Dienstag, 2. Juni 2009

Brazilian Musicians, born 2nd of June


Mauro Duarte (Mauro Duarte de Oliveira)
2/6/1930 Matias Barbosa, MG
26/8/1989 Rio de Janeiro, RJ



Mauro Duarte is an important name in samba, having been a member of the Os Cinco Crioulos group and written some remarkable pieces, several of them recorded by Clara Nunes and other renowned interpreters like MPB-4, Quarteto Em Cy, Alcione, Roberto Ribeiro, and Elizeth Cardoso. Among his hits are "Jogo de Angola" (with Paulo César Pinheiro), "Reserva de Domínio," "Lamentação," "Lama," "Foi Demais" (with Paulinho Da Viola), "A Paixão e a Jura," "Sorri de Mim" (with Walter Alfaiate), "ùCuidado, Teu Orgulho Ainda Te Mata" (with Paulinho Da Viola/Walter Alfaiate), "A Alegria Continua" (with Noca da Portela), and "Maioria sem nenhum" (with Elton Medeiros). He also had success with the samba-enredos "Imperatriz," "Academia do Salgueiro," "7," "Beija Flor," and "Mangueira, Estação Primeira." He came to Rio at age six with his family. He learned the piano by himself and became a composer and percussionist in Carnival blocos. In the early '60s, he had his "Palavra" recorded by Miltinho and joined the samba group Os Autênticos (who also had, among other distinguished sambistas, Walter Alfaiate and Noca da Portela). In 1967, he joined Os Cinco Crioulos, replacing Paulinho Da Viola. In 1970, he met Clara Nunes, who recorded in the same year his "Tributo aos Orixás" (with Ruben Tavares). Nunes would record several other compositions by him, including his first hit, "Menino Deus" (with Paulo César Pinheiro), in 1974; "Canto das Três Raças" in 1976; and "Portela na Avenida" in 1981. In 1973, he joined the Portela samba school, as a member of the Ala dos Compositores (composer's section). In 1985, he recorded the independent LP Cristina e Mauro Duarte. ~ Alvaro Neder, All Music Guide

Mauro Duarte (Mauro Duarte de Oliveira)
2/6/1930 Matias Barbosa, MG
26/8/1989 Rio de Janeiro, RJ

Compositor. Cantor. Ator.

Em 1933, mudou-se com a família para o bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.

Trabalhou como bancário e ourives.

Desde cedo freqüentou os blocos carnavalescos de Botafogo e adjacências, como compositor e ritmista, fazendo parte do núcleo de sambista do bairro.

Em 1947 conheceu Walter Alfaiate (Walter Nunes) no campo do Fluminense, após uma partida de futebol no qual os dois, Botafoguistas, presenciaram a derrota do alvinegro. Por essa época, conheceu também outros compositores do bairro e fez parte da geração que incluía, além de Walter Alfaiate, Mical, Zorba Devagar, Niltinho Tristeza, geração que viria a influenciar outro jovem compositor, também de Botafogo, Paulinho da Viola.

Aos 15 pertencia à Ala de Compositores do Bloco Mocidade Alegre de Botafogo, no qual atuava também como ritimista. Por essa época, Walter Alfaiate o levou também para participar de outros blocos: Bloco do Funil e Foliões de Botafogo.

Tinha o apelido de Mauro Bolacha, devido a seu rosto arredondado.

Integrou a Ala de Compositores da Escola de Samba Império Serrano, Portela e da Tradição.

Como ator, participou dos filmes "Coração de Ouro", baseado na composição homônima de Elton Medeiros e Joacyr Santana e do filme "O Homem Nu", baseado na crônica de Fernando Sabino.

Em dezembro de 1998, por iniciativa do vereador Eliomar Coelho, fo criada a praça Mauro Duarte, em Botafogo. A praça situa na confluência das ruas São Manuel e Fernandes Guimarães com decreto nº 20856 de 11 de dezembro de 2001 por César Maia, prefeito da cidade do Rio de Janeiro na época.

Em 1960 Miltinho interpretou "Palavra", sua primeira música gravada. Por essa época, ao lado de Jair do Cavaquinho, entre outros, participou do show "A hora e a vez do samba".

Com a composição "Culpas e desenganos" (c/ Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho) participou do "1º Festival de Juiz de Fora", em 1966.

Participou também do grupo de samba Os Autênticos, entre os anos de 1966 e 1968, integrado ainda por Noca da Portela, Adélcio Carvalho, Eli Campos e Walter Alfaiate.

Em 1967, substituindo Paulinho da Viola, passou a integrar o conjunto Os Cinco Crioulos, ao lado de Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro, Nelson Sargento e Jair do Cavaquinho. O grupo gravou três LPs pela Odeon entre os anos de 1967 e 1969, fazendo shows de lançamento por vários estados.

No ano de 1968, no LP "Samba na madrugada", de Paulinho da Viola e Elton Medeiros, foi incluída "A maioria sem nenhum", de sua autoria em parceria com Elton Medeiros. Neste mesmo ano de 1968 participou como convidado do show "Mudando de conversa" (Conjunto Rosa de Ouro, Clementina de Jesus, Cyro Monteiro e Nora Ney) do qual foi gerado o LP ao vivo. No disco, ao lado de Elton Medeiros e Cyro Monteiro, interpretou "Se o carnaval acabar", parceria com Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho.

Em 1970, Elizete Cardoso gravou "Lamentação", de sua autoria, para ser lançada no carnaval. Neste mesmo ano, Paulinho da Viola regravou a composição. Ainda em 1970, conheceu Clara Nunes que viria a ser a principal intérprete. No ano seguinte, Paulinho da Viola gravou "Reclamação", parceria de ambos e "Cuidado, teu orgulho te mata", parceria com Walter Nunes, depois conhecido como Walter Alfaiatte.

No ano de 1972 entrou para a Ala de Compositores da Portela.

A cantora Eliana Pittman, em 1974, gravou "Motivação", (c/ Noca da Portela). No mesmo ano, o grupo MPB 4 interpretou "A alegria continua", também em parceria com Noca da Portela. Ataulpho Alves Júnior gravou "Isso tem que acabar" (c/ Noca da Portela) e Clara Nunes interpretou duas composições suas: "Meu sapato já furou" (c/ Elton Medeiros) e "Menino Deus" (c/ Paulo César Pinheiro), ambas, sucessos imediatos da cantora. Ainda em 1974, Elizete Cardoso interpretou "Pra quê, afinal?" (c/ Adélson Carvalho) no LP "Mulata maior".

No ano de 1976 Clara Nunes, no LP "Clara" interpretou "Canto das três raças" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Lama". Sobre a composição "Lama" Paulo César Pinheiro escreveu um comentário no encarte do mesmo LP: "Há muitos anos o Mauro cruzou com o Ataulfo Alves num botequim de Botafogo e mostrou esse samba ao mestre a fim de uma gravação sua. Ataulfo botou aquela mão enorme que ele tinha no ombro do malandro e disse: - ô mulato, o samba é grande. Mas vou te ser honesto. Se eu gravar, vão dizer que é meu. E ninguém vai falar de você. Mas garanto que um dia você grava. Ninguém vai desperdiçar uma maravilha dessa".

Em 1977, no LP "As forças da natureza", Clara Nunes interpretou "Perdão" (c/ Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, no LP "Espelho", João Nogueira incluiu "Desengano", parceria de ambos, e "Samba do amor", esta última em parceria com João Nogueira e Gisa Nogueira. No ano seguinte, Vania Carvalho (irmã de Beth Carvalho) regravou "Lamentação" e João Nogueira gravou "Bate boca" (c/ Walter Nunes), no disco "Vida boemia".

No ano de 1979, no disco "Esperança", Clara Nunes gravou "Contentamento" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, no LP "Zumbido", Paulinho da Viola interpretou "Foi demais", parceria de ambos.

Em 1980, foi a vez de Noca da Portela no disco "Mãos dadas", regravar "A alegria continua". No mesmo ano, Clara Nunes incluiu no LP "Brasil mestiço" as composições "Coração em chamas" (c/ Elton Medeiros) e "Brasil mestiço, santuário da fé" (c/ Paulo César Pinheiro). A mesma cantora, em 1981, gravou com a participação especial da Velha-Guarda da Portela, a composição "Portela na avenida" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Coroa de areia" (c/ Paulo César Pinheiro). Ainda neste ano, Paulinho da Viola gravou "A M O R amor", parceria com Walter Nunes.

Em 1982, Clara Nunes gravou "Serrinha" (c/ Paulo César Pinheiro), no LP "Nação". No ano seguinte, Alcione, no disco "Alma & corações", interpretou, de sua autoria com Paulo César Pinheiro e João Nogueira, "Um ser de luz", e em 1984, "Mangueira Estação Primeira" (c/ Paulo César Pinheiro).

