Montag, 1. Juni 2009

Brazilian Musicians, born 1st of June

Dinorá de Carvalho

01/06/1905 Uberaba, Brazil † 1980)




Dinora de Carvalho, Brazilian pianist,

conductor, composer, professor, founded and directed the Feminine Orchestra of S=FEo Paulo (1939) and the first woman member of the Brazilian Academy of Music.






Dinorá de Carvalho

01/06/1905 Uberaba, Brazil † 1980)






Dinorá de Carvalho war eine brasilianische Komponistin und Pianistin.



Carvalho studierte am Konservatorium von Sao Paulo und war dann Schülerin von Isidore Philipp. Sie trat in Brasilien und auch in Europa als Konzertpianistin auf und nahm dann bei Lamberto Baldi Kompositionsunterricht. Seit 1939 leitete sie ein von ihr gegründetes Frauenorchester in Sao Paulo.



Sie komponierte vier Klavierkonzerte, Orchester- und Klavierstücke, Ballette und Bühnenmusiken, eine Psalmvertonung, Chöre und Lieder.



Dinorá de Carvalho

01/06/1905 Uberaba, Brazil † 1980)


Dinorá de Carvalho ( Uberaba 01 de Junho de 1905, † 1980 São Paulo SP) Sua vida foi dedicada a música. Matriculada no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo aos seis anos e, precoce, aos 7 anos estréia tocando peças de Mozart e Mendelssohn. Aos 8 anos já improvisava peças e aos 14 anos compunha suas próprias músicas ao piano.



Diploma-se aos 15 anos e apresenta-se com sucesso nas principais cidades do Brasil. Em 1921 recebe do Ministério da Cultura uma bolsa de estudos em Paris, onde estudou com Isidor Philip (1863-1958). Faz apresentações por várias capitais da Europa. Volta ao Brasil em 1924 . Mário de Andrade era seu entusiasta, apresentou-a a Lamberto Baldi , com quem Dinorá de Carvalho estuda harmonia, composição, contraponto e fuga. Foi aluna também de Martin Brawnvieser, Ernest Mehelich e Camargo Guarnieri. Teve suas obras executadas por grandes músicos do cenário musical internacional e nacional. Primeira mulher a ser aceita na Academia Brasileira de Musica, primeira maestrina brasileira. Funda uma orquestra só de mulheres, a Orquestra Feminina de São Paulo. Foi uma das raras compositoras a compor para instrumentos solistas; corais; coral e orquestra; conjuntos de câmara; piano e orquestra; orquestra sinfônica; teatro e balé. Ganhou vários prêmios e

condecorações como compositora e interprete, com destaque para o convite do Ministério da Cultura que em 1960 segue para uma Missão Cultural na Europa apresentando obras de autores brasileiros incluindo as suas. Em 1977 recebe o premio de Melhor Obra Vocal de 1977 da APCA- Associação Paulista de Críticos de Arte, pela obra: Missa Profundis. Entusiasta da música brasileira, sempre a divulgou por onde passou.







Nicanor Teixeira (Nicanor de Araújo Teixeira)

1/6/1928 Barra do Mendes, BA




Unanimously regarded by masters of classical guitar such as Oscar Cáceres as one of the top composers of the Brazilian violão (guitar) ever, Nicanor Teixeira wrote pieces in diverse genres in a curious dialectic between classical music and Brazilian folklore of choros*1, lundus*2, cateretês*3, sambas*4, batuques*5, valsas*6, ponteios*7, baiões*8, and modinhas*9. His creations have been published in Brazil, France, and Germany. In 1998, Cláudio Tupinambá recorded "Cateretê das Farinhas" and "Estudo No. 2." In 2000, mandolinist/arranger Afonso Machado and Bartholomeu Wiese (violão), members of the Galo Preto, produced the tribute CD Nicanor Teixeira por 28 Grandes Intérpretes with Teixeira's songs interpreted by noted musicians like Turíbio Santos, Egberto Gismonti, Guinga, Jodacil Damasceno, Léo Soares, Cláudio Tupinambá, Afonso Machado, Galo Preto, Bartholomeu Wiese, Marcos Llerena, Nicolas de Souza Barros, Maria Haro, Luiz Otávio Braga, Graça Alan, and others.



Already an amateur player, Teixeira came to Rio de Janeiro in 1948, where he took classes with Dilermando Reis. In 1952, Teixeira performed at Ary Barroso's show, winning first prize. At that time, he was a member of the Orquestra de Violões de Dilermando Reis (Dilermando Reis Guitar Orchestra). His debut as a concerto player was in 1958 at ABI (Brazilian Press Association), when he was already a busy professor at the Brazilian conservatory and other music schools. Through Hermínio Bello de Carvalho, Teixeira came to back up Clementina de Jesus, Ismael Silva, Zé Kéti, Aracy de Almeida, and other singers. In 1961, an illness in the index-finger of his right hand forced him to abandon the profession of musician. In that period, he and other violão players designed the curriculum of the instrument for the Brazilian Conservatory of Music. Through intense effort, Teixeira overcame the problem in his hand and continued to perform sporadically, recording

in 1977 the independent O Violão Brasileiro de Nicanor Teixeira; it was distributed as a gift by a company and was never commercialized. After 1985, he wrote several pieces for the Quarteto Carioca de Violões (formed by Maria Haro and Nicolas de Souza Barros), such as "Mariquinhas Duas Covas," considered a classic of today's violão ensembles. In 2000, he was paid tribute at the Sesc RioArte when several of his compositions were interpreted by Turíbio Santos, Jodacil Damasceno, Afonso Machado, and Galo Preto, among others. ~ Alvaro Neder, All Music Guide





*1

Chôro, literally "cry" in Portuguese, meaning "lament"), traditionally called chorinho ("little cry" or "little lament"), is a Brazilian popular music style. Its origins are in 19th century Rio de Janeiro.



