton Medeiros); "Se o carnaval chegar" (Cyro Monteiro, Doris Monteiro, Os Cinco Crioulos); "Quanta dor" (Os Cinco Crioulos); "Lamentação" (Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, Germano Batista) e "Sons de mim" (Elza Soares), "Falsa euforia" (Família Roitman), "Sapato mole" (Quarteto em Cy), "Nunca mais" (Roberto Ribeiro), entre outros.
Germano Mathias (Germano Mathias)
2/6/1934 São Paulo, SP
Germano Mathias’ Ginga no Asfalto DVD
Sporting his eternal porkpie hat, owl glasses, and tropical shirts, the paulistano sambista Germano Mathias, born in 1934, gives not a hint of his youthful good looks. But don’t let that fool you into thinking he’s past his prime. He may not be able to rise to the amazing dancing feats of his twenties, but he can still hoof it with the best of them. And when it comes to singing syncopated samba, playing mouth cuíca or trombone, and drumming on a metal can lid, Germano can’t be beat.
His new DVD, Ginga no Asfalto (not to be confused with his 1962 LP of the same title, reissued several years ago in the CD series Odeon 100 Anos), offers a good dose of all the above. Germano sings 16 of his best-known songs, talks about his life in music, revisits his childhood street, shows old photos, and gives us a glimpse of the astonishing dancing prowess of his youth in clips from two 1950s movies.
The musical numbers were shot on stage (without an audience), where Germano is accompanied by the likes of Guilherme Vergueiro (piano & musical direction), Raul de Souza (trombone), Osvaldinho da Cuíca and his conjunto, Luizinho 7 cordas, Bocato, Alex Buck, and Quinteto em Branco e Preto. - Daniella Thompson
Germano Mathias (Germano Mathias)
2/6/1934 São Paulo, SP
Cantor. Compositor.
Nasceu no bairro paulista de Barra Funda.
Ainda menino, participava das rodas de samba dos engraxates da Praça da Sé e outras do centro de São Paulo como Praça João Mendes e Praça Clóvis Bevilacqua.
Em 1951 passou a integrar a Escola de Samba Rosas Negras e, logo depois, transferiu-se para a Escola de Samba Lavapés.
Iniciou a carreira profissional cantando no programa de calouros na Rádio Tupi paulista "À procura de um astro". A partir de então, demonstrou seu estilo sincopado de interpretar, utilizando uma lata de graxa niquelada para marcar o ritmo da música. A apresentação rendeu-lhe um contrato com a Rádio Tupi, que registrou em sua carteira "Cantor e executante de instrumentos exóticos".
Gravou o primeiro disco em 1956, no qual incluiu uma composição sua em parceria com Doca, o samba "Minha nega na janela", lançado pela gravadora Polydor.
Em 1957, gravou "A situação do escurinho", de Aldacir Louro e Padeirinho, e "Falso rebolado", de Jorge Costa e Venâncio (Polydor). No mesmo ano lançou, pela mesma etiqueta, o primeiro LP intitulado "Germano Matias, o sambista diferente", com o qual recebeu os prêmios "Roquete Pinto" e "Guarani".
No ano de 1958, gravou um de seus sucessos, o samba "Guarde a sandália dela" (RGE), parceria com Sereno, que mais tarde receberia versão da dupla Jair Rodrigues/Elis Regina.
Lançou em 1959 a música "Malandro de araque", de F. M. Cabral e Rafael Gentil, sátira à onda das lambretas (a que os rapazes da classe média aderiram em peso) que invadiu São Paulo e Rio de Janeiro no fim da década de 1950.
Em 1960 transferiu-se para as Emissoras Unidas (Rádio e TV Record de São Paulo).
Lançou em 1961 o samba "Malvadeza Durão", de Zé Keti, pela RGE. No ano seguinte, transferiu-se para a gravadora Odeon, pela qual lançou um disco 78 rpm com as faixas "Baile do risca-faca" e "Bonitona do primeiro andar", ambas de autoria de Jorge Costa.
Em 1964 foi contratado pela gravadora Phillips, onde gravou dois sambas de Zé Kéti: "Nega Dina" e "O assalto".
No ano de 1965 assinou contrato com a TV Record e no ano seguinte, lançou novo disco pela RGE, contendo a música "História de um valente", de Nelson Cavaquinho e José Ribeiro Souza.
Em 1967 transferiu-se para a TV Globo de São Paulo, na qual apresentou um programa intitulado "Nosso ritmo é sucesso".
Teve ainda músicas gravadas pelas etiquetas Cantagalo, Chantecler, CID e Beverly, tendo gravado cerca de 20 discos entre 78 rpm, compactos e LPs.
Em 1999, ao lado de Osvaldinho da Cuíca, Aldo Bueno e Thobias da Vai Vai, participou do CD "História do samba paulista", do selo CPC-Umes, lançado na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo.
No ano de 2002 lançou pela gravadora Atração o CD "Talento de bamba". Deste disco também participaram Oswaldinho da Cuíca, o trombonista Bocato e Isaias do Bandolim.
Em 2003 fez diversos lançamentos do CD "Talento de bamba", apresentando-se em show no Ópera de São Paulo (SP) e no Sindicato dos Metalúrgicos, da cidade de Santos, acompanhado da roda de samba Ouro Verde F.C. Neste mesmo ano de 2003, ao lado de Bezerra da Silva, apresentou-se no Sesc Interlagos. Na ocasião, o show foi transmitido ao vivo para o programa "Bem Brasil", da TV Cultura de São Paulo.