No ano de 1985, gravou com Cristina Buarque um LP independente, "Cristina e Mauro Duarte", pelo Selo Coomusa (Cooperativa Mista dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro), que contou várias músicas suas em parceria com Carlinhos Vergueiro, além de "A alegria continua", com Noca da Portela e outras em parceria com Maurício Tapajós, Walter Nunes e Paulo César Pinheiro. Também foi registrada nesse LP a única música de Paulo César Pinheiro em que a letra não é do poeta, e sim de Mauro Duarte, "Reserva de domínio". Constou ainda, neste disco, uma parceria com Cristina Buarque, interpretada por ela, "Deixa eu viver na orgia". No mesmo ano, a cantora Alcione gravou o LP "Fogo da vida", no qual incluiu "Academia do Salgueiro" (c/ Paulo César Pinheiro). Ainda em 1985, ao lado de Chico Buarque, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, João Bosco, Toquinho e Cristina Buarque, entre outros, participou do disco "Flores em vida", produzido por Carlinhos Vergueiro em homenagem a Nelson Cavaquinho, com lançamento na quadra da Mangueira. Por essa época, fez turnê nacional para lançamento do disco com Cristina Buarque e internacional, na qual a dupla apresentou-se em Moçambique e Nicaragua, neste último país, a dupla apresentou-se também com a cantora Miúcha.

Em 1987, gravou um compacto duplo ao lado de Cristina Buarque, no qual interpretaram "Resgate" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro). No mesmo ano, Alcione interpretou "Imperatriz Leopoldinense" (c/ Paulo César Pinheiro) e, no ano seguinte, "União da Ilha do Governador", da mesma dupla. Ainda em 1988, em parceria com Paulo César Pinheiro, compôs o samba-enredo que a Tradição desfilou naquele ano.

Em 1989, a gravadora EMI/Odeon produziu uma coletânea de sucessos da cantora Clara Nunes, na qual foram incluídas Canto das três raças" e "Portela na avenida", ambas em parceria com Paulo César Pinheiro. Naquele ano, a gravadora Idéia Livre produziu um LP em homenagem a Paulo da Portela, no qual interpretou em dueto com Cristina Buarque a faixa "Quem espera sempre alcança".

Em 1990, Cristina Buarque gravou "Marcha da saideira" (Mauro Duarte, Cristina Buarque e Lefê) para o disco "Bloco Carnavalesco Simpatia É Quase Amor - 5 anos de samba em Ipanema", e, em 1994, Cristina Buarque relançou o LP "Resgate", originalmente gravado em 1990 para o mercado japonês. Foram incluídas neste LP as músicas "Volta para a minha companhia", "Violão amigo" (c/ Walter Nunes), "Eu pensei" (Délcio de Carvalho) e "Eu vou embora", as quatro músicas cantadas por Cristina Buarque e Walter Alfaiate. No mesmo disco, Cristina e Paulo César Pinheiro interpretaram "Carioca da gema" (c/ Paulo César Pinheiro).

Em 1994, foi lançado pela gravadora Saci o CD "Homenagem a Mauro Duarte", reunindo gravações suas e de outros cantores interpretando suas músicas, entre eles Paulinho da Viola que cantou de autoria do homenageado as faixas "Cuidado, teu orgulho te mata", "Foi demais", "Lamentação" e "Reclamação", esta última um dueto de Paulinho da Viola e Mauro Duarte. No ano seguinte, Paulo César Pinheiro produziu um disco-homenagem a Clara Nunes, "Clara Nunes Com vida", no qual foi incluída a música "Menino Deus", acrescida da voz de Emílio Santiago.

No ano 2000, Alcione interpretou de sua autoria "Menino Deus" e "Canto das três raças", ambas em parceria com Paulo César Pinheiro, no disco "Claridade", homenagem à Clara Nunes. No ano posterior, Elton Medeiros interpretou "A maioria sem nenhum", parceria de ambos, no disco "1º Compasso", coletânea de vários artistas lançada pelo selo Biscoito Fino.

No ano de 2002 foi lançado o disco "Clássicos do samba" (Elaine Faria, Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Jamelão). No CD Eliane Faria interpretou "Portela na avenida" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, Renato Braz lançou o CD "Quixote", no qual interpretou de sua autoria "Canto das três raças" (c/ Paulo César Pinheiro).

Em 2003, Walter Alfaiate lançou o CD "Samba na medida" (gravadora CPC-Umes), disco no qual incluiu "A paixão e a jura" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Isso um dia tem que se acabar" (c/ Noca da Portela) e Noca da Portela incluiu "Alegria continua" e "Sonho de criança", parceria de ambos, no disco "Noca da Portela - 51 anos de samba". Ainda em 2003, Walter Alfaiate, Noca da Portela e Elton Medeiros, prestaram homenagem ao amigo sambista em show no Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, centro do Rio de Janeiro e Eliane Faria, no disco "Alma feminina", regravou "Menino Deus". Neste mesmo ano, Renato Braz regravou "Menino Deus" e Elton Medeiros "Lama", ambas no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes".

No ano de 2005 Walter Alfaiate lançou, pelo selo paulista CPC-Umes, um CD em sua homenagem, somente com composições do sambista. No CD o parceiro incluiu várias composições inéditas cedidas por Cristina Buarque e Paulo César Pinheiro, além de seis parcerias de Walter e Mauro. Entre as músicas incluídas destancam-se "Nossos esforços" (c/ Paulo César Pinheiro), "Fonte dos amores" (c/ Walter Alfaiate e Wilson Moreira), "Lenha na fogueira" (c/ Paulo César Pinheiro), "Arroz e feijão" (c/ Walter Alfaiate), "Vila" (c/ Paulo César Pinheiro) e ainda "Vem ver, João" e "Jeito do cacimbo", além da única não inédita, "Falsa euforia", anteriormente gravada pelo grupo Família Roitman.

Em 2008 Cristina Buarque e o grupo Samba de Fato (Pedro Amorim: Bandolim; Alfredo Del Penho: Violão de 7; Paulinho Dias e Pedro Miranda; pecussão e vozes) lhe prestaram homenagem lançando o CD "O samba informal de Mauro Duarte" (Deckdisc). No disco foram incluídas "Falou demais" (c/ João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e várias parcerias com Paulo César Pinheiro, entre elas "Lenha na fogueira", "Reza, meu bem", "Samba de botequim" e "Sublime primavera" (interpretada por Paulo César Pinheiro no CD). Também foram incluídas no discos, parcerias de Mauro Duarte com Élton Medeiros, Walter Alfaiate e Maurício Tapajós.

Dentre suas composições gravadas por Clara Nunes, que se tornaram sucessos da cantora, constam ainda "Brasil mestiço", "Serrinha", "Menino Deus", "Meu sapato já furou", "Tributo aos Orixás", "Perdão" e "Portela na avenida".

Entre seus parceiros estão Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara, Elton Medeiros, Noca da Portela, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho, Carlinhos Vergueiro, Rubem Tavares, Lefê e Cristina Buarque.

Suas músicas foram gravadas por vários artistas da MPB: "Maria das Dores" (MPB4); "A maioria sem nenhum" (Elton Medeiros); "Se o carnaval chegar" (Cyro Monteiro, Doris Monteiro, Os Cinco Crioulos); "Quanta dor" (Os Cinco Crioulos); "Lamentação" (Paulinho da Viola, Elizeth Cardoso, Germano Batista) e "Sons de mim" (Elza Soares), "Falsa euforia" (Família Roitman), "Sapato mole" (Quarteto em Cy), "Nunca mais" (Roberto Ribeiro), entre outros.




Germano Mathias (Germano Mathias)
2/6/1934 São Paulo, SP

Germano Mathias’ Ginga no Asfalto DVD

Sporting his eternal porkpie hat, owl glasses, and tropical shirts, the paulistano sambista Germano Mathias, born in 1934, gives not a hint of his youthful good looks. But don’t let that fool you into thinking he’s past his prime. He may not be able to rise to the amazing dancing feats of his twenties, but he can still hoof it with the best of them. And when it comes to singing syncopated samba, playing mouth cuíca or trombone, and drumming on a metal can lid, Germano can’t be beat.

His new DVD, Ginga no Asfalto (not to be confused with his 1962 LP of the same title, reissued several years ago in the CD series Odeon 100 Anos), offers a good dose of all the above. Germano sings 16 of his best-known songs, talks about his life in music, revisits his childhood street, shows old photos, and gives us a glimpse of the astonishing dancing prowess of his youth in clips from two 1950s movies.

The musical numbers were shot on stage (without an audience), where Germano is accompanied by the likes of Guilherme Vergueiro (piano & musical direction), Raul de Souza (trombone), Osvaldinho da Cuíca and his conjunto, Luizinho 7 cordas, Bocato, Alex Buck, and Quinteto em Branco e Preto. - Daniella Thompson


Germano Mathias (Germano Mathias)
2/6/1934 São Paulo, SP

Cantor. Compositor.

Nasceu no bairro paulista de Barra Funda.

Ainda menino, participava das rodas de samba dos engraxates da Praça da Sé e outras do centro de São Paulo como Praça João Mendes e Praça Clóvis Bevilacqua.

Em 1951 passou a integrar a Escola de Samba Rosas Negras e, logo depois, transferiu-se para a Escola de Samba Lavapés.

Iniciou a carreira profissional cantando no programa de calouros na Rádio Tupi paulista "À procura de um astro". A partir de então, demonstrou seu estilo sincopado de interpretar, utilizando uma lata de graxa niquelada para marcar o ritmo da música. A apresentação rendeu-lhe um contrato com a Rádio Tupi, que registrou em sua carteira "Cantor e executante de instrumentos exóticos".

Gravou o primeiro disco em 1956, no qual incluiu uma composição sua em parceria com Doca, o samba "Minha nega na janela", lançado pela gravadora Polydor.