*2 The Lundu, originally a dance done by African slaves in Brazil, also gained popularity among the white middle class and upper crust and became Brazil's first national dance. A flirtatious couple dance, usually accompanied by a guitar, but sometimes a thumb piano or drums, Lundu is related to the Spanish fandango and other new-world dances like the Argentine Zamba, Cueca and Bolero - they all involve, to some degree, handkerchiefs, castanets, and holding ones' arms above their heads.



*3

The Cateretê is a typical Brazilian dance. It is of indigenous origin and its name comes from the Tupi language.



*4

Samba is one of the most popular forms of music in Brazil. It is widely viewed as Brazil's national musical style.



*5

The batuque is a music and dance genre from Cape Verde.

As a music genre, the batuque is characterized by having an andante tempo, a 6/8 or 3/4 measure and traditionally it is just melodic, i.e., it is just sung, it has no polyphonic accompaniment. When compared with the other musical genres from Cape Verde, the batuque has a call and response structure, and it is the only genre that is polyrhythmic. In fact, analyzing the rhythm, one finds out that it is a 3-beat rhythm over a 2-beat rhythm.



*6

A waltz, or valse from the French term, is a piece of music in triple meter, most often 3/4 but sometimes 3/8 or 6/8. A waltz has a 1.2.3. - 1.2.3. count and (generally) a slow tempo. Waltzes typically have one chord per measure, with the root of the chord as the first note.



*7

Ponteio is a kind of finger picking based on the music of the drylands of the North East of Brazil.



*8

baiões



The Baio is a low rhythm of North of Brazil, in which the beat is followed by a one-beat pause and two half beats.

Is one of the dances used in the forró, the Northeastern term for a social dance. Some people claim that the word 'forró' is a corruption of the English 'for all'. Allegedly the announcements for social dances which British companies organised for their employees in Recife during the 19th century stated that they were 'for all'.

During the late 1940s, a distinct forró sound emerged, which temporarily rivalled the samba in national popularity. This feat was achieved by Luiz Gonzaga, a young Northeastern accordion player who arrived in Rio in 1939 and introduced Southeastern audiences to his unique form of the baião, which consisted of an instrumental trio made up of an accordion, a triangle and a bass drum known as the zabumba.

It was very popular in late 1940 - 1950, with the composers Humberto Teixeira and Luiz Gonzaga.



  • 9 Modinha

A modinha is a kind of sentimental love song. The modinha is of uncertain origin, but it may have evolved in either Brazil or Portugal. In 1739, Domingos Caldas Barbosa wrote a series of modinhas that were extremely popular, especially in salons, and so can be termed salon music. The modinha of the late 19th century was sung in the streets or as an outdoor serenade, usually accompanied by flute, guitar, and cavaquinho. The earliest known literary reference to "Brazilian modinha", most likely in reference to Barbosa's music, was made by Portuguese satirical poet Nicolau Tolentino de Almeida in 1779. One of his characters in a farce from 1786—A rabugem das velhas [The old women's rage]— also mentions "this new modinha that's been invented now", which sends her grandmother into a rage, eulogizing the past.







Nicanor Teixeira (Nicanor de Araújo Teixeira)

1/6/1928 Barra do Mendes, BA



Compositor. Violonista.



Nasceu em 1º de junho de 1928, em Barra do Mendes, interior da Bahia. Filho de Floriano Teixeira e de Amélia Batista de Oliveira Teixeira, é o quinto filho de uma família de sete irmãos. Seu pai era coureiro e possuía um pequeno sítio no interior, além de uma casa em Barro Alto, para onde a família mudou-se quando Nicanor tinha três anos. Cresceu ouvindo os violeiros que passavam por Barro Alto, rumo às festas de Bom Jesus da Lapa. Aos nove anos, recebeu de presente do pai um cavaquinho. Assistia às aulas dadas por João Sátiro a seu vizinho Adalberto Bodão, através da janela deste. Um dia, Sátiro desafiou o menino a mostrar o que aprendera. Logo, o jovem Nicanor mostrou que, olhando, aprendera muito. Ganhou um violão aos 12 anos. Estudou violão, por sua conta, pelo método de Américo Jacomino (o Canhoto). Veio para o Rio de Janeiro em 1948. Nesta cidade, entrou para o serviço militar no 1º Batalhão de Carros de Combate, cujo

terceiro sargento era o sambista Nelson Sargento. Foi aluno de Dilermando Reis entre os anos de 1951 e 1954. Casou-se com Marisa Telma Guimarães Teixeira, com quem teve quatro filhos: Verônica, André, Isabella e Alessandra. Atualmente, mora em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.