No ano de 2004 lançou o CD "Talento do samba", no Sesc da Vila Mariana e ainda, acompanhado pelo grupo Quinteto em Branco e Preto, participou doprojeto "Brasil de Todos os Sambas", no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 2005 lançou o CD "Tributo a Caco Velho", compositor gaúcho radicado em São Paulo, do qual sempre confessou ser a sua principal influência. No disco interpretou "Meu fraco é mulher" e outras composições do homenageado em parceria com o também gaúcho Lupicínio Rodrigues. Neste mesmo ano, ao lado de Juraíldes da Cruz e Alfredo Del Penho, participou do "Projeto Pixinguinha", fazendo o show inaugural no Auditório Radamés Gnáttalli, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Logo depois o trio saiu em turnê por várias cidades do país.
Silas Rodrigues (SILAS RODRIGUES CHAVES)
02/06/1961, Goiânia, Goiás, Brazil
http://www.blogger.com/www.myspace.com/silasrodrigues
Born into a musical family, Silas Rodrigues already sang and accompanied himself with the acoustic guitar when nine years old. His brother João Garoto, also an acclaimed acoustic guitar player, incentivated Silas to continue to develop his musical talents. From an early age Silas frequented “Rodas de Choro” ( this is normally an informal gathering of musicians who would meet up to play the specific Brazilian Choro style music), and had in these samba rhythms his initiation into his musical journey. Chico Buarque, Caetano and Milton Nascimento had definitive, and strong influence on his development of musical styles. In Rio De Janeiro work as arranger and producer.
Silas Rodrigues (SILAS RODRIGUES CHAVES)
02/06/1961, Goiânia, Goiás, Brasil
http://www.blogger.com/www.myspace.com/silasrodrigues
Compositor. Cantor. Instrumentista (violonista, guitarrista e percussionista).
Co Começou a tocar violão aos nove anos de Idade, em Goiânia. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Escola de Música Villa-Lobos e passou a trabalhar como produtor e arranjador, divulgando suas composições em shows pela cidade.
Em 1983, participou, como guitarrista, do disco “Beijo de morango”, do cantor e compositor Cacau da Bahia.
Em 1997, composições de sua autoria foram registradas pela cantora Myria Awada no CD “Idéia fixa”, no qual atuou também como produtor e instrumentista, além de cantar a canção “Magda”. Fez a direção musical e participou dos shows de lançamento do disco.
Lançou, em 2003, o CD “Alma feminina”, contendo suas canções “Não diz que não” e a faixa-título, ambas com Carlos Brandão, “Estrelas da manhã”, “Samba da busca” (c/ Raimundo Alberto), “Sem fim (pra Ro)”, “O menino e o rio (pro Nil)”, “De como seria” (c/ Amaury de Lima), “Silos” (c/ Raimundo Alberto), “Sentimento blue” e “Victória”, além de “San Vicente” (Milton Nascimento e Fernando Brant) e “Nova ilusão (pro Quietim)” (Pedro Caetano e Claudionor Cruz). O disco contou com a participação especial de Victor Biglione (guitarra e violão na faixa “Sem fim (pra Rô)”) e Claudio Nucci (voz, na faixa “O menino e o rio (pro Nil)”).
Ivânia Catarina (Ivânia do Nascimento Catarino)
2/6/1973 Belo Horizonte, MG
http://www.blogger.com/www.myspace.com/ivaniacatarinacarlosgomes
Ivania Catarina,a well known Brazilian singer and composer, studied musical performing with the opera singer Eladio Perez Gonzalez. She made known in 1992, working in cultural programs. After that, she begins as a self-taught, mixing and merge, melodic and rhythms styles, going from rock country to tune, the Brazilian waltz and ballad, among others. Ivania was awarded in the "Viña Del Mar Song Festival 200", as "The best Interpreter".
Ivânia Catarina (Ivânia do Nascimento Catarino)
2/6/1973 Belo Horizonte, MG
http://www.blogger.com/www.myspace.com/ivaniacatarinacarlosgomes
Cantora. Compositora.
O pai, José Delfino, tocava violão.
Irmã do cantor Vander Lee (Vanderly Catarina), compositor com sucessos gravados por Rita Ribeiro ('Românticos' e 'Contra o tempo'), Gal Costa ('Onde Deus possa me ouvir'), entre outros. Cursou a Faculdade de Pedagogia do Instituto de Educação de Minas Gerais.
Estudou canto com Eládio Pérez-González, na Fundação de Educação Artística.
Sua primeira apresentação foi em uma festa infantil, levada pelo irmão.
Em 1992 venceu seu primeiro festival.Gravou vários jingles. No ano seguinte, participou do Festival de Tatuí, em São Paulo, classificando-se em 4º lugar com a música "Casarão", de autoria de Eugênio Gomez e Zé da Muxibenta.
Participou de diversos festivais e em um deles conheceu o violonista, cantor e compositor paulista Carlos Gomes, com o qual iniciou dupla.
Em 1997, em parceria com Carlos Gomes, lançou o CD "Sabor de pecado". No disco, só com composições da dupla, contou com a participação do sanfoneiro Dominguinhos na faixa "Lua". Foram incluídas, entre outras, "Bioretrospectiva", "Poranduba", "Quemelém", "Visões", "Descaminhos" e "Aos moinhos de Holanda", além da faixa-título. Nesse mesmo ano, participou do Festival de Tatuí (SP), obtendo as seguintes colocações: 2º lugar com a composição "Marialice", de autoria de Eugênio Gomez e Titto Neto, e 4º Lugar com a música "Feliz", em parceria com Carlos Gomes.