Em 1957, gravou "A situação do escurinho", de Aldacir Louro e Padeirinho, e "Falso rebolado", de Jorge Costa e Venâncio (Polydor). No mesmo ano lançou, pela mesma etiqueta, o primeiro LP intitulado "Germano Matias, o sambista diferente", com o qual recebeu os prêmios "Roquete Pinto" e "Guarani".

No ano de 1958, gravou um de seus sucessos, o samba "Guarde a sandália dela" (RGE), parceria com Sereno, que mais tarde receberia versão da dupla Jair Rodrigues/Elis Regina.

Lançou em 1959 a música "Malandro de araque", de F. M. Cabral e Rafael Gentil, sátira à onda das lambretas (a que os rapazes da classe média aderiram em peso) que invadiu São Paulo e Rio de Janeiro no fim da década de 1950.

Em 1960 transferiu-se para as Emissoras Unidas (Rádio e TV Record de São Paulo).

Lançou em 1961 o samba "Malvadeza Durão", de Zé Keti, pela RGE. No ano seguinte, transferiu-se para a gravadora Odeon, pela qual lançou um disco 78 rpm com as faixas "Baile do risca-faca" e "Bonitona do primeiro andar", ambas de autoria de Jorge Costa.

Em 1964 foi contratado pela gravadora Phillips, onde gravou dois sambas de Zé Kéti: "Nega Dina" e "O assalto".

No ano de 1965 assinou contrato com a TV Record e no ano seguinte, lançou novo disco pela RGE, contendo a música "História de um valente", de Nelson Cavaquinho e José Ribeiro Souza.

Em 1967 transferiu-se para a TV Globo de São Paulo, na qual apresentou um programa intitulado "Nosso ritmo é sucesso".

Teve ainda músicas gravadas pelas etiquetas Cantagalo, Chantecler, CID e Beverly, tendo gravado cerca de 20 discos entre 78 rpm, compactos e LPs.

Em 1999, ao lado de Osvaldinho da Cuíca, Aldo Bueno e Thobias da Vai Vai, participou do CD "História do samba paulista", do selo CPC-Umes, lançado na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo.

No ano de 2002 lançou pela gravadora Atração o CD "Talento de bamba". Deste disco também participaram Oswaldinho da Cuíca, o trombonista Bocato e Isaias do Bandolim.

Em 2003 fez diversos lançamentos do CD "Talento de bamba", apresentando-se em show no Ópera de São Paulo (SP) e no Sindicato dos Metalúrgicos, da cidade de Santos, acompanhado da roda de samba Ouro Verde F.C. Neste mesmo ano de 2003, ao lado de Bezerra da Silva, apresentou-se no Sesc Interlagos. Na ocasião, o show foi transmitido ao vivo para o programa "Bem Brasil", da TV Cultura de São Paulo.

No ano de 2004 lançou o CD "Talento do samba", no Sesc da Vila Mariana e ainda, acompanhado pelo grupo Quinteto em Branco e Preto, participou doprojeto "Brasil de Todos os Sambas", no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.

Em 2005 lançou o CD "Tributo a Caco Velho", compositor gaúcho radicado em São Paulo, do qual sempre confessou ser a sua principal influência. No disco interpretou "Meu fraco é mulher" e outras composições do homenageado em parceria com o também gaúcho Lupicínio Rodrigues. Neste mesmo ano, ao lado de Juraíldes da Cruz e Alfredo Del Penho, participou do "Projeto Pixinguinha", fazendo o show inaugural no Auditório Radamés Gnáttalli, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Logo depois o trio saiu em turnê por várias cidades do país.



Silas Rodrigues (SILAS RODRIGUES CHAVES)
02/06/1961, Goiânia, Goiás, Brazil

http://www.blogger.com/www.myspace.com/silasrodrigues

Born into a musical family, Silas Rodrigues already sang and accompanied himself with the acoustic guitar when nine years old. His brother João Garoto, also an acclaimed acoustic guitar player, incentivated Silas to continue to develop his musical talents. From an early age Silas frequented “Rodas de Choro” ( this is normally an informal gathering of musicians who would meet up to play the specific Brazilian Choro style music), and had in these samba rhythms his initiation into his musical journey. Chico Buarque, Caetano and Milton Nascimento had definitive, and strong influence on his development of musical styles. In Rio De Janeiro work as arranger and producer.

Silas Rodrigues (SILAS RODRIGUES CHAVES)
02/06/1961, Goiânia, Goiás, Brasil


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Compositor. Cantor. Instrumentista (violonista, guitarrista e percussionista).

Co Começou a tocar violão aos nove anos de Idade, em Goiânia. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Escola de Música Villa-Lobos e passou a trabalhar como produtor e arranjador, divulgando suas composições em shows pela cidade.

Em 1983, participou, como guitarrista, do disco “Beijo de morango”, do cantor e compositor Cacau da Bahia.

Em 1997, composições de sua autoria foram registradas pela cantora Myria Awada no CD “Idéia fixa”, no qual atuou também como produtor e instrumentista, além de cantar a canção “Magda”. Fez a direção musical e participou dos shows de lançamento do disco.

Lançou, em 2003, o CD “Alma feminina”, contendo suas canções “Não diz que não” e a faixa-título, ambas com Carlos Brandão, “Estrelas da manhã”, “Samba da busca” (c/ Raimundo Alberto), “Sem fim (pra Ro)”, “O menino e o rio (pro Nil)”, “De como seria” (c/ Amaury de Lima), “Silos” (c/ Raimundo Alberto), “Sentimento blue” e “Victória”, além de “San Vicente” (Milton Nascimento e Fernando Brant) e “Nova ilusão (pro Quietim)” (Pedro Caetano e Claudionor Cruz). O disco contou com a participação especial de Victor Biglione (guitarra e violão na faixa “Sem fim (pra Rô)”) e Claudio Nucci (voz, na faixa “O menino e o rio (pro Nil)”).





Ivânia Catarina (Ivânia do Nascimento Catarino)
2/6/1973 Belo Horizonte, MG


http://www.blogger.com/www.myspace.com/ivaniacatarinacarlosgomes


Ivania Catarina,a well known Brazilian singer and composer, studied musical performing with the opera singer Eladio Perez Gonzalez. She made known in 1992, working in cultural programs. After that, she begins as a self-taught, mixing and merge, melodic and rhythms styles, going from rock country to tune, the Brazilian waltz and ballad, among others. Ivania was awarded in the "Viña Del Mar Song Festival 200", as "The best Interpreter".

Ivânia Catarina (Ivânia do Nascimento Catarino)
2/6/1973 Belo Horizonte, MG


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Cantora. Compositora.

O pai, José Delfino, tocava violão.

Irmã do cantor Vander Lee (Vanderly Catarina), compositor com sucessos gravados por Rita Ribeiro ('Românticos' e 'Contra o tempo'), Gal Costa ('Onde Deus possa me ouvir'), entre outros. Cursou a Faculdade de Pedagogia do Instituto de Educação de Minas Gerais.

Estudou canto com Eládio Pérez-González, na Fundação de Educação Artística.

Sua primeira apresentação foi em uma festa infantil, levada pelo irmão.

Em 1992 venceu seu primeiro festival.Gravou vários jingles. No ano seguinte, participou do Festival de Tatuí, em São Paulo, classificando-se em 4º lugar com a música "Casarão", de autoria de Eugênio Gomez e Zé da Muxibenta.

Participou de diversos festivais e em um deles conheceu o violonista, cantor e compositor paulista Carlos Gomes, com o qual iniciou dupla.

Em 1997, em parceria com Carlos Gomes, lançou o CD "Sabor de pecado". No disco, só com composições da dupla, contou com a participação do sanfoneiro Dominguinhos na faixa "Lua". Foram incluídas, entre outras, "Bioretrospectiva", "Poranduba", "Quemelém", "Visões", "Descaminhos" e "Aos moinhos de Holanda", além da faixa-título. Nesse mesmo ano, participou do Festival de Tatuí (SP), obtendo as seguintes colocações: 2º lugar com a composição "Marialice", de autoria de Eugênio Gomez e Titto Neto, e 4º Lugar com a música "Feliz", em parceria com Carlos Gomes.

No ano de 1999, a convite do compositor José Carlos Costa Netto, o disco foi relançado com o nome de "Poranduba", pelo selo Dabliú Discos.

Em 2001 a dupla foi convidada para representar o Brasil no "XLII Festival Internacional da Canção de Viña Del Mar", no Chile, um dos maiores e mais tradicionais das Américas. Com a música "Feliz", de autoria da dupla, ganhou o prêmio "Gaviota de Plata" de "Melhor Intérprete".

Em 2002 obteve o 1º lugar e o prêmio de "Melhor Intérprete", com a música "Lágrima" (Carlos Gomes), no Festival de Tatuí(SP).

Em 2003 lançou o CD "Ivânia Catarina", que contou com a participação de Vander Lee na faixa "Contra o tempo", de autoria do irmão. No disco interpretou "Ausência" (c/ Pedrinho Callado), "Cinderela", "Televisão" e "Feliz", as três em parceria com Carlos Gomes. No disco foram incluídas "Marialice" (Eugênio Campos e Tito Tupyá Netto) e ainda "Lá, Iá Jesuína", "Quase um choro" e "Doendo de saudade", todas de autoria de Carlos Gomes.