Para Jodacil Damasceno, "a obra de Nicanor está destinada a ficar dentro do repertório violonístico, assim como perdura a obra de Tárrega e de Sor". Para Oscar Cáceres, sua obra insere-se numa longa e fecunda tradição violonística que por suas características específicas designa o chamado "violão brasileiro". É, no entender deTuríbio Santos, o sucessor de João Pernambuco e Dilermando Reis, pelo porte de sua obra. Aos 13 anos, já tocava em bailes e festas acompanhando o saxofonista Almerindo Guedes, principal músico de Barra do Mendes, e o famoso sanfoneiro da região, João Benta, entre outros. Radicado no Rio de Janeiro, conheceu Dilermando Reis e passou a freqüentar suas aulas coletivas, pagas com o emprego no comércio de roupas. As aulas eram aos domingos e, em sua primeira demonstração (tocou duas composições suas), os colegas riram muito e comentaram a maneira própria de usar a mão direita, privilegiando o polegar: "Aí,

Dilermando, até que enfim apareceu um polegar para competir com o teu!". O compositor continuou recebendo aulas de Dilermando e aprendeu a ler música nos métodos que o professor utilizava: Carcassi, Tárrega, etc. Em 1952, apresentou-se no programa de calouros de Ary Barroso. No auditório da Rádio Tupi lotado, Nicanor recebeu nota 4,5 (a máxima era 5,0) e conquistou o prêmio em dinheiro que, para sua alegria, estava acumulado. Tocou na segunda formação da Orquestra de Violões de Dilermando Reis, que contava também com Chico Sá, Molina, Hilton Ramos, Waldir León, Simplício, Oswaldo Mendes, Deoclécio Melin e Evilásio Maciel. Largou o comércio em 1955, dedicando-se exclusivamente ao violão. Lecionou no Conservatório Musical do Rio de Janeiro, em Botafogo, no Instituto Brasileiro de Cultura e Música (Ibcm), e no Conservatório Brasileiro de Música - filial Laranjeiras. Conheceu, nesse período, Oscar Cáceres (de quem se tornou amigo) e

Turíbio Santos, ainda uma jovem promessa, além da grande violonista Maria Luiza Anido. Em sua estréia como concertista, em 1958, na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), tocou com o smoking emprestado por Cáceres. Conheceu, no final da década de 1950, por intermédio de Jodacil Damasceno, Hermínio Bello de Carvalho, com quem participou de inúmeras noitadas musicais, acompanhando Zé Kéti, Clementina de Jesus, Ismael Silva, Aracy de Almeida e outros cantores populares. Em 1959, passou a lecionar na Casa Carlos Wehrs. No mesmo ano, foi indicado por Dilermando Reis para tocar na festa dos 250 anos da cidade de Cuiabá. Em 1961, abriu, em sociedade com Mário Montenegro, uma loja de música em Copacabana, que se tornou ponto de encontro de músicos cariocas e paulistas. Nessa época, surgiu um problema no seu dedo indicador direito, que o obrigou a interromper sua carreira como violonista e cuja superação lhe custou grande esforço. Voltou,

então, a trabalhar no comércio durante o dia e continuou lecionando à noite. No final da década de 1960, Hermínio Bello de Carvalho indicou-o para professor da Academia de Violão Duarte Costa, em Lisboa, Portugal. Nicanor preferiu não aceitar, já que seu casamento estava marcado para breve. Ainda por volta de 1960, elaborou, junto com vários violonistas, o programa do curso de violão do Conservatório Brasileiro de Música. No início dos anos 70, transcreveu a obra do violonista e compositor Othon Saleiro. De 1974 a 1976, fez várias apresentações com seus alunos, na ABI. Em 1976, deu um recital com Sérgio de Pinna, no Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal). Em 1977, gravou o disco, de selo independente, "O violão brasileiro de Nicanor Teixeira", reunindo obras suas e interpretações para clássicos do violão brasileiro, como "Sons de carrilhões", de João Pernambuco, "Doutor sabe tudo" e "Magoado", de Dilermando Reis.

A partir de 1985, travou contato com o Quarteto Carioca de Violões, fundado pelos jovens violonistas Maria Haro e Nicolas de Souza Barros. Escreveu várias obras para o conjunto, dentre as quais "Mariquinhas Duas Covas", hoje um clássico do repertório das orquestras de violões. O compositor possui várias peças editadas no Brasil ("Ricordi", "Monabluc" e "Irmãos Vitale"), na França ("Max Eschig") e Alemanha ("Margaux"). Desde meados da década de 1980, vem compondo em parceria com a poeta Márcia Jacques. Sua obra vem sendo tocada por grandes intérpretes do violão brasileiro e internacional. Em 1998, o violonista brasileiro radicado na Espanha, Cláudio Tupinambá, incluiu em seu CD, gravado em Madrid, o "Cateretê das farinhas" e o "Estudo nº 2". Em 1999, apresentou-se na Casa de Cultura Laura Alvim, junto com a parceira e poeta Márcia Jacques, no show "As canções de Nicanor Teixeira e Márcia Jacques" . Em 2000, Afonso Machado

(bandolinista e arranjador) e Bartholomeu Wiese (violonista), integrantes do conjunto Galo Preto, produziram um CD em sua homenagem, com músicas de Nicanor interpretadas pelo compositor e por violonistas e instrumentistas de várias gerações, admiradores de sua obra: Turíbio Santos, Egberto e Alexandre Gismonti, Guinga, Jodacil Damasceno, Léo Soares, Paulo Rabelo (filho de Paulinho da Viola), Cláudio Tupinambá, Afonso Machado e Galo Preto, Bartholomeu Wiese, Marcos Llerena, Nicolas de Souza Barros, Maria Haro, Luiz Otávio Braga, Graça Alan, Marcos Farina, Marcos Ferrer, Swang, Luciana Requião, Nelson Caiado e Vera de Andrade.