No ano de 1999, a convite do compositor José Carlos Costa Netto, o disco foi relançado com o nome de "Poranduba", pelo selo Dabliú Discos.
Em 2001 a dupla foi convidada para representar o Brasil no "XLII Festival Internacional da Canção de Viña Del Mar", no Chile, um dos maiores e mais tradicionais das Américas. Com a música "Feliz", de autoria da dupla, ganhou o prêmio "Gaviota de Plata" de "Melhor Intérprete".
Em 2002 obteve o 1º lugar e o prêmio de "Melhor Intérprete", com a música "Lágrima" (Carlos Gomes), no Festival de Tatuí(SP).
Em 2003 lançou o CD "Ivânia Catarina", que contou com a participação de Vander Lee na faixa "Contra o tempo", de autoria do irmão. No disco interpretou "Ausência" (c/ Pedrinho Callado), "Cinderela", "Televisão" e "Feliz", as três em parceria com Carlos Gomes. No disco foram incluídas "Marialice" (Eugênio Campos e Tito Tupyá Netto) e ainda "Lá, Iá Jesuína", "Quase um choro" e "Doendo de saudade", todas de autoria de Carlos Gomes.
No ano de 2005 fez participação especial na faixa "Não tenha pressa", no disco "Naquele verbo agora", do irmão Vander Lee.
Fabrizio Moretti
02/06/1980 Rio de Janeiro, Brazil
Moretti was born on June 2, 1980 in Rio de Janeiro, Brazil to an Italian father and a Brazilian mother. He and his family moved to New York City when he was 4 years old, and had plans to stay there only for three years, but in the end they stayed for seventeen. In an interview for a Brazilian website, Leo Moretti, Fabrizio's brother, stated that even after all this time living in the States, they always felt like foreigners, considering themselves as Brazilians and always strongly identified with their Brazilian roots.
As a teenager, Fabrizio attended the Dwight School with fellow band members Nick Valensi and Julian Casablancas.
Moretti dated Drew Barrymore from April 2002 until January 2007, after they met backstage during a Strokes concert. Rumors of engagement arose several times, but the wedding never happened. In an interview, Moretti once stated that he believes "marriage is not anything that will secure the future of your relationship,” and therefore plans to "never get married". He is currently dating fellow musician Binki Shapiro.
Moretti is also an enthusiastic artist; he has multiple examples of his artworks at The Strokes' website, including a portrait of fellow bandmate Nick Valensi.
His parents and brother live in Rio de Janeiro, Brazil and he visits them twice a year.
Moretti is now working on a side project during The Strokes' break called Little Joy.
He plays drums for the hip hop artist Har Mar Superstar in his live shows.
Fabrizio Moretti is the drummer of American alternative rock band The Strokes. Fabrizio’s side project with Rodrigo Amarante of Los Hermanos and Binki Shapiro, entitled “Little Joy” debuted this fall on Rough Trade Records in which he has proven himself to be a multi-instrumentalist. The self-titled record was released on November 4 through Rough Trade Records worldwide.
He played drums on "Dream Cars" on the 2008 album Stainless Style by Neon Neon.
Fabrizio Moretti
02/06/1980 Rio de Janeiro, Brazil
Fabrizio Moretti (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1980) é um baterista ítalo-brasileiro radicado nos Estados Unidos da América.
Nascido no Brasil, sua família radicou-se nos Estados Unidos quando tinha quatro anos de idade. Ele é filho de um italiano com uma brasileira. É o baterista da banda de rock The Strokes.
Ele é co-fundador da Judi Foundation(que hoje ja não funciona mais), uma fundação sem fins lucrativos de incentivo à prevenção e pesquisa sobre diabetes juvenil, especialmente uma forma da doença conhecida como LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults).
Em 2006 o baterista ganhou uma mensagem de amor de página inteira em um jornal norte-americano feita por Drew Barrymore, sua ex namorada. Fabrizio namorou Drew durante 5 anos, desde 2002 até Janeiro de 2007.
Atualmente, mantém um projeto paralelo ao The Strokes, em parceria com Rodrigo Amarante (guitarrista e vocalista da banda Los Hermanos, que se encontra em recesso por tempo indeterminado), chamado Little Joy.
Mauro Duarte (Mauro Duarte de Oliveira)
2/6/1930 Matias Barbosa, MG
26/8/1989 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Cantor. Ator.
Em 1933, mudou-se com a família para o bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
Trabalhou como bancário e ourives.
Desde cedo freqüentou os blocos carnavalescos de Botafogo e adjacências, como compositor e ritmista, fazendo parte do núcleo de sambista do bairro.
Em 1947 conheceu Walter Alfaiate (Walter Nunes) no campo do Fluminense, após uma partida de futebol no qual os dois, Botafoguistas, presenciaram a derrota do alvinegro. Por essa época, conheceu também outros compositores do bairro e fez parte da geração que incluía, além de Walter Alfaiate, Mical, Zorba Devagar, Niltinho Tristeza, geração que viria a influenciar outro jovem compositor, também de Botafogo, Paulinho da Viola.
Aos 15 pertencia à Ala de Compositores do Bloco Mocidade Alegre de Botafogo, no qual atuava também como ritimista. Por essa época, Walter Alfaiate o levou também para participar de outros blocos: Bloco do Funil e Foliões de Botafogo.
Tinha o apelido de Mauro Bolacha, devido a seu rosto arredondado.
Integrou a Ala de Compositores da Escola de Samba Império Serrano, Portela e da Tradição.