No ano de 2005 fez participação especial na faixa "Não tenha pressa", no disco "Naquele verbo agora", do irmão Vander Lee.


Fabrizio Moretti
02/06/1980 Rio de Janeiro, Brazil

Moretti was born on June 2, 1980 in Rio de Janeiro, Brazil to an Italian father and a Brazilian mother. He and his family moved to New York City when he was 4 years old, and had plans to stay there only for three years, but in the end they stayed for seventeen. In an interview for a Brazilian website, Leo Moretti, Fabrizio's brother, stated that even after all this time living in the States, they always felt like foreigners, considering themselves as Brazilians and always strongly identified with their Brazilian roots.

As a teenager, Fabrizio attended the Dwight School with fellow band members Nick Valensi and Julian Casablancas.

Moretti dated Drew Barrymore from April 2002 until January 2007, after they met backstage during a Strokes concert. Rumors of engagement arose several times, but the wedding never happened. In an interview, Moretti once stated that he believes "marriage is not anything that will secure the future of your relationship,” and therefore plans to "never get married". He is currently dating fellow musician Binki Shapiro.

Moretti is also an enthusiastic artist; he has multiple examples of his artworks at The Strokes' website, including a portrait of fellow bandmate Nick Valensi.

His parents and brother live in Rio de Janeiro, Brazil and he visits them twice a year.

Moretti is now working on a side project during The Strokes' break called Little Joy.

He plays drums for the hip hop artist Har Mar Superstar in his live shows.

Fabrizio Moretti is the drummer of American alternative rock band The Strokes. Fabrizio’s side project with Rodrigo Amarante of Los Hermanos and Binki Shapiro, entitled “Little Joy” debuted this fall on Rough Trade Records in which he has proven himself to be a multi-instrumentalist. The self-titled record was released on November 4 through Rough Trade Records worldwide.

He played drums on "Dream Cars" on the 2008 album Stainless Style by Neon Neon.


Fabrizio Moretti
02/06/1980 Rio de Janeiro, Brazil

Fabrizio Moretti (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1980) é um baterista ítalo-brasileiro radicado nos Estados Unidos da América.

Nascido no Brasil, sua família radicou-se nos Estados Unidos quando tinha quatro anos de idade. Ele é filho de um italiano com uma brasileira. É o baterista da banda de rock The Strokes.

Ele é co-fundador da Judi Foundation(que hoje ja não funciona mais), uma fundação sem fins lucrativos de incentivo à prevenção e pesquisa sobre diabetes juvenil, especialmente uma forma da doença conhecida como LADA (Latent Autoimmune Diabetes in Adults).

Em 2006 o baterista ganhou uma mensagem de amor de página inteira em um jornal norte-americano feita por Drew Barrymore, sua ex namorada. Fabrizio namorou Drew durante 5 anos, desde 2002 até Janeiro de 2007.

Atualmente, mantém um projeto paralelo ao The Strokes, em parceria com Rodrigo Amarante (guitarrista e vocalista da banda Los Hermanos, que se encontra em recesso por tempo indeterminado), chamado Little Joy.


Montag, 1. Juni 2009

Brazilian Musicians, born 1st of June

Dinorá de Carvalho

01/06/1905 Uberaba, Brazil † 1980)




Dinora de Carvalho, Brazilian pianist,

conductor, composer, professor, founded and directed the Feminine Orchestra of S=FEo Paulo (1939) and the first woman member of the Brazilian Academy of Music.






Dinorá de Carvalho

01/06/1905 Uberaba, Brazil † 1980)






Dinorá de Carvalho war eine brasilianische Komponistin und Pianistin.



Carvalho studierte am Konservatorium von Sao Paulo und war dann Schülerin von Isidore Philipp. Sie trat in Brasilien und auch in Europa als Konzertpianistin auf und nahm dann bei Lamberto Baldi Kompositionsunterricht. Seit 1939 leitete sie ein von ihr gegründetes Frauenorchester in Sao Paulo.



Sie komponierte vier Klavierkonzerte, Orchester- und Klavierstücke, Ballette und Bühnenmusiken, eine Psalmvertonung, Chöre und Lieder.



Dinorá de Carvalho

01/06/1905 Uberaba, Brazil † 1980)


Dinorá de Carvalho ( Uberaba 01 de Junho de 1905, † 1980 São Paulo SP) Sua vida foi dedicada a música. Matriculada no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo aos seis anos e, precoce, aos 7 anos estréia tocando peças de Mozart e Mendelssohn. Aos 8 anos já improvisava peças e aos 14 anos compunha suas próprias músicas ao piano.



Diploma-se aos 15 anos e apresenta-se com sucesso nas principais cidades do Brasil. Em 1921 recebe do Ministério da Cultura uma bolsa de estudos em Paris, onde estudou com Isidor Philip (1863-1958). Faz apresentações por várias capitais da Europa. Volta ao Brasil em 1924 . Mário de Andrade era seu entusiasta, apresentou-a a Lamberto Baldi , com quem Dinorá de Carvalho estuda harmonia, composição, contraponto e fuga. Foi aluna também de Martin Brawnvieser, Ernest Mehelich e Camargo Guarnieri. Teve suas obras executadas por grandes músicos do cenário musical internacional e nacional. Primeira mulher a ser aceita na Academia Brasileira de Musica, primeira maestrina brasileira. Funda uma orquestra só de mulheres, a Orquestra Feminina de São Paulo. Foi uma das raras compositoras a compor para instrumentos solistas; corais; coral e orquestra; conjuntos de câmara; piano e orquestra; orquestra sinfônica; teatro e balé. Ganhou vários prêmios e

condecorações como compositora e interprete, com destaque para o convite do Ministério da Cultura que em 1960 segue para uma Missão Cultural na Europa apresentando obras de autores brasileiros incluindo as suas. Em 1977 recebe o premio de Melhor Obra Vocal de 1977 da APCA- Associação Paulista de Críticos de Arte, pela obra: Missa Profundis. Entusiasta da música brasileira, sempre a divulgou por onde passou.







Nicanor Teixeira (Nicanor de Araújo Teixeira)

1/6/1928 Barra do Mendes, BA




Unanimously regarded by masters of classical guitar such as Oscar Cáceres as one of the top composers of the Brazilian violão (guitar) ever, Nicanor Teixeira wrote pieces in diverse genres in a curious dialectic between classical music and Brazilian folklore of choros*1, lundus*2, cateretês*3, sambas*4, batuques*5, valsas*6, ponteios*7, baiões*8, and modinhas*9. His creations have been published in Brazil, France, and Germany. In 1998, Cláudio Tupinambá recorded "Cateretê das Farinhas" and "Estudo No. 2." In 2000, mandolinist/arranger Afonso Machado and Bartholomeu Wiese (violão), members of the Galo Preto, produced the tribute CD Nicanor Teixeira por 28 Grandes Intérpretes with Teixeira's songs interpreted by noted musicians like Turíbio Santos, Egberto Gismonti, Guinga, Jodacil Damasceno, Léo Soares, Cláudio Tupinambá, Afonso Machado, Galo Preto, Bartholomeu Wiese, Marcos Llerena, Nicolas de Souza Barros, Maria Haro, Luiz Otávio Braga, Graça Alan, and others.



Already an amateur player, Teixeira came to Rio de Janeiro in 1948, where he took classes with Dilermando Reis. In 1952, Teixeira performed at Ary Barroso's show, winning first prize. At that time, he was a member of the Orquestra de Violões de Dilermando Reis (Dilermando Reis Guitar Orchestra). His debut as a concerto player was in 1958 at ABI (Brazilian Press Association), when he was already a busy professor at the Brazilian conservatory and other music schools. Through Hermínio Bello de Carvalho, Teixeira came to back up Clementina de Jesus, Ismael Silva, Zé Kéti, Aracy de Almeida, and other singers. In 1961, an illness in the index-finger of his right hand forced him to abandon the profession of musician. In that period, he and other violão players designed the curriculum of the instrument for the Brazilian Conservatory of Music. Through intense effort, Teixeira overcame the problem in his hand and continued to perform sporadically, recording

in 1977 the independent O Violão Brasileiro de Nicanor Teixeira; it was distributed as a gift by a company and was never commercialized. After 1985, he wrote several pieces for the Quarteto Carioca de Violões (formed by Maria Haro and Nicolas de Souza Barros), such as "Mariquinhas Duas Covas," considered a classic of today's violão ensembles. In 2000, he was paid tribute at the Sesc RioArte when several of his compositions were interpreted by Turíbio Santos, Jodacil Damasceno, Afonso Machado, and Galo Preto, among others. ~ Alvaro Neder, All Music Guide





*1

Chôro, literally "cry" in Portuguese, meaning "lament"), traditionally called chorinho ("little cry" or "little lament"), is a Brazilian popular music style. Its origins are in 19th century Rio de Janeiro.



*2 The Lundu, originally a dance done by African slaves in Brazil, also gained popularity among the white middle class and upper crust and became Brazil's first national dance. A flirtatious couple dance, usually accompanied by a guitar, but sometimes a thumb piano or drums, Lundu is related to the Spanish fandango and other new-world dances like the Argentine Zamba, Cueca and Bolero - they all involve, to some degree, handkerchiefs, castanets, and holding ones' arms above their heads.



*3

The Cateretê is a typical Brazilian dance. It is of indigenous origin and its name comes from the Tupi language.