Edil Pacheco (Edimilson de Jesus Pacheco)

1/6/1945 Maragogipe, BA



Edil Pacheco is a composer and performer faithfully dedicated to the best Bahian tradition. Writer of over 250 songs, he had a good deal of them recorded by Wilson Simonal, Luís Vieira, João Nogueira ("De Amor é Bom," "Se Segura Segurança"), Gilberto Gil ("Ojuabá"), Gal Costa ("Estamos Aí"), Alcione ("Araketu," "Luandê," "Lua Menina"), Fafá de Belém ("Siriê"), Clara Nunes ("Ijexá"), Margareth Menezes, Luís Caldas, Lazzo, Agepê ("Ilê Aiyê," "Forró em Cachoeira"), Baby do Brasil, Ederaldo Gentil, Beth Carvalho ("Encanto do Gantois"), Moraes Moreira, Elza Soares, the Trio Elétrico Dodô e Osmar, Virgínia Rodrigues, and others. His musical partners include Batatinha, Cid Seixas, Ederaldo Gentil, Paulo César Pinheiro, Moraes Moreira, Capinam, and Luís Melodia.



Of humble origins, he spent his childhood in his upcountry town and began to learn the violão in his teens. At 18, he moved to Salvador, where he studied at night and worked during the day at a bakery, later at a bank, and at a transportation company. In 1963, Pacheco became acquainted with Moraes Moreira, Luis Galvão, Ederaldo Gentil, Celeste, Cid Seixas, and singer/composer Oscar da Penha, the Batatinha. The latter became his supporter and urged him to become a professional. In 1965, as an accompanist he played in the show Eu Sou, Tu és, Nós Somos: Gente, which included two of his songs. In 1969, he was advised by journalist Fernando Vita and the singer Eliana Pittman recorded his "Fim de Tarde" (with Luiz Galvão, later Os Novos Baianos) and "Passatempo" (with Batatinha/Cid Seixas). The latter song was censored by the military regimen. Jair Rodrigues recorded in 1970 "Alô Madrugada" (with Ederaldo Gentil) with national success. Participating in the weekly musical Improviso show (Teatro Vila Velha), was invited to write a song for the play A Morte de Quincas Berro D'Água. It yielded an album with five songs where Pacheco recorded as a singer for the first time. In July 1975, he and Batatinha and Ederaldo Gentil opened the show O Samba Nasceu na Bahia, which had local success. The first solo album, Pedras Afiadas, came in 1977. In 1984, he recorded Estamos Aí. In 1988, with all songs in partnership with Paulo César Pinheiro, he recorded Afros e Afoxés da Bahia (all through Polygram), a tribute to the Bahian blocos afro and afoxés, which garnered him several prizes. In 1985, Clara Nunes recorded with success his "Ijexá" and João Nogueira, "De Amor é Bom." Alcione recorded "Siriê" and "Lua Menina," and Luís Caldas recorded "Dengo." As a producer, he realized the CD Ederaldo Gentil -- Pérolas Finas, a tribute to the important Bahian samba composer, with interpreters Gilberto Gil, Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Luís Melodia, Jussara Silveira, Elza Soares, Paulinho Boca de Cantor, and others. In 1996, he released Dom de passarinho. In July 2000, he developed the show O Samba Nasceu na Bahia, his solo album O samba me pegou with the Bahian samba in several styles, since the samba de roda of the region of the recôncavo until the samba arrasta-povo. He worked on the double CD 100 Anos de Música Baiana -- Do Lundu ao Axé, a research project with Paulinho Boca de Cantor telling Bahian music history since 19th century singer Xisto Bahia and going until Carlinhos Brown' Timbalada through important interpreters. ~ Alvaro Neder, All Music Guide





Edil Pacheco (Edimilson de Jesus Pacheco)

1/6/1945 Maragogipe, BA



Compositor. Cantor. Instrumentista.



Filho de Antonio Pacheco e Maria Lúcia de Jesus.



Nasceu em Maragogipe, cidade situada no Recôncavo baiano.



Ganhou o primeiro violão do tio José Lessa.



Aos 18 anos, mudou-se para Salvador.



Trabalhou em padaria, foi bancário e trabalhou em uma empresa de transportes.



Em 1965 mudou-se para a cidade de Palmas. A partir do ano de 1987 foi responsável pela edição do evento "Dia do Samba na Bahia", no qual homenageou vários compositores e intérpretes.



Em 1963 participou do grupo musical Função. Por essa época conheceu os poetas Luiz Galvão e Cid Seixas e os músicos e compositores Moraes Moreira, Ederaldo Gentil, Tião Motorista, Celeste, Alcyvando Luz e Batatinha.



Em 1965, aos 20 anos, foi convidado pelo compositor Batatinha para acompanhá-lo como violonista no show "Eu sou, tu és, ele é: gente". Por essa época, incentivado por Batatinha compôs "Experiência própria" e "Protetor do samba".



Uma de suas primeiras músicas gravadas foi a toada "Fim de tarde" (c/ Luiz Galvão) em 1969, por Eliana Pittman, que lhe foi apresentada pelo jornalista Fernando Vita. Neste mesmo disco, Eliana Pittman também gravou "Passatempo" (c/ Batatinha e Cid Seixas). Por essa época, participou várias vezes do programa televisivo "Improviso" gravado no Teatro Vila Velha. Devido ao sucesso nacional de "Alô, madrugada" (c/ Ederaldo Gentil), gravada por Jair Rodrigues no início da década de 1970, transferiu-se para o Rio de Janeiro.