Como ator, participou dos filmes "Coração de Ouro", baseado na composição homônima de Elton Medeiros e Joacyr Santana e do filme "O Homem Nu", baseado na crônica de Fernando Sabino.
Em dezembro de 1998, por iniciativa do vereador Eliomar Coelho, fo criada a praça Mauro Duarte, em Botafogo. A praça situa na confluência das ruas São Manuel e Fernandes Guimarães com decreto nº 20856 de 11 de dezembro de 2001 por César Maia, prefeito da cidade do Rio de Janeiro na época.
Em 1960 Miltinho interpretou "Palavra", sua primeira música gravada. Por essa época, ao lado de Jair do Cavaquinho, entre outros, participou do show "A hora e a vez do samba".
Com a composição "Culpas e desenganos" (c/ Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho) participou do "1º Festival de Juiz de Fora", em 1966.
Participou também do grupo de samba Os Autênticos, entre os anos de 1966 e 1968, integrado ainda por Noca da Portela, Adélcio Carvalho, Eli Campos e Walter Alfaiate.
Em 1967, substituindo Paulinho da Viola, passou a integrar o conjunto Os Cinco Crioulos, ao lado de Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro, Nelson Sargento e Jair do Cavaquinho. O grupo gravou três LPs pela Odeon entre os anos de 1967 e 1969, fazendo shows de lançamento por vários estados.
No ano de 1968, no LP "Samba na madrugada", de Paulinho da Viola e Elton Medeiros, foi incluída "A maioria sem nenhum", de sua autoria em parceria com Elton Medeiros. Neste mesmo ano de 1968 participou como convidado do show "Mudando de conversa" (Conjunto Rosa de Ouro, Clementina de Jesus, Cyro Monteiro e Nora Ney) do qual foi gerado o LP ao vivo. No disco, ao lado de Elton Medeiros e Cyro Monteiro, interpretou "Se o carnaval acabar", parceria com Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho.
Em 1970, Elizete Cardoso gravou "Lamentação", de sua autoria, para ser lançada no carnaval. Neste mesmo ano, Paulinho da Viola regravou a composição. Ainda em 1970, conheceu Clara Nunes que viria a ser a principal intérprete. No ano seguinte, Paulinho da Viola gravou "Reclamação", parceria de ambos e "Cuidado, teu orgulho te mata", parceria com Walter Nunes, depois conhecido como Walter Alfaiatte.
No ano de 1972 entrou para a Ala de Compositores da Portela.
A cantora Eliana Pittman, em 1974, gravou "Motivação", (c/ Noca da Portela). No mesmo ano, o grupo MPB 4 interpretou "A alegria continua", também em parceria com Noca da Portela. Ataulpho Alves Júnior gravou "Isso tem que acabar" (c/ Noca da Portela) e Clara Nunes interpretou duas composições suas: "Meu sapato já furou" (c/ Elton Medeiros) e "Menino Deus" (c/ Paulo César Pinheiro), ambas, sucessos imediatos da cantora. Ainda em 1974, Elizete Cardoso interpretou "Pra quê, afinal?" (c/ Adélson Carvalho) no LP "Mulata maior".
No ano de 1976 Clara Nunes, no LP "Clara" interpretou "Canto das três raças" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Lama". Sobre a composição "Lama" Paulo César Pinheiro escreveu um comentário no encarte do mesmo LP: "Há muitos anos o Mauro cruzou com o Ataulfo Alves num botequim de Botafogo e mostrou esse samba ao mestre a fim de uma gravação sua. Ataulfo botou aquela mão enorme que ele tinha no ombro do malandro e disse: - ô mulato, o samba é grande. Mas vou te ser honesto. Se eu gravar, vão dizer que é meu. E ninguém vai falar de você. Mas garanto que um dia você grava. Ninguém vai desperdiçar uma maravilha dessa".
Em 1977, no LP "As forças da natureza", Clara Nunes interpretou "Perdão" (c/ Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, no LP "Espelho", João Nogueira incluiu "Desengano", parceria de ambos, e "Samba do amor", esta última em parceria com João Nogueira e Gisa Nogueira. No ano seguinte, Vania Carvalho (irmã de Beth Carvalho) regravou "Lamentação" e João Nogueira gravou "Bate boca" (c/ Walter Nunes), no disco "Vida boemia".
No ano de 1979, no disco "Esperança", Clara Nunes gravou "Contentamento" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, no LP "Zumbido", Paulinho da Viola interpretou "Foi demais", parceria de ambos.
Em 1980, foi a vez de Noca da Portela no disco "Mãos dadas", regravar "A alegria continua". No mesmo ano, Clara Nunes incluiu no LP "Brasil mestiço" as composições "Coração em chamas" (c/ Elton Medeiros) e "Brasil mestiço, santuário da fé" (c/ Paulo César Pinheiro). A mesma cantora, em 1981, gravou com a participação especial da Velha-Guarda da Portela, a composição "Portela na avenida" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Coroa de areia" (c/ Paulo César Pinheiro). Ainda neste ano, Paulinho da Viola gravou "A M O R amor", parceria com Walter Nunes.
Em 1982, Clara Nunes gravou "Serrinha" (c/ Paulo César Pinheiro), no LP "Nação". No ano seguinte, Alcione, no disco "Alma & corações", interpretou, de sua autoria com Paulo César Pinheiro e João Nogueira, "Um ser de luz", e em 1984, "Mangueira Estação Primeira" (c/ Paulo César Pinheiro).