*4

Samba is one of the most popular forms of music in Brazil. It is widely viewed as Brazil's national musical style.



*5

The batuque is a music and dance genre from Cape Verde.

As a music genre, the batuque is characterized by having an andante tempo, a 6/8 or 3/4 measure and traditionally it is just melodic, i.e., it is just sung, it has no polyphonic accompaniment. When compared with the other musical genres from Cape Verde, the batuque has a call and response structure, and it is the only genre that is polyrhythmic. In fact, analyzing the rhythm, one finds out that it is a 3-beat rhythm over a 2-beat rhythm.



*6

A waltz, or valse from the French term, is a piece of music in triple meter, most often 3/4 but sometimes 3/8 or 6/8. A waltz has a 1.2.3. - 1.2.3. count and (generally) a slow tempo. Waltzes typically have one chord per measure, with the root of the chord as the first note.



*7

Ponteio is a kind of finger picking based on the music of the drylands of the North East of Brazil.



*8

baiões



The Baio is a low rhythm of North of Brazil, in which the beat is followed by a one-beat pause and two half beats.

Is one of the dances used in the forró, the Northeastern term for a social dance. Some people claim that the word 'forró' is a corruption of the English 'for all'. Allegedly the announcements for social dances which British companies organised for their employees in Recife during the 19th century stated that they were 'for all'.

During the late 1940s, a distinct forró sound emerged, which temporarily rivalled the samba in national popularity. This feat was achieved by Luiz Gonzaga, a young Northeastern accordion player who arrived in Rio in 1939 and introduced Southeastern audiences to his unique form of the baião, which consisted of an instrumental trio made up of an accordion, a triangle and a bass drum known as the zabumba.

It was very popular in late 1940 - 1950, with the composers Humberto Teixeira and Luiz Gonzaga.



  • 9 Modinha

A modinha is a kind of sentimental love song. The modinha is of uncertain origin, but it may have evolved in either Brazil or Portugal. In 1739, Domingos Caldas Barbosa wrote a series of modinhas that were extremely popular, especially in salons, and so can be termed salon music. The modinha of the late 19th century was sung in the streets or as an outdoor serenade, usually accompanied by flute, guitar, and cavaquinho. The earliest known literary reference to "Brazilian modinha", most likely in reference to Barbosa's music, was made by Portuguese satirical poet Nicolau Tolentino de Almeida in 1779. One of his characters in a farce from 1786—A rabugem das velhas [The old women's rage]— also mentions "this new modinha that's been invented now", which sends her grandmother into a rage, eulogizing the past.







Nicanor Teixeira (Nicanor de Araújo Teixeira)

1/6/1928 Barra do Mendes, BA



Compositor. Violonista.



Nasceu em 1º de junho de 1928, em Barra do Mendes, interior da Bahia. Filho de Floriano Teixeira e de Amélia Batista de Oliveira Teixeira, é o quinto filho de uma família de sete irmãos. Seu pai era coureiro e possuía um pequeno sítio no interior, além de uma casa em Barro Alto, para onde a família mudou-se quando Nicanor tinha três anos. Cresceu ouvindo os violeiros que passavam por Barro Alto, rumo às festas de Bom Jesus da Lapa. Aos nove anos, recebeu de presente do pai um cavaquinho. Assistia às aulas dadas por João Sátiro a seu vizinho Adalberto Bodão, através da janela deste. Um dia, Sátiro desafiou o menino a mostrar o que aprendera. Logo, o jovem Nicanor mostrou que, olhando, aprendera muito. Ganhou um violão aos 12 anos. Estudou violão, por sua conta, pelo método de Américo Jacomino (o Canhoto). Veio para o Rio de Janeiro em 1948. Nesta cidade, entrou para o serviço militar no 1º Batalhão de Carros de Combate, cujo

terceiro sargento era o sambista Nelson Sargento. Foi aluno de Dilermando Reis entre os anos de 1951 e 1954. Casou-se com Marisa Telma Guimarães Teixeira, com quem teve quatro filhos: Verônica, André, Isabella e Alessandra. Atualmente, mora em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.



Para Jodacil Damasceno, "a obra de Nicanor está destinada a ficar dentro do repertório violonístico, assim como perdura a obra de Tárrega e de Sor". Para Oscar Cáceres, sua obra insere-se numa longa e fecunda tradição violonística que por suas características específicas designa o chamado "violão brasileiro". É, no entender deTuríbio Santos, o sucessor de João Pernambuco e Dilermando Reis, pelo porte de sua obra. Aos 13 anos, já tocava em bailes e festas acompanhando o saxofonista Almerindo Guedes, principal músico de Barra do Mendes, e o famoso sanfoneiro da região, João Benta, entre outros. Radicado no Rio de Janeiro, conheceu Dilermando Reis e passou a freqüentar suas aulas coletivas, pagas com o emprego no comércio de roupas. As aulas eram aos domingos e, em sua primeira demonstração (tocou duas composições suas), os colegas riram muito e comentaram a maneira própria de usar a mão direita, privilegiando o polegar: "Aí,

Dilermando, até que enfim apareceu um polegar para competir com o teu!". O compositor continuou recebendo aulas de Dilermando e aprendeu a ler música nos métodos que o professor utilizava: Carcassi, Tárrega, etc. Em 1952, apresentou-se no programa de calouros de Ary Barroso. No auditório da Rádio Tupi lotado, Nicanor recebeu nota 4,5 (a máxima era 5,0) e conquistou o prêmio em dinheiro que, para sua alegria, estava acumulado. Tocou na segunda formação da Orquestra de Violões de Dilermando Reis, que contava também com Chico Sá, Molina, Hilton Ramos, Waldir León, Simplício, Oswaldo Mendes, Deoclécio Melin e Evilásio Maciel. Largou o comércio em 1955, dedicando-se exclusivamente ao violão. Lecionou no Conservatório Musical do Rio de Janeiro, em Botafogo, no Instituto Brasileiro de Cultura e Música (Ibcm), e no Conservatório Brasileiro de Música - filial Laranjeiras. Conheceu, nesse período, Oscar Cáceres (de quem se tornou amigo) e

Turíbio Santos, ainda uma jovem promessa, além da grande violonista Maria Luiza Anido. Em sua estréia como concertista, em 1958, na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), tocou com o smoking emprestado por Cáceres. Conheceu, no final da década de 1950, por intermédio de Jodacil Damasceno, Hermínio Bello de Carvalho, com quem participou de inúmeras noitadas musicais, acompanhando Zé Kéti, Clementina de Jesus, Ismael Silva, Aracy de Almeida e outros cantores populares. Em 1959, passou a lecionar na Casa Carlos Wehrs. No mesmo ano, foi indicado por Dilermando Reis para tocar na festa dos 250 anos da cidade de Cuiabá. Em 1961, abriu, em sociedade com Mário Montenegro, uma loja de música em Copacabana, que se tornou ponto de encontro de músicos cariocas e paulistas. Nessa época, surgiu um problema no seu dedo indicador direito, que o obrigou a interromper sua carreira como violonista e cuja superação lhe custou grande esforço. Voltou,

então, a trabalhar no comércio durante o dia e continuou lecionando à noite. No final da década de 1960, Hermínio Bello de Carvalho indicou-o para professor da Academia de Violão Duarte Costa, em Lisboa, Portugal. Nicanor preferiu não aceitar, já que seu casamento estava marcado para breve. Ainda por volta de 1960, elaborou, junto com vários violonistas, o programa do curso de violão do Conservatório Brasileiro de Música. No início dos anos 70, transcreveu a obra do violonista e compositor Othon Saleiro. De 1974 a 1976, fez várias apresentações com seus alunos, na ABI. Em 1976, deu um recital com Sérgio de Pinna, no Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal). Em 1977, gravou o disco, de selo independente, "O violão brasileiro de Nicanor Teixeira", reunindo obras suas e interpretações para clássicos do violão brasileiro, como "Sons de carrilhões", de João Pernambuco, "Doutor sabe tudo" e "Magoado", de Dilermando Reis.

A partir de 1985, travou contato com o Quarteto Carioca de Violões, fundado pelos jovens violonistas Maria Haro e Nicolas de Souza Barros. Escreveu várias obras para o conjunto, dentre as quais "Mariquinhas Duas Covas", hoje um clássico do repertório das orquestras de violões. O compositor possui várias peças editadas no Brasil ("Ricordi", "Monabluc" e "Irmãos Vitale"), na França ("Max Eschig") e Alemanha ("Margaux"). Desde meados da década de 1980, vem compondo em parceria com a poeta Márcia Jacques. Sua obra vem sendo tocada por grandes intérpretes do violão brasileiro e internacional. Em 1998, o violonista brasileiro radicado na Espanha, Cláudio Tupinambá, incluiu em seu CD, gravado em Madrid, o "Cateretê das farinhas" e o "Estudo nº 2". Em 1999, apresentou-se na Casa de Cultura Laura Alvim, junto com a parceira e poeta Márcia Jacques, no show "As canções de Nicanor Teixeira e Márcia Jacques" . Em 2000, Afonso Machado

(bandolinista e arranjador) e Bartholomeu Wiese (violonista), integrantes do conjunto Galo Preto, produziram um CD em sua homenagem, com músicas de Nicanor interpretadas pelo compositor e por violonistas e instrumentistas de várias gerações, admiradores de sua obra: Turíbio Santos, Egberto e Alexandre Gismonti, Guinga, Jodacil Damasceno, Léo Soares, Paulo Rabelo (filho de Paulinho da Viola), Cláudio Tupinambá, Afonso Machado e Galo Preto, Bartholomeu Wiese, Marcos Llerena, Nicolas de Souza Barros, Maria Haro, Luiz Otávio Braga, Graça Alan, Marcos Farina, Marcos Ferrer, Swang, Luciana Requião, Nelson Caiado e Vera de Andrade.