No ano de 1972 musicou a peça "A morte de Quincas Berro D'Água", sobre o livro de Jorge Amado, dirigida e adaptada por João Augusto e produzida por Roberto Santana. Neste mesmo ano gravou o compacto duplo "A morte de Quincas Berro D'Água", pela PolyGran, disco no qual foi incluída de sua autoria a faixa-título e no qual pela primeira vez registrou sua voz. As outras músicas da peça eram de autoria de Dorival Caymmi, Gereba e Fernando Lona. Ainda em 1972, Gal Costa interpretou de sua autoria "Estamos aí", em parceria com Paulinho Diniz. No ano seguinte, Wilson Simonal gravou "Tristeza" (c/ Carlos Lacerda).



Em 1975, no LP "A voz do samba", Alcione gravou duas composições suas: "Aruandê" (c/ Nélson Rufino) e "Até o dia de São Nunca", em parceria com Paulinho Diniz. Neste mesmo ano, seu parceiro Ederaldo Gentil lançou o disco "Samba, canto livre de um povo", pela gravadora Chantecler, com a faixa-título de parceria de ambos. Ainda em 1975, junto a Batatinha e Ederaldo Gentil montou o show "O samba nasceu na Bahia", apresentado no Teatro Senac, no bairro do Pelourinho. No ano seguinte, Fafá de Belém interpretou "Siriê" (c/ Paulo Diniz). Alcione interpretou de sua autoria a música "Lua menina" (c/ Paulinho Diniz). Ainda em 1976, no disco "Pequenino", de Ederaldo Gentil, foi incluída uma composição de ambos: "Manhã de um novo dia".



No ano de 1977, lançou seu primeiro LP, "Pedras afiadas", pela gravadora Polydor, no qual interpretou "Abra a gaiola", "Coração vadio", "Há muito tempo", "Nau dos aflitos" e "Lua menina", todas em parceria com Paulinho Diniz.



Em 1979, no LP "Esperança", Clara Nunes incluiu "Apenas um adeus" (c/ Roque Ferreira e Paulinho Diniz). No ano seguinte, Leci Brandão incluiu de sua autoria "Catarerê" (c/ Paulinho Diniz), no disco "Essa tal criatura", lançado pela gravadora Polydor.



Clara Nunes, em 1981, interpretou "Coração valente" (c/ Roque Ferreira) e, no ano seguinte, "Ijexá", no disco "Nação". Com o sucesso desta música, começou a ser requisitado por vários intérpretes, como Roberto Ribeiro, Elza Soares, Beth Carvalho ("Encanto do Gantois"), Neguinho da Beija-Flor, Agepê ("Lendas da estrela do mar"e "Ilê aiyê"), Gilberto Gil ("Ijexá"), Zezé Motta ("Carnaval de rua"), entre outros.



Em 1983, João Nogueira lançou pela RCA o LP "Bem transado", no qual incluiu "Se segura, segurança", de autoria sua em parceria com João Nogueira e Dalmo Castelo. No ano seguinte, gravou o segundo disco "Estamos aí", pela PolyGram.



Em 1985, a cantora Alcione gravou pela RCA Victor o LP "Fogo da vida", no qual incluiu "Ara-Ketu" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, Agepê interpretou "Na paz do Congá, composição sua em parceria com Canarinho.



Em 1987 Alcione interpretou no disco "Nosso nome: resistência", outra composição sua em parceria com Paulo César Pinheiro, "Afreketê". Neste mesmo ano, Milena, pela gravadora 3M lançou o LP "O gosto do amor", disco no qual interpretou "Roda Bahia" (c/ Paulo César Pinheiro). A seguir, em 1988, juntamente com Paulo César Pinheiro, produziu um LP em homenagem aos blocos afros da Bahia. Este disco, "Afro e Afoxés da Bahia", só com músicas da dupla, contou com a participação de vários convidados, como Lazzo ('Malê-Debalê'), Gilberto Gil ('Oju-Obá'), Margareth Menezes ('Olodum'), Luiz Caldas ('Badauê'), Paulinho Feijão ('Ilê-Ayê'), Gilson Nascimento ('Afreketê'), Paulinho Araketo ('Ara-Ketu'), Tribo Nação Ijexá ('Ijexá'), Paulo César Pinheiro na faixa "Olori" e o próprio Edil Pacheco na faixa "Muzenza". No ano seguinte, o disco foi relançado em CD pela mesma gravadora.



Em 1991, no LP "Intérprete", Beth Carvalho incluiu "Traz a vida pro sereno", em parceria com Paulo César Pinheiro.



No ano de 1996, pela gravadora Velas, lançou o CD "Dom de passarinho", no qual incluiu diversas composições de sua autoria: "Dom de passarinho" (c/ Paulo César Pinheiro), "Paz de Xangô" (c/ Capinam), "Jeito danado" (c/ Luiz Melodia), "Forró em Cachoeira" (c/ Paulinho Boca de Cantor), "Peneira e tempero" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Tristeza", em parceria com Carlos Lacerda. Neste mesmo ano, Luiz Caldas interpretou de sua autoria "Dengo".



Em 1998, participou do CD "Diplomacia", de Batatinha. Neste disco, lançado pela EMI interpretou, ao lado de Batatinha, Nélson Rufino, Valmir Lima e Riachão, a faixa "De revólver, não". Neste mesmo ano, João Nogueira lançou o CD "João de todos os sambas", no qual incluiu "Caminha, Caymmi" (Edil Pacheco, João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e Luiz Melodia gravou uma parceria de ambos, "Jeito danado".