No ano de 1985, gravou com Cristina Buarque um LP independente, "Cristina e Mauro Duarte", pelo Selo Coomusa (Cooperativa Mista dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro), que contou várias músicas suas em parceria com Carlinhos Vergueiro, além de "A alegria continua", com Noca da Portela e outras em parceria com Maurício Tapajós, Walter Nunes e Paulo César Pinheiro. Também foi registrada nesse LP a única música de Paulo César Pinheiro em que a letra não é do poeta, e sim de Mauro Duarte, "Reserva de domínio". Constou ainda, neste disco, uma parceria com Cristina Buarque, interpretada por ela, "Deixa eu viver na orgia". No mesmo ano, a cantora Alcione gravou o LP "Fogo da vida", no qual incluiu "Academia do Salgueiro" (c/ Paulo César Pinheiro). Ainda em 1985, ao lado de Chico Buarque, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, João Bosco, Toquinho e Cristina Buarque, entre outros, participou do disco "Flores em vida", produzido por Carlinhos Vergueiro em homenagem a Nelson Cavaquinho, com lançamento na quadra da Mangueira. Por essa época, fez turnê nacional para lançamento do disco com Cristina Buarque e internacional, na qual a dupla apresentou-se em Moçambique e Nicaragua, neste último país, a dupla apresentou-se também com a cantora Miúcha.
Em 1987, gravou um compacto duplo ao lado de Cristina Buarque, no qual interpretaram "Resgate" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro). No mesmo ano, Alcione interpretou "Imperatriz Leopoldinense" (c/ Paulo César Pinheiro) e, no ano seguinte, "União da Ilha do Governador", da mesma dupla. Ainda em 1988, em parceria com Paulo César Pinheiro, compôs o samba-enredo que a Tradição desfilou naquele ano.
Em 1989, a gravadora EMI/Odeon produziu uma coletânea de sucessos da cantora Clara Nunes, na qual foram incluídas Canto das três raças" e "Portela na avenida", ambas em parceria com Paulo César Pinheiro. Naquele ano, a gravadora Idéia Livre produziu um LP em homenagem a Paulo da Portela, no qual interpretou em dueto com Cristina Buarque a faixa "Quem espera sempre alcança".
Em 1990, Cristina Buarque gravou "Marcha da saideira" (Mauro Duarte, Cristina Buarque e Lefê) para o disco "Bloco Carnavalesco Simpatia É Quase Amor - 5 anos de samba em Ipanema", e, em 1994, Cristina Buarque relançou o LP "Resgate", originalmente gravado em 1990 para o mercado japonês. Foram incluídas neste LP as músicas "Volta para a minha companhia", "Violão amigo" (c/ Walter Nunes), "Eu pensei" (Délcio de Carvalho) e "Eu vou embora", as quatro músicas cantadas por Cristina Buarque e Walter Alfaiate. No mesmo disco, Cristina e Paulo César Pinheiro interpretaram "Carioca da gema" (c/ Paulo César Pinheiro).
Em 1994, foi lançado pela gravadora Saci o CD "Homenagem a Mauro Duarte", reunindo gravações suas e de outros cantores interpretando suas músicas, entre eles Paulinho da Viola que cantou de autoria do homenageado as faixas "Cuidado, teu orgulho te mata", "Foi demais", "Lamentação" e "Reclamação", esta última um dueto de Paulinho da Viola e Mauro Duarte. No ano seguinte, Paulo César Pinheiro produziu um disco-homenagem a Clara Nunes, "Clara Nunes Com vida", no qual foi incluída a música "Menino Deus", acrescida da voz de Emílio Santiago.
No ano 2000, Alcione interpretou de sua autoria "Menino Deus" e "Canto das três raças", ambas em parceria com Paulo César Pinheiro, no disco "Claridade", homenagem à Clara Nunes. No ano posterior, Elton Medeiros interpretou "A maioria sem nenhum", parceria de ambos, no disco "1º Compasso", coletânea de vários artistas lançada pelo selo Biscoito Fino.
No ano de 2002 foi lançado o disco "Clássicos do samba" (Elaine Faria, Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Jamelão). No CD Eliane Faria interpretou "Portela na avenida" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, Renato Braz lançou o CD "Quixote", no qual interpretou de sua autoria "Canto das três raças" (c/ Paulo César Pinheiro).
Em 2003, Walter Alfaiate lançou o CD "Samba na medida" (gravadora CPC-Umes), disco no qual incluiu "A paixão e a jura" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Isso um dia tem que se acabar" (c/ Noca da Portela) e Noca da Portela incluiu "Alegria continua" e "Sonho de criança", parceria de ambos, no disco "Noca da Portela - 51 anos de samba". Ainda em 2003, Walter Alfaiate, Noca da Portela e Elton Medeiros, prestaram homenagem ao amigo sambista em show no Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, centro do Rio de Janeiro e Eliane Faria, no disco "Alma feminina", regravou "Menino Deus". Neste mesmo ano, Renato Braz regravou "Menino Deus" e Elton Medeiros "Lama", ambas no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes".
No ano de 2005 Walter Alfaiate lançou, pelo selo paulista CPC-Umes, um CD em sua homenagem, somente com composições do sambista. No CD o parceiro incluiu várias composições inéditas cedidas por Cristina Buarque e Paulo César Pinheiro, além de seis parcerias de Walter e Mauro. Entre as músicas incluídas destancam-se "Nossos esforços" (c/ Paulo César Pinheiro), "Fonte dos amores" (c/ Walter Alfaiate e Wilson Moreira), "Lenha na fogueira" (c/ Paulo César Pinheiro), "Arroz e feijão" (c/ Walter Alfaiate), "Vila" (c/ Paulo César Pinheiro) e ainda "Vem ver, João" e "Jeito do cacimbo", além da única não inédita, "Falsa euforia", anteriormente gravada pelo grupo Família Roitman.