Edil Pacheco (Edimilson de Jesus Pacheco)

1/6/1945 Maragogipe, BA



Edil Pacheco is a composer and performer faithfully dedicated to the best Bahian tradition. Writer of over 250 songs, he had a good deal of them recorded by Wilson Simonal, Luís Vieira, João Nogueira ("De Amor é Bom," "Se Segura Segurança"), Gilberto Gil ("Ojuabá"), Gal Costa ("Estamos Aí"), Alcione ("Araketu," "Luandê," "Lua Menina"), Fafá de Belém ("Siriê"), Clara Nunes ("Ijexá"), Margareth Menezes, Luís Caldas, Lazzo, Agepê ("Ilê Aiyê," "Forró em Cachoeira"), Baby do Brasil, Ederaldo Gentil, Beth Carvalho ("Encanto do Gantois"), Moraes Moreira, Elza Soares, the Trio Elétrico Dodô e Osmar, Virgínia Rodrigues, and others. His musical partners include Batatinha, Cid Seixas, Ederaldo Gentil, Paulo César Pinheiro, Moraes Moreira, Capinam, and Luís Melodia.



Of humble origins, he spent his childhood in his upcountry town and began to learn the violão in his teens. At 18, he moved to Salvador, where he studied at night and worked during the day at a bakery, later at a bank, and at a transportation company. In 1963, Pacheco became acquainted with Moraes Moreira, Luis Galvão, Ederaldo Gentil, Celeste, Cid Seixas, and singer/composer Oscar da Penha, the Batatinha. The latter became his supporter and urged him to become a professional. In 1965, as an accompanist he played in the show Eu Sou, Tu és, Nós Somos: Gente, which included two of his songs. In 1969, he was advised by journalist Fernando Vita and the singer Eliana Pittman recorded his "Fim de Tarde" (with Luiz Galvão, later Os Novos Baianos) and "Passatempo" (with Batatinha/Cid Seixas). The latter song was censored by the military regimen. Jair Rodrigues recorded in 1970 "Alô Madrugada" (with Ederaldo Gentil) with national success. Participating in the weekly musical Improviso show (Teatro Vila Velha), was invited to write a song for the play A Morte de Quincas Berro D'Água. It yielded an album with five songs where Pacheco recorded as a singer for the first time. In July 1975, he and Batatinha and Ederaldo Gentil opened the show O Samba Nasceu na Bahia, which had local success. The first solo album, Pedras Afiadas, came in 1977. In 1984, he recorded Estamos Aí. In 1988, with all songs in partnership with Paulo César Pinheiro, he recorded Afros e Afoxés da Bahia (all through Polygram), a tribute to the Bahian blocos afro and afoxés, which garnered him several prizes. In 1985, Clara Nunes recorded with success his "Ijexá" and João Nogueira, "De Amor é Bom." Alcione recorded "Siriê" and "Lua Menina," and Luís Caldas recorded "Dengo." As a producer, he realized the CD Ederaldo Gentil -- Pérolas Finas, a tribute to the important Bahian samba composer, with interpreters Gilberto Gil, Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Luís Melodia, Jussara Silveira, Elza Soares, Paulinho Boca de Cantor, and others. In 1996, he released Dom de passarinho. In July 2000, he developed the show O Samba Nasceu na Bahia, his solo album O samba me pegou with the Bahian samba in several styles, since the samba de roda of the region of the recôncavo until the samba arrasta-povo. He worked on the double CD 100 Anos de Música Baiana -- Do Lundu ao Axé, a research project with Paulinho Boca de Cantor telling Bahian music history since 19th century singer Xisto Bahia and going until Carlinhos Brown' Timbalada through important interpreters. ~ Alvaro Neder, All Music Guide





Edil Pacheco (Edimilson de Jesus Pacheco)

1/6/1945 Maragogipe, BA



Compositor. Cantor. Instrumentista.



Filho de Antonio Pacheco e Maria Lúcia de Jesus.



Nasceu em Maragogipe, cidade situada no Recôncavo baiano.



Ganhou o primeiro violão do tio José Lessa.



Aos 18 anos, mudou-se para Salvador.



Trabalhou em padaria, foi bancário e trabalhou em uma empresa de transportes.



Em 1965 mudou-se para a cidade de Palmas. A partir do ano de 1987 foi responsável pela edição do evento "Dia do Samba na Bahia", no qual homenageou vários compositores e intérpretes.



Em 1963 participou do grupo musical Função. Por essa época conheceu os poetas Luiz Galvão e Cid Seixas e os músicos e compositores Moraes Moreira, Ederaldo Gentil, Tião Motorista, Celeste, Alcyvando Luz e Batatinha.



Em 1965, aos 20 anos, foi convidado pelo compositor Batatinha para acompanhá-lo como violonista no show "Eu sou, tu és, ele é: gente". Por essa época, incentivado por Batatinha compôs "Experiência própria" e "Protetor do samba".



Uma de suas primeiras músicas gravadas foi a toada "Fim de tarde" (c/ Luiz Galvão) em 1969, por Eliana Pittman, que lhe foi apresentada pelo jornalista Fernando Vita. Neste mesmo disco, Eliana Pittman também gravou "Passatempo" (c/ Batatinha e Cid Seixas). Por essa época, participou várias vezes do programa televisivo "Improviso" gravado no Teatro Vila Velha. Devido ao sucesso nacional de "Alô, madrugada" (c/ Ederaldo Gentil), gravada por Jair Rodrigues no início da década de 1970, transferiu-se para o Rio de Janeiro.



No ano de 1972 musicou a peça "A morte de Quincas Berro D'Água", sobre o livro de Jorge Amado, dirigida e adaptada por João Augusto e produzida por Roberto Santana. Neste mesmo ano gravou o compacto duplo "A morte de Quincas Berro D'Água", pela PolyGran, disco no qual foi incluída de sua autoria a faixa-título e no qual pela primeira vez registrou sua voz. As outras músicas da peça eram de autoria de Dorival Caymmi, Gereba e Fernando Lona. Ainda em 1972, Gal Costa interpretou de sua autoria "Estamos aí", em parceria com Paulinho Diniz. No ano seguinte, Wilson Simonal gravou "Tristeza" (c/ Carlos Lacerda).



Em 1975, no LP "A voz do samba", Alcione gravou duas composições suas: "Aruandê" (c/ Nélson Rufino) e "Até o dia de São Nunca", em parceria com Paulinho Diniz. Neste mesmo ano, seu parceiro Ederaldo Gentil lançou o disco "Samba, canto livre de um povo", pela gravadora Chantecler, com a faixa-título de parceria de ambos. Ainda em 1975, junto a Batatinha e Ederaldo Gentil montou o show "O samba nasceu na Bahia", apresentado no Teatro Senac, no bairro do Pelourinho. No ano seguinte, Fafá de Belém interpretou "Siriê" (c/ Paulo Diniz). Alcione interpretou de sua autoria a música "Lua menina" (c/ Paulinho Diniz). Ainda em 1976, no disco "Pequenino", de Ederaldo Gentil, foi incluída uma composição de ambos: "Manhã de um novo dia".



No ano de 1977, lançou seu primeiro LP, "Pedras afiadas", pela gravadora Polydor, no qual interpretou "Abra a gaiola", "Coração vadio", "Há muito tempo", "Nau dos aflitos" e "Lua menina", todas em parceria com Paulinho Diniz.



Em 1979, no LP "Esperança", Clara Nunes incluiu "Apenas um adeus" (c/ Roque Ferreira e Paulinho Diniz). No ano seguinte, Leci Brandão incluiu de sua autoria "Catarerê" (c/ Paulinho Diniz), no disco "Essa tal criatura", lançado pela gravadora Polydor.



Clara Nunes, em 1981, interpretou "Coração valente" (c/ Roque Ferreira) e, no ano seguinte, "Ijexá", no disco "Nação". Com o sucesso desta música, começou a ser requisitado por vários intérpretes, como Roberto Ribeiro, Elza Soares, Beth Carvalho ("Encanto do Gantois"), Neguinho da Beija-Flor, Agepê ("Lendas da estrela do mar"e "Ilê aiyê"), Gilberto Gil ("Ijexá"), Zezé Motta ("Carnaval de rua"), entre outros.



Em 1983, João Nogueira lançou pela RCA o LP "Bem transado", no qual incluiu "Se segura, segurança", de autoria sua em parceria com João Nogueira e Dalmo Castelo. No ano seguinte, gravou o segundo disco "Estamos aí", pela PolyGram.



Em 1985, a cantora Alcione gravou pela RCA Victor o LP "Fogo da vida", no qual incluiu "Ara-Ketu" (c/ Paulo César Pinheiro). Neste mesmo ano, Agepê interpretou "Na paz do Congá, composição sua em parceria com Canarinho.