Em 1999 fez a produção do CD "Pérolas finas" em homenagem ao parceiro e amigo Ederaldo Gentil. Neste disco, ao lado de vários convidados como Paulo César Pinheiro, João Nogueira, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Gilberto Gil, Elza Soares e Beth Carvalho, interpretou a faixa "Maria da Graça".



No ano de 2002 produziu, em parceria com Paulinho Boca de Cantor, o disco "Do lundu ao axé - Bahia de todas as músicas", disco no qual interpretou em dueto com Paulinho Boca de Cantor a faixa "Isto é bom" de autoria de Xisto Bahia, cantor e compositor do início do século XIX. Deste disco, também participaram Daniela Mercury, Lazzo, Moraes Moreira e Carlinhos Brown, entre outros.



Em 2003 lançou o CD "O samba me pegou" no qual incluiu, entre outras, "Meu coração sabe gostar" (c/ Capinan), "Começo de caso" (c/ Paulo César Pinheiro), "Amor por decreto" (c/ Jorge Portugal), "Estrela azul" (c/ Ildásio Tavares), "Caçuá" (c/ Paulo César Pinheiro) e regravou "De amor é bom" (c/ João Nogueira), "Samba do grande amor" (Chico Buarque) e "O dengo que a nega tem", de Dorival Caymmi. Neste mesmo ano, Mart'nália interpretou "Ijexá" no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes".



Em 2004 sua composição "Se segura, segurança" (c/ Dalmo Castelo e João Nogueira), foi incluída no CD "Passeador de palavras", de Dalmo Castello.



Tem mais de 250 composições gravadas por diversos artistas, entre eles, Luís Vieira, Baby do Brasil, Moraes Moreira, Leci Brandão, Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, Virginia Rodrigues, Elza Soares e Luiz Caldas na composição "Dengo".



Entre seus parceiros destacam-se os poetas Paulo César Pinheiro, Cid Seixas, Luiz Galvão, Capinam e Ildásio Tavares, Béu Machado, Cardan Dantas e Jairo Simões,Moraes Moreira e João Nogueira, com quem compôs o sucesso "De amor é bom".



Jorjão Barreto (Jorge Waldir Barreto)

1/6/1952 Rio de Janeiro, RJ



Jorjão Barreto, who, besides having worked with many of the big names in MPB, also was a band member from respectively Banda Black Rio, Batacotô and recently the Gospel band Rota 33. His inspired presence proved to match very well with musical ideas of Celso Fonseca. With his playful piano style, he made the music sound a bit more frivolous and jazzy.



Jorjão Barreto (Jorge Waldir Barreto)

1/6/1952 Rio de Janeiro, RJ



Cantor. Compositor. Tecladista. Arranjador. Em 1994 converteu-se à fé evangélica, participando da igreja Apascentar de Jacarepaguá.



Aos 12 anos de idade tornou-se músico profissional.



Na década de 1970 integrou a segunda formação da Banda Black Rio, ao lado de Cláudio Jorge (guitarra e voz), Valdecir Machado (baixo), Luiz Carlos Batera (bateria e voz), José Carlos Barroso (trompete) e Oberdan Magalhães (saxofone e flauta). Com a banda lançou o LP "Gafieira universal" no ano de 1978.



Em 1980, ainda na Banda Black Rio, gravou o disco "Saci Pererê".



Trabalhou com Gilberto Gil, Ivan Lins, Gal Costa, Ney Matogrosso, Marina Lima, Erasmo Carlos, Martinho da Vila, Roberto Carlos, Fagner, Djavan, Guilherme Arantes, Belo, Gustavo Lins e Tim Maia. Tocou também com alguns artistas internacionais, entre eles Cheryl Leen, Jimmy Bo Horn e Dione Warwick.



Em 1993 integrou o grupo Batacotô ao lado de Téo Lima (bateria, percussão e voz), Sizão machado (Baixo e voz), Cláudio Jorge (Violão e voz), Itamar Assiere (Teclado e voz), Suzana Bello (voz), Café e Pirulito (percussão). Com o grupo lançou dois discos, um pela gravadora Velas, no qual fez a voz solo em várias faixas e ainda contou com as participações especiais de Dionne Warwick, Gilberto Gil, Ernie Watts, Lenine, Jerry Goodman, Bororó, Sivuca e Ivan Lins, e um outro CD "Semba dos ancestrais", no ano de 1994 e no qual também fez diversas vozes solo. Neste mesmo ano, participou com o grupo Batacotô, do disco "Aquarela brasileira - Dionne Warwick", no qual interpretou em dueto com a cantora a faixa "Virou areia", de autoria de Lenine e Bráulio Tavares.



No ano de 2003, ao lado de Lenilton (baixo e voz), Adriano (voz), Walmir Aroeira (guitarra e vocal), Moises Costa (violão e vocal) e Dílson Villanova (bateria e vocal), passou a integrar o grupo gospel Rota 33, com o qual lançou o primeiro disco no ano de 2005.





Eduardo Camenietzki (Eduardo Camenietzki)

1/6/1957 Rio de Janeiro, RJ



Born in Rio de Janeiro, Brazil. Had a solid formation in classical guitar with Luiz Antônio Perez, after that with Turibio Santos in UFRJ (the Federal University of Rio de Janeiro) although since the age of thirteen started to play and compose with his favorite instrument, he also had classes with Marlene Migliari for serial music, analysis, and specialised himself in film music with Normand Rogeé (Canada) and Peer Raben (Germany)Camenietzki is constantly requested as a composer for films, TV programs and multimedia projects. Some of them are already seen in dozens of countries around the world, such as The Globo TV Series “The Time and The wind” And “Diadorim”with several of his themes.