Em 2008 Cristina Buarque e o grupo Samba de Fato (Pedro Amorim: Bandolim; Alfredo Del Penho: Violão de 7; Paulinho Dias e Pedro Miranda; pecussão e vozes) lhe prestaram homenagem lançando o CD "O samba informal de Mauro Duarte" (Deckdisc). No disco foram incluídas "Falou demais" (c/ João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e várias parcerias com Paulo César Pinheiro, entre elas "Lenha na fogueira", "Reza, meu bem", "Samba de botequim" e "Sublime primavera" (interpretada por Paulo César Pinheiro no CD). Também foram incluídas no discos, parcerias de Mauro Duarte com Élton Medeiros, Walter Alfaiate e Maurício Tapajós.
Dentre suas composições gravadas por Clara Nunes, que se tornaram sucessos da cantora, constam ainda "Brasil mestiço", "Serrinha", "Menino Deus", "Meu sapato já furou", "Tributo aos Orixás", "Perdão" e "Portela na avenida".
Entre seus parceiros estão Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Noca da Portela, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho, Carlinhos Vergueiro, Rubem Tavares, Lefê e Cristina Buarque.
Suas músicas foram gravadas por vários artistas da MPB: "Maria das Dores" (MPB4); "A maioria sem nenhum" (Elton Medeiros); "Se o carnaval chegar" (Cyro Monteiro, Doris Monteiro, Os Cinco Crioulos); "Quanta dor" (Os Cinco Crioulos); "Lamentação" (Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, Germano Batista) e "Sons de mim" (Elza Soares), "Falsa euforia" (Família Roitman), "Sapato mole" (Quarteto em Cy), "Nunca mais" (Roberto Ribeiro), entre outros.
Germano Mathias (Germano Mathias)
2/6/1934 São Paulo, SP
Germano Mathias’ Ginga no Asfalto DVD
Sporting his eternal porkpie hat, owl glasses, and tropical shirts, the paulistano sambista Germano Mathias, born in 1934, gives not a hint of his youthful good looks. But don’t let that fool you into thinking he’s past his prime. He may not be able to rise to the amazing dancing feats of his twenties, but he can still hoof it with the best of them. And when it comes to singing syncopated samba, playing mouth cuíca or trombone, and drumming on a metal can lid, Germano can’t be beat.
His new DVD, Ginga no Asfalto (not to be confused with his 1962 LP of the same title, reissued several years ago in the CD series Odeon 100 Anos), offers a good dose of all the above. Germano sings 16 of his best-known songs, talks about his life in music, revisits his childhood street, shows old photos, and gives us a glimpse of the astonishing dancing prowess of his youth in clips from two 1950s movies.
The musical numbers were shot on stage (without an audience), where Germano is accompanied by the likes of Guilherme Vergueiro (piano & musical direction), Raul de Souza (trombone), Osvaldinho da Cuíca and his conjunto, Luizinho 7 cordas, Bocato, Alex Buck, and Quinteto em Branco e Preto. - Daniella Thompson
Germano Mathias (Germano Mathias)
2/6/1934 São Paulo, SP
Cantor. Compositor.
Nasceu no bairro paulista de Barra Funda.
Ainda menino, participava das rodas de samba dos engraxates da Praça da Sé e outras do centro de São Paulo como Praça João Mendes e Praça Clóvis Bevilacqua.
Em 1951 passou a integrar a Escola de Samba Rosas Negras e, logo depois, transferiu-se para a Escola de Samba Lavapés.
Iniciou a carreira profissional cantando no programa de calouros na Rádio Tupi paulista "À procura de um astro". A partir de então, demonstrou seu estilo sincopado de interpretar, utilizando uma lata de graxa niquelada para marcar o ritmo da música. A apresentação rendeu-lhe um contrato com a Rádio Tupi, que registrou em sua carteira "Cantor e executante de instrumentos exóticos".
Gravou o primeiro disco em 1956, no qual incluiu uma composição sua em parceria com Doca, o samba "Minha nega na janela", lançado pela gravadora Polydor.
Em 1957, gravou "A situação do escurinho", de Aldacir Louro e Padeirinho, e "Falso rebolado", de Jorge Costa e Venâncio (Polydor). No mesmo ano lançou, pela mesma etiqueta, o primeiro LP intitulado "Germano Matias, o sambista diferente", com o qual recebeu os prêmios "Roquete Pinto" e "Guarani".
No ano de 1958, gravou um de seus sucessos, o samba "Guarde a sandália dela" (RGE), parceria com Sereno, que mais tarde receberia versão da dupla Jair Rodrigues/Elis Regina.
Lançou em 1959 a música "Malandro de araque", de F. M. Cabral e Rafael Gentil, sátira à onda das lambretas (a que os rapazes da classe média aderiram em peso) que invadiu São Paulo e Rio de Janeiro no fim da década de 1950.
Em 1960 transferiu-se para as Emissoras Unidas (Rádio e TV Record de São Paulo).
Lançou em 1961 o samba "Malvadeza Durão", de Zé Keti, pela RGE. No ano seguinte, transferiu-se para a gravadora Odeon, pela qual lançou um disco 78 rpm com as faixas "Baile do risca-faca" e "Bonitona do primeiro andar", ambas de autoria de Jorge Costa.
Em 1964 foi contratado pela gravadora Phillips, onde gravou dois sambas de Zé Kéti: "Nega Dina" e "O assalto".