Em 1987 Alcione interpretou no disco "Nosso nome: resistência", outra composição sua em parceria com Paulo César Pinheiro, "Afreketê". Neste mesmo ano, Milena, pela gravadora 3M lançou o LP "O gosto do amor", disco no qual interpretou "Roda Bahia" (c/ Paulo César Pinheiro). A seguir, em 1988, juntamente com Paulo César Pinheiro, produziu um LP em homenagem aos blocos afros da Bahia. Este disco, "Afro e Afoxés da Bahia", só com músicas da dupla, contou com a participação de vários convidados, como Lazzo ('Malê-Debalê'), Gilberto Gil ('Oju-Obá'), Margareth Menezes ('Olodum'), Luiz Caldas ('Badauê'), Paulinho Feijão ('Ilê-Ayê'), Gilson Nascimento ('Afreketê'), Paulinho Araketo ('Ara-Ketu'), Tribo Nação Ijexá ('Ijexá'), Paulo César Pinheiro na faixa "Olori" e o próprio Edil Pacheco na faixa "Muzenza". No ano seguinte, o disco foi relançado em CD pela mesma gravadora.



Em 1991, no LP "Intérprete", Beth Carvalho incluiu "Traz a vida pro sereno", em parceria com Paulo César Pinheiro.



No ano de 1996, pela gravadora Velas, lançou o CD "Dom de passarinho", no qual incluiu diversas composições de sua autoria: "Dom de passarinho" (c/ Paulo César Pinheiro), "Paz de Xangô" (c/ Capinam), "Jeito danado" (c/ Luiz Melodia), "Forró em Cachoeira" (c/ Paulinho Boca de Cantor), "Peneira e tempero" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Tristeza", em parceria com Carlos Lacerda. Neste mesmo ano, Luiz Caldas interpretou de sua autoria "Dengo".



Em 1998, participou do CD "Diplomacia", de Batatinha. Neste disco, lançado pela EMI interpretou, ao lado de Batatinha, Nélson Rufino, Valmir Lima e Riachão, a faixa "De revólver, não". Neste mesmo ano, João Nogueira lançou o CD "João de todos os sambas", no qual incluiu "Caminha, Caymmi" (Edil Pacheco, João Nogueira e Paulo César Pinheiro) e Luiz Melodia gravou uma parceria de ambos, "Jeito danado".



Em 1999 fez a produção do CD "Pérolas finas" em homenagem ao parceiro e amigo Ederaldo Gentil. Neste disco, ao lado de vários convidados como Paulo César Pinheiro, João Nogueira, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Gilberto Gil, Elza Soares e Beth Carvalho, interpretou a faixa "Maria da Graça".



No ano de 2002 produziu, em parceria com Paulinho Boca de Cantor, o disco "Do lundu ao axé - Bahia de todas as músicas", disco no qual interpretou em dueto com Paulinho Boca de Cantor a faixa "Isto é bom" de autoria de Xisto Bahia, cantor e compositor do início do século XIX. Deste disco, também participaram Daniela Mercury, Lazzo, Moraes Moreira e Carlinhos Brown, entre outros.



Em 2003 lançou o CD "O samba me pegou" no qual incluiu, entre outras, "Meu coração sabe gostar" (c/ Capinan), "Começo de caso" (c/ Paulo César Pinheiro), "Amor por decreto" (c/ Jorge Portugal), "Estrela azul" (c/ Ildásio Tavares), "Caçuá" (c/ Paulo César Pinheiro) e regravou "De amor é bom" (c/ João Nogueira), "Samba do grande amor" (Chico Buarque) e "O dengo que a nega tem", de Dorival Caymmi. Neste mesmo ano, Mart'nália interpretou "Ijexá" no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes".



Em 2004 sua composição "Se segura, segurança" (c/ Dalmo Castelo e João Nogueira), foi incluída no CD "Passeador de palavras", de Dalmo Castello.



Tem mais de 250 composições gravadas por diversos artistas, entre eles, Luís Vieira, Baby do Brasil, Moraes Moreira, Leci Brandão, Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, Virginia Rodrigues, Elza Soares e Luiz Caldas na composição "Dengo".



Entre seus parceiros destacam-se os poetas Paulo César Pinheiro, Cid Seixas, Luiz Galvão, Capinam e Ildásio Tavares, Béu Machado, Cardan Dantas e Jairo Simões,Moraes Moreira e João Nogueira, com quem compôs o sucesso "De amor é bom".



Jorjão Barreto (Jorge Waldir Barreto)

1/6/1952 Rio de Janeiro, RJ



Jorjão Barreto, who, besides having worked with many of the big names in MPB, also was a band member from respectively Banda Black Rio, Batacotô and recently the Gospel band Rota 33. His inspired presence proved to match very well with musical ideas of Celso Fonseca. With his playful piano style, he made the music sound a bit more frivolous and jazzy.



Jorjão Barreto (Jorge Waldir Barreto)

1/6/1952 Rio de Janeiro, RJ



Cantor. Compositor. Tecladista. Arranjador. Em 1994 converteu-se à fé evangélica, participando da igreja Apascentar de Jacarepaguá.



Aos 12 anos de idade tornou-se músico profissional.



Na década de 1970 integrou a segunda formação da Banda Black Rio, ao lado de Cláudio Jorge (guitarra e voz), Valdecir Machado (baixo), Luiz Carlos Batera (bateria e voz), José Carlos Barroso (trompete) e Oberdan Magalhães (saxofone e flauta). Com a banda lançou o LP "Gafieira universal" no ano de 1978.



Em 1980, ainda na Banda Black Rio, gravou o disco "Saci Pererê".



Trabalhou com Gilberto Gil, Ivan Lins, Gal Costa, Ney Matogrosso, Marina Lima, Erasmo Carlos, Martinho da Vila, Roberto Carlos, Fagner, Djavan, Guilherme Arantes, Belo, Gustavo Lins e Tim Maia. Tocou também com alguns artistas internacionais, entre eles Cheryl Leen, Jimmy Bo Horn e Dione Warwick.



Em 1993 integrou o grupo Batacotô ao lado de Téo Lima (bateria, percussão e voz), Sizão machado (Baixo e voz), Cláudio Jorge (Violão e voz), Itamar Assiere (Teclado e voz), Suzana Bello (voz), Café e Pirulito (percussão). Com o grupo lançou dois discos, um pela gravadora Velas, no qual fez a voz solo em várias faixas e ainda contou com as participações especiais de Dionne Warwick, Gilberto Gil, Ernie Watts, Lenine, Jerry Goodman, Bororó, Sivuca e Ivan Lins, e um outro CD "Semba dos ancestrais", no ano de 1994 e no qual também fez diversas vozes solo. Neste mesmo ano, participou com o grupo Batacotô, do disco "Aquarela brasileira - Dionne Warwick", no qual interpretou em dueto com a cantora a faixa "Virou areia", de autoria de Lenine e Bráulio Tavares.



No ano de 2003, ao lado de Lenilton (baixo e voz), Adriano (voz), Walmir Aroeira (guitarra e vocal), Moises Costa (violão e vocal) e Dílson Villanova (bateria e vocal), passou a integrar o grupo gospel Rota 33, com o qual lançou o primeiro disco no ano de 2005.





Eduardo Camenietzki (Eduardo Camenietzki)

1/6/1957 Rio de Janeiro, RJ



Born in Rio de Janeiro, Brazil. Had a solid formation in classical guitar with Luiz Antônio Perez, after that with Turibio Santos in UFRJ (the Federal University of Rio de Janeiro) although since the age of thirteen started to play and compose with his favorite instrument, he also had classes with Marlene Migliari for serial music, analysis, and specialised himself in film music with Normand Rogeé (Canada) and Peer Raben (Germany)Camenietzki is constantly requested as a composer for films, TV programs and multimedia projects. Some of them are already seen in dozens of countries around the world, such as The Globo TV Series “The Time and The wind” And “Diadorim”with several of his themes.



Multi-interested composer, in 90’s started to appear in contemporary music events, pleasing successfully the specialysed public with his chamber music. He also created the music for Brazilian pavillion at EXPO-92 in Seville, Spain. In 1997 had a violoncello quartet “Presque” comissioned and played in first audition for the London “Allegri Celli” quartet at the 5º International Cello Ensemble Encounter in Bauvais, France. His last CD received excellent criticism and nowadays his music is daily played in TV Cultura (São Paulo State TV) with the symphonic orchestra in all the Telenews.





Eduardo Camenietzki (Eduardo Camenietzki)

1/6/1957 Rio de Janeiro, RJ



Violonista. Compositor.



Estudou violão clássico com Luiz Antonio Perez, teve orientação de Turíbio Santos e cursou a Escola de Música da UFRJ, estudou com Felicia Wang (percepção e harmonia) e Marlene Migliari,(análise musical), entre outros professores. Fez cursos de música para cinema com Normand Rogeé, no Canadá, e Peer Raben, na Alemanha.



Iniciou sua carreira profissional atuando em duo com o também compositor e violonista Wagner Campos, com quem lançou seu primeiro disco, “Eduardo e Wagner”, em 1983. No repertório, sua composição “Choro nº 2” e “Tango-Choro”, de Wagner Campos, além de parcerias de ambos: “A silhueta”, “Solau do desamado” e “Valsa Romântica”, todas sobre poemas de Manuel Bandeira, “Gosto de ti com desgosto” (sobre poema de Carlos Drumond de Andrade), “Casa suspeita”, “Acorda donzela”, “Modinha antiga” e “Cena curta”.