Multi-interested composer, in 90’s started to appear in contemporary music events, pleasing successfully the specialysed public with his chamber music. He also created the music for Brazilian pavillion at EXPO-92 in Seville, Spain. In 1997 had a violoncello quartet “Presque” comissioned and played in first audition for the London “Allegri Celli” quartet at the 5º International Cello Ensemble Encounter in Bauvais, France. His last CD received excellent criticism and nowadays his music is daily played in TV Cultura (São Paulo State TV) with the symphonic orchestra in all the Telenews.





Eduardo Camenietzki (Eduardo Camenietzki)

1/6/1957 Rio de Janeiro, RJ



Violonista. Compositor.



Estudou violão clássico com Luiz Antonio Perez, teve orientação de Turíbio Santos e cursou a Escola de Música da UFRJ, estudou com Felicia Wang (percepção e harmonia) e Marlene Migliari,(análise musical), entre outros professores. Fez cursos de música para cinema com Normand Rogeé, no Canadá, e Peer Raben, na Alemanha.



Iniciou sua carreira profissional atuando em duo com o também compositor e violonista Wagner Campos, com quem lançou seu primeiro disco, “Eduardo e Wagner”, em 1983. No repertório, sua composição “Choro nº 2” e “Tango-Choro”, de Wagner Campos, além de parcerias de ambos: “A silhueta”, “Solau do desamado” e “Valsa Romântica”, todas sobre poemas de Manuel Bandeira, “Gosto de ti com desgosto” (sobre poema de Carlos Drumond de Andrade), “Casa suspeita”, “Acorda donzela”, “Modinha antiga” e “Cena curta”.



Participou de outros duos e trios.



Integrou a Orquestra de Violões do Turíbio Santos, com a qual gravou o LP “Orquestra de Violões do Rio de Janeiro”, lançado em 1985 pela Kuarup.



Atuou como instrumentista contratado da Rede Globo, em 1985 e 1986, tendo participado das trilhas sonoras das minisséries “O tempo e o vento” e “Grande Sertão: veredas”, sobre as obras homônimas de Érico Veríssimo e Guimarães Rosa, respectivamente.



Trabalhou na TVE, como produtor musical do programa “Canta-Conto”. Mais tarde, passou a integrar o NCP (Núcleo de Criação em Cinema e Vídeo da UFRJ), onde criou, dirigiu e produziu trilhas sonoras de vídeos institucionais e filmes de animação, além de ter participado de cursos e seminários ali desenvolvidos.



Em 1990, voltou à Escola de Música, onde foi coordenador adjunto do LAPEME (Laboratório de Pesquisa em Música Eletroacústica) e desenvolveu a série de cursos de extensão “A imagem sonora” (técnicas de composição para cinema, vídeo, televisão e multimídia).



Em 1992, compôs a trilha sonora do Pavilhão Brasileiro na Expo-92, exposição universal realizada em Sevilha, cujo tema foi a descoberta da América.



Em 1997, sua composição “Presque” foi apresentada pelo Quarteto Alegri Celli em Bauvais/França, no Quinto Encontro Internacional de Violoncelos, em primeira audição, e também na Bienal de Música Contemporânea.



No ano seguinte, regeu, no Teatro Municipal de Niterói, sua “Toccata Prestes”, encomenda do estado do Tocantins, com o coral da Pro-Arte e um sexteto instrumental, além da participação especial de Tetê Espíndola.



Criou e dirigiu trilhas sonoras para a TV Cultura/SP, na área de telejornalismo e documentários, sob direção de Marco Antonio Coelho Filho.



Entre 1999 e 2001, exerceu os cargos de diretor de departamento e assessor para projetos musicais, na Secretaria de Estado de Cultura, sob a gestão de Adriano de Aquino.



Em 2000 e 2001, criou e produziu música para documentários históricos, com o cineasta Silvio Tendler, destacando-se “Glauber o filme”, participante da seleção oficial do Festival de Cannes, em 2004.



Lançou, em 2001, o CD “Nação!”, contendo suas composições “Inará”, “Sinuoses”, “Toccata Prestes”, “Conflito Bandeirantes”, “Três vinhetas para violino solo”, “Manso Sonatina”, “Clichê”, “Dia de Ilha Grande”, “Bufo Crúcifer”, “Toccata para piano”, “Suite do Pavilhão”, “Duas tribos”, “Suite gaúcha” e “Últimos momentos”, além de “Toré”. Fez show de lançamento do disco no Espaço Cultural Sérgio Porto (RJ).



Em 2002, sua composição "Milloreana", para Barítono e Orquestra de Cordas, encomenda do barítono Eládio Perez-Gonzáles, foi apresentada pela Orquestra de Câmera do Teatro São Pedro, em Porto Alegre (RS), em primeira audição, e na abertura do IV Encontro Latino-Americano de Compositores, em Belo Horizonte (MG). Ainda nesse ano, participou do VII Encontro Nacional Dilermando Reis de Violão, em Guaratinguetá (SP), onde fez um recital e master class. Também em 2002, foi contratado pela Editora Satrk-Music de Leipzig para edição de sua obra na Alemanha.