No ano de 1965 assinou contrato com a TV Record e no ano seguinte, lançou novo disco pela RGE, contendo a música "História de um valente", de Nelson Cavaquinho e José Ribeiro Souza.
Em 1967 transferiu-se para a TV Globo de São Paulo, na qual apresentou um programa intitulado "Nosso ritmo é sucesso".
Teve ainda músicas gravadas pelas etiquetas Cantagalo, Chantecler, CID e Beverly, tendo gravado cerca de 20 discos entre 78 rpm, compactos e LPs.
Em 1999, ao lado de Osvaldinho da Cuíca, Aldo Bueno e Thobias da Vai Vai, participou do CD "História do samba paulista", do selo CPC-Umes, lançado na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo.
No ano de 2002 lançou pela gravadora Atração o CD "Talento de bamba". Deste disco também participaram Oswaldinho da Cuíca, o trombonista Bocato e Isaias do Bandolim.
Em 2003 fez diversos lançamentos do CD "Talento de bamba", apresentando-se em show no Ópera de São Paulo (SP) e no Sindicato dos Metalúrgicos, da cidade de Santos, acompanhado da roda de samba Ouro Verde F.C. Neste mesmo ano de 2003, ao lado de Bezerra da Silva, apresentou-se no Sesc Interlagos. Na ocasião, o show foi transmitido ao vivo para o programa "Bem Brasil", da TV Cultura de São Paulo.
No ano de 2004 lançou o CD "Talento do samba", no Sesc da Vila Mariana e ainda, acompanhado pelo grupo Quinteto em Branco e Preto, participou doprojeto "Brasil de Todos os Sambas", no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 2005 lançou o CD "Tributo a Caco Velho", compositor gaúcho radicado em São Paulo, do qual sempre confessou ser a sua principal influência. No disco interpretou "Meu fraco é mulher" e outras composições do homenageado em parceria com o também gaúcho Lupicínio Rodrigues. Neste mesmo ano, ao lado de Juraíldes da Cruz e Alfredo Del Penho, participou do "Projeto Pixinguinha", fazendo o show inaugural no Auditório Radamés Gnáttalli, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Logo depois o trio saiu em turnê por várias cidades do país.
Silas Rodrigues (SILAS RODRIGUES CHAVES)
02/06/1961, Goiânia, Goiás, Brazil
http://www.blogger.com/www.myspace.com/silasrodrigues
Born into a musical family, Silas Rodrigues already sang and accompanied himself with the acoustic guitar when nine years old. His brother João Garoto, also an acclaimed acoustic guitar player, incentivated Silas to continue to develop his musical talents. From an early age Silas frequented “Rodas de Choro” ( this is normally an informal gathering of musicians who would meet up to play the specific Brazilian Choro style music), and had in these samba rhythms his initiation into his musical journey. Chico Buarque, Caetano and Milton Nascimento had definitive, and strong influence on his development of musical styles. In Rio De Janeiro work as arranger and producer.
Silas Rodrigues (SILAS RODRIGUES CHAVES)
02/06/1961, Goiânia, Goiás, Brasil
http://www.blogger.com/www.myspace.com/silasrodrigues
Compositor. Cantor. Instrumentista (violonista, guitarrista e percussionista).
Co Começou a tocar violão aos nove anos de Idade, em Goiânia. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Escola de Música Villa-Lobos e passou a trabalhar como produtor e arranjador, divulgando suas composições em shows pela cidade.
Em 1983, participou, como guitarrista, do disco “Beijo de morango”, do cantor e compositor Cacau da Bahia.
Em 1997, composições de sua autoria foram registradas pela cantora Myria Awada no CD “Idéia fixa”, no qual atuou também como produtor e instrumentista, além de cantar a canção “Magda”. Fez a direção musical e participou dos shows de lançamento do disco.
Lançou, em 2003, o CD “Alma feminina”, contendo suas canções “Não diz que não” e a faixa-título, ambas com Carlos Brandão, “Estrelas da manhã”, “Samba da busca” (c/ Raimundo Alberto), “Sem fim (pra Ro)”, “O menino e o rio (pro Nil)”, “De como seria” (c/ Amaury de Lima), “Silos” (c/ Raimundo Alberto), “Sentimento blue” e “Victória”, além de “San Vicente” (Milton Nascimento e Fernando Brant) e “Nova ilusão (pro Quietim)” (Pedro Caetano e Claudionor Cruz). O disco contou com a participação especial de Victor Biglione (guitarra e violão na faixa “Sem fim (pra Rô)”) e Claudio Nucci (voz, na faixa “O menino e o rio (pro Nil)”).
Ivânia Catarina (Ivânia do Nascimento Catarino)
2/6/1973 Belo Horizonte, MG
http://www.blogger.com/www.myspace.com/ivaniacatarinacarlosgomes
Ivania Catarina,a well known Brazilian singer and composer, studied musical performing with the opera singer Eladio Perez Gonzalez. She made known in 1992, working in cultural programs. After that, she begins as a self-taught, mixing and merge, melodic and rhythms styles, going from rock country to tune, the Brazilian waltz and ballad, among others. Ivania was awarded in the "Viña Del Mar Song Festival 200", as "The best Interpreter".
Ivânia Catarina (Ivânia do Nascimento Catarino)
2/6/1973 Belo Horizonte, MG
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Cantora. Compositora.
O pai, José Delfino, tocava violão.
Irmã do cantor Vander Lee (Vanderly Catarina), compositor com sucessos gravados por Rita Ribeiro ('Românticos' e 'Contra o tempo'), Gal Costa ('Onde Deus possa me ouvir'), entre outros. Cursou a Faculdade de Pedagogia do Instituto de Educação de Minas Gerais.
Estudou canto com Eládio Pérez-González, na Fundação de Educação Artística.
Sua primeira apresentação foi em uma festa infantil, levada pelo irmão.
Em 1992 venceu seu primeiro festival.Gravou vários jingles. No ano seguinte, participou do Festival de Tatuí, em São Paulo, classificando-se em 4º lugar com a música "Casarão", de autoria de Eugênio Gomez e Zé da Muxibenta.
Participou de diversos festivais e em um deles conheceu o violonista, cantor e compositor paulista Carlos Gomes, com o qual iniciou dupla.
Em 1997, em parceria com Carlos Gomes, lançou o CD "Sabor de pecado". No disco, só com composições da dupla, contou com a participação do sanfoneiro Dominguinhos na faixa "Lua". Foram incluídas, entre outras, "Bioretrospectiva", "Poranduba", "Quemelém", "Visões", "Descaminhos" e "Aos moinhos de Holanda", além da faixa-título. Nesse mesmo ano, participou do Festival de Tatuí (SP), obtendo as seguintes colocações: 2º lugar com a composição "Marialice", de autoria de Eugênio Gomez e Titto Neto, e 4º Lugar com a música "Feliz", em parceria com Carlos Gomes.
No ano de 1999, a convite do compositor José Carlos Costa Netto, o disco foi relançado com o nome de "Poranduba", pelo selo Dabliú Discos.
Em 2001 a dupla foi convidada para representar o Brasil no "XLII Festival Internacional da Canção de Viña Del Mar", no Chile, um dos maiores e mais tradicionais das Américas. Com a música "Feliz", de autoria da dupla, ganhou o prêmio "Gaviota de Plata" de "Melhor Intérprete".
Em 2002 obteve o 1º lugar e o prêmio de "Melhor Intérprete", com a música "Lágrima" (Carlos Gomes), no Festival de Tatuí(SP).
Em 2003 lançou o CD "Ivânia Catarina", que contou com a participação de Vander Lee na faixa "Contra o tempo", de autoria do irmão. No disco interpretou "Ausência" (c/ Pedrinho Callado), "Cinderela", "Televisão" e "Feliz", as três em parceria com Carlos Gomes. No disco foram incluídas "Marialice" (Eugênio Campos e Tito Tupyá Netto) e ainda "Lá, Iá Jesuína", "Quase um choro" e "Doendo de saudade", todas de autoria de Carlos Gomes.
No ano de 2005 fez participação especial na faixa "Não tenha pressa", no disco "Naquele verbo agora", do irmão Vander Lee.
Fabrizio Moretti
02/06/1980 Rio de Janeiro, Brazil
Moretti was born on June 2, 1980 in Rio de Janeiro, Brazil to an Italian father and a Brazilian mother. He and his family moved to New York City when he was 4 years old, and had plans to stay there only for three years, but in the end they stayed for seventeen. In an interview for a Brazilian website, Leo Moretti, Fabrizio's brother, stated that even after all this time living in the States, they always felt like foreigners, considering themselves as Brazilians and always strongly identified with their Brazilian roots.
As a teenager, Fabrizio attended the Dwight School with fellow band members Nick Valensi and Julian Casablancas.
Moretti dated Drew Barrymore from April 2002 until January 2007, after they met backstage during a Strokes concert. Rumors of engagement arose several times, but the wedding never happened. In an interview, Moretti once stated that he believes "marriage is not anything that will secure the future of your relationship,” and therefore plans to "never get married". He is currently dating fellow musician Binki Shapiro.
Moretti is also an enthusiastic artist; he has multiple examples of his artworks at The Strokes' website, including a portrait of fellow bandmate Nick Valensi.
His parents and brother live in Rio de Janeiro, Brazil and he visits them twice a year.
Moretti is now working on a side project during The Strokes' break called Little Joy.
He plays drums for the hip hop artist Har Mar Superstar in his live shows.
Fabrizio Moretti is the drummer of American alternative rock band The Strokes. Fabrizio’s side project with Rodrigo Amarante of Los Hermanos and Binki Shapiro, entitled “Little Joy” debuted this fall on Rough Trade Records in which he has proven himself to be a multi-instrumentalist. The self-titled record was released on November 4 through Rough Trade Records worldwide.
He played drums on "Dream Cars" on the 2008 album Stainless Style by Neon Neon.
Fabrizio Moretti
02/06/1980 Rio de Janeiro, Brazil
Fabrizio Moretti (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1980) é um baterista ítalo-brasileiro radicado nos Estados Unidos da América.
Nascido no Brasil, sua família radicou-se nos Estados Unidos quando tinha quatro anos de idade. Ele é filho de um italiano com uma brasileira. É o baterista da banda de rock The Strokes.
Ele é co-fundador da Judi Foundation(que hoje ja não funciona mais), uma fundação sem fins lucrativos de incentivo à prevenção e pesquisa sobre diabetes juvenil, especialmente uma forma da doença conhecida como LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults).
Em 2006 o baterista ganhou uma mensagem de amor de página inteira em um jornal norte-americano feita por Drew Barrymore, sua ex namorada. Fabrizio namorou Drew durante 5 anos, desde 2002 até Janeiro de 2007.
Atualmente, mantém um projeto paralelo ao The Strokes, em parceria com Rodrigo Amarante (guitarrista e vocalista da banda Los Hermanos, que se encontra em recesso por tempo indeterminado), chamado Little Joy.
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