Em 2003, criou e foi responsável pela direção musical, ao lado do musicólogo Hélio Sena, do grupo vocal e instrumental O Quinto, com o qual excursionou por 46 cidades em 13 estados brasileiros, pelo projeto “Sonora Brasil” (Sesc-Departamento Nacional). Lançou, com o grupo, CD homônimo, contendo suas composições “Suíte Roseana” (sobre poema de Guimarães Rosa), “Curupira” e “Valsa romântica” (com Wagner Campos, sobre poema de Manuel Bandeira), além de “Riacho de Areia* (folclore mineiro), “Papagaio louro” (Hélio Sena e Álvaro Lima), “Lundu da Marquesa de Santos” (Villa-Lobos e Viriato Correa), “Chora sabiá” (folclore), “Folia de Reis” (folclore), “Interrogando” (João Pernambuco), “No silêncio da madrugada” (folclore, com letra de Glória Oliveira), “Cantiga da Serra” (Hilton Acioli), “Ah, Teimoso!” (autor desconhecido), “Deus te salve, Casa Santa” (folclore) e “Novos mares” (Hélio Sena e Henrique Rodrigues).



Vem atuando na composição de música de câmera, tendo sido premiado pela Editora Cultura Musical, em São Paulo, com a peça "Improviso e Pós-Lúdio".





Aloysio Neves (Aloysio da Rocha Neves Júnior)

1/6/1963 Rio de Janeiro, RJ



www.myspace.com/aloysneves



Aloysio Neves is a multi-instrumentalist who plays acoustic and electric guitars, saxophone, piano, and drums. He's also a composer, arranger, conductor, teacher, and bandleader. His hybrid classical/popular education included guitar studies with Iron Lima (Conservatório Villa Lobos in Manaus), Léo Soares (Seminários de Música Pró-Arte), and Turíbio Santos (Uni-Rio), as well as theory with Bohumil Med (Curso Internacional de Férias da Pró-Arte) and electric guitar with the American Joe Diorio. As guitarist, he's been a member of Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, Quarteto Carioca de Violões, Aloysio Neves Trio, and Duo Flavio Goulart/Aloysio Neves.



Neves is the conductor and music director of the Orquestra Brasileira de Guitarras, founded in 1986 and a pioneer in the use of electric guitars in a polyphonic orchestral setting. Pursuing the ideal of Free Music, the orchestra has sought to rethink, recreate, and synthesize major 20th-century movements as diverse as atonalism, neoclassicism, modalism, 12-tone and serial music, various manifestations of jazz (including the ECM sound), MPB, Hermeto Pascoal's and Egberto Gismonti's music. The orchestra's second CD, Amálgama (independent), featuring the band's original compositions, was awarded five stars by Brazil's foremost jazz critic, José Domingos Raffaelli, and is spotlighted on the MP3.com website (see link under Contacts & Information).



A thinker as much as he is a musician, Aloysio Neves explores the antagonism between pre-determined composition and spontaneous music in a CD titled dxy (Audiomaker FW 77002), recorded by a trio comprising Neves on electric & acoustic guitars and alto sax, André Santos on acoustic bass, and Don Camilo on percussion. The first track gets right to the point: "Quibe Cru com Macarronada" (Raw Kibe & Macaroni), whose humorous title implies an Arab-Italian mix, is a serious composition spotlighting a Gismontian guitar executing variations with a strong flamenco tinge. In "Afinação" (Tuning), the electric guitar is employed in free composition, liberated from the constraints of marking time and conventional melody. "Entrevista" (Interview) is a spoken dialogue about the making of music, alternating between earnestness and humor. A long dialogue between sax and strings and sax and percussion follows in "Olhos do Coração" (The Heart's Eyes), which the

composer characterizes as having a Jarrett groove and mixing Arab forms with a touch of Stravinsky. Another piece incorporating speech is "A Fala de Thelonius Monk," which samples the great jazz master introducing his composition "Panonica." On the following track, instead of Monk's tune, we get Aloysio Neves' "Variantes do Sol"—a melodious excursion into Glauco Velasquez and Villa-Lobos territory, complete with cello-like sonorities. From there it's back to post-Eric Dolphy free music, juxtaposing atonal elements, clusters, and jazz phrases with virtuosic formal and cadenzal reiterations. The disc concludes with the jazz ballad "Adeus," composed on the occasion of Dexter Gordon's death and transmuting his style to that of ECM in the 1970s, where, according to the composer, the romantic lyricism of jazz is still compatible with the contemporary.



- Daniella Thompson -




Aloysio Neves (Aloysio da Rocha Neves Júnior)

1/6/1963 Rio de Janeiro, RJ



www.myspace.com/aloysneves



Compositor, instrumentista e professor, Aloysio Neves estudou violão com Léo Soares, Odair Assad e Turíbio Santos.Guitarrista autodidata realizou aperfeiçoamento com Joe Diorio. Ex-professor da Pro-Arte, foi por treze anos professor titular de guitarra e improvisação da Universidade Estácio de Sá, onde implantou o primeiro bacharelado em guitarra elétrica do país.Diretor musical da Orquestra Brasileira de Guitarras, com esta gravou dois discos. Posteriormente lançou “dxy” em trio com André Santos e Don camilo. Assina o Aloysio Neves & Pernambuco Quarteto, Aloysio Neves Quinteto, Aloysio Neves Solo, além de produzir a cantora Mercedes Fraga e estar envolvido em diversos projetos de shows e gravações. Já se apresentou nas principais salas de concerto do país e excursionou a Europa. Desenvolve atualmente atividades didáticas em seu estúdio e participa como guitarrista da Ensemble Jocy de Oliveira com a qual tocou nas duas últimas

edições da Bienal de música Contemporânea e participou do Festival Internacional de Campos do Jordão.





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