Participou de outros duos e trios.



Integrou a Orquestra de Violões do Turíbio Santos, com a qual gravou o LP “Orquestra de Violões do Rio de Janeiro”, lançado em 1985 pela Kuarup.



Atuou como instrumentista contratado da Rede Globo, em 1985 e 1986, tendo participado das trilhas sonoras das minisséries “O tempo e o vento” e “Grande Sertão: veredas”, sobre as obras homônimas de Érico Veríssimo e Guimarães Rosa, respectivamente.



Trabalhou na TVE, como produtor musical do programa “Canta-Conto”. Mais tarde, passou a integrar o NCP (Núcleo de Criação em Cinema e Vídeo da UFRJ), onde criou, dirigiu e produziu trilhas sonoras de vídeos institucionais e filmes de animação, além de ter participado de cursos e seminários ali desenvolvidos.



Em 1990, voltou à Escola de Música, onde foi coordenador adjunto do LAPEME (Laboratório de Pesquisa em Música Eletroacústica) e desenvolveu a série de cursos de extensão “A imagem sonora” (técnicas de composição para cinema, vídeo, televisão e multimídia).



Em 1992, compôs a trilha sonora do Pavilhão Brasileiro na Expo-92, exposição universal realizada em Sevilha, cujo tema foi a descoberta da América.



Em 1997, sua composição “Presque” foi apresentada pelo Quarteto Alegri Celli em Bauvais/França, no Quinto Encontro Internacional de Violoncelos, em primeira audição, e também na Bienal de Música Contemporânea.



No ano seguinte, regeu, no Teatro Municipal de Niterói, sua “Toccata Prestes”, encomenda do estado do Tocantins, com o coral da Pro-Arte e um sexteto instrumental, além da participação especial de Tetê Espíndola.



Criou e dirigiu trilhas sonoras para a TV Cultura/SP, na área de telejornalismo e documentários, sob direção de Marco Antonio Coelho Filho.



Entre 1999 e 2001, exerceu os cargos de diretor de departamento e assessor para projetos musicais, na Secretaria de Estado de Cultura, sob a gestão de Adriano de Aquino.



Em 2000 e 2001, criou e produziu música para documentários históricos, com o cineasta Silvio Tendler, destacando-se “Glauber o filme”, participante da seleção oficial do Festival de Cannes, em 2004.



Lançou, em 2001, o CD “Nação!”, contendo suas composições “Inará”, “Sinuoses”, “Toccata Prestes”, “Conflito Bandeirantes”, “Três vinhetas para violino solo”, “Manso Sonatina”, “Clichê”, “Dia de Ilha Grande”, “Bufo Crúcifer”, “Toccata para piano”, “Suite do Pavilhão”, “Duas tribos”, “Suite gaúcha” e “Últimos momentos”, além de “Toré”. Fez show de lançamento do disco no Espaço Cultural Sérgio Porto (RJ).



Em 2002, sua composição "Milloreana", para Barítono e Orquestra de Cordas, encomenda do barítono Eládio Perez-Gonzáles, foi apresentada pela Orquestra de Câmera do Teatro São Pedro, em Porto Alegre (RS), em primeira audição, e na abertura do IV Encontro Latino-Americano de Compositores, em Belo Horizonte (MG). Ainda nesse ano, participou do VII Encontro Nacional Dilermando Reis de Violão, em Guaratinguetá (SP), onde fez um recital e master class. Também em 2002, foi contratado pela Editora Satrk-Music de Leipzig para edição de sua obra na Alemanha.



Em 2003, criou e foi responsável pela direção musical, ao lado do musicólogo Hélio Sena, do grupo vocal e instrumental O Quinto, com o qual excursionou por 46 cidades em 13 estados brasileiros, pelo projeto “Sonora Brasil” (Sesc-Departamento Nacional). Lançou, com o grupo, CD homônimo, contendo suas composições “Suíte Roseana” (sobre poema de Guimarães Rosa), “Curupira” e “Valsa romântica” (com Wagner Campos, sobre poema de Manuel Bandeira), além de “Riacho de Areia* (folclore mineiro), “Papagaio louro” (Hélio Sena e Álvaro Lima), “Lundu da Marquesa de Santos” (Villa-Lobos e Viriato Correa), “Chora sabiá” (folclore), “Folia de Reis” (folclore), “Interrogando” (João Pernambuco), “No silêncio da madrugada” (folclore, com letra de Glória Oliveira), “Cantiga da Serra” (Hilton Acioli), “Ah, Teimoso!” (autor desconhecido), “Deus te salve, Casa Santa” (folclore) e “Novos mares” (Hélio Sena e Henrique Rodrigues).



Vem atuando na composição de música de câmera, tendo sido premiado pela Editora Cultura Musical, em São Paulo, com a peça "Improviso e Pós-Lúdio".





Aloysio Neves (Aloysio da Rocha Neves Júnior)

1/6/1963 Rio de Janeiro, RJ



www.myspace.com/aloysneves



Aloysio Neves is a multi-instrumentalist who plays acoustic and electric guitars, saxophone, piano, and drums. He's also a composer, arranger, conductor, teacher, and bandleader. His hybrid classical/popular education included guitar studies with Iron Lima (Conservatório Villa Lobos in Manaus), Léo Soares (Seminários de Música Pró-Arte), and Turíbio Santos (Uni-Rio), as well as theory with Bohumil Med (Curso Internacional de Férias da Pró-Arte) and electric guitar with the American Joe Diorio. As guitarist, he's been a member of Orquestra de Violões do Rio de Janeiro, Quarteto Carioca de Violões, Aloysio Neves Trio, and Duo Flavio Goulart/Aloysio Neves.



Neves is the conductor and music director of the Orquestra Brasileira de Guitarras, founded in 1986 and a pioneer in the use of electric guitars in a polyphonic orchestral setting. Pursuing the ideal of Free Music, the orchestra has sought to rethink, recreate, and synthesize major 20th-century movements as diverse as atonalism, neoclassicism, modalism, 12-tone and serial music, various manifestations of jazz (including the ECM sound), MPB, Hermeto Pascoal's and Egberto Gismonti's music. The orchestra's second CD, Amálgama (independent), featuring the band's original compositions, was awarded five stars by Brazil's foremost jazz critic, José Domingos Raffaelli, and is spotlighted on the MP3.com website (see link under Contacts & Information).



A thinker as much as he is a musician, Aloysio Neves explores the antagonism between pre-determined composition and spontaneous music in a CD titled dxy (Audiomaker FW 77002), recorded by a trio comprising Neves on electric & acoustic guitars and alto sax, André Santos on acoustic bass, and Don Camilo on percussion. The first track gets right to the point: "Quibe Cru com Macarronada" (Raw Kibe & Macaroni), whose humorous title implies an Arab-Italian mix, is a serious composition spotlighting a Gismontian guitar executing variations with a strong flamenco tinge. In "Afinação" (Tuning), the electric guitar is employed in free composition, liberated from the constraints of marking time and conventional melody. "Entrevista" (Interview) is a spoken dialogue about the making of music, alternating between earnestness and humor. A long dialogue between sax and strings and sax and percussion follows in "Olhos do Coração" (The Heart's Eyes), which the

composer characterizes as having a Jarrett groove and mixing Arab forms with a touch of Stravinsky. Another piece incorporating speech is "A Fala de Thelonius Monk," which samples the great jazz master introducing his composition "Panonica." On the following track, instead of Monk's tune, we get Aloysio Neves' "Variantes do Sol"—a melodious excursion into Glauco Velasquez and Villa-Lobos territory, complete with cello-like sonorities. From there it's back to post-Eric Dolphy free music, juxtaposing atonal elements, clusters, and jazz phrases with virtuosic formal and cadenzal reiterations. The disc concludes with the jazz ballad "Adeus," composed on the occasion of Dexter Gordon's death and transmuting his style to that of ECM in the 1970s, where, according to the composer, the romantic lyricism of jazz is still compatible with the contemporary.



- Daniella Thompson -




Aloysio Neves (Aloysio da Rocha Neves Júnior)

1/6/1963 Rio de Janeiro, RJ



www.myspace.com/aloysneves



Compositor, instrumentista e professor, Aloysio Neves estudou violão com Léo Soares, Odair Assad e Turíbio Santos.Guitarrista autodidata realizou aperfeiçoamento com Joe Diorio. Ex-professor da Pro-Arte, foi por treze anos professor titular de guitarra e improvisação da Universidade Estácio de Sá, onde implantou o primeiro bacharelado em guitarra elétrica do país.Diretor musical da Orquestra Brasileira de Guitarras, com esta gravou dois discos. Posteriormente lançou “dxy” em trio com André Santos e Don camilo. Assina o Aloysio Neves & Pernambuco Quarteto, Aloysio Neves Quinteto, Aloysio Neves Solo, além de produzir a cantora Mercedes Fraga e estar envolvido em diversos projetos de shows e gravações. Já se apresentou nas principais salas de concerto do país e excursionou a Europa. Desenvolve atualmente atividades didáticas em seu estúdio e participa como guitarrista da Ensemble Jocy de Oliveira com a qual tocou nas duas últimas

edições da Bienal de música Contemporânea e participou do Festival Internacional de Campos do Jordão.





Sonntag, 31. Mai 2009

Brazilian Musicians, born 31st of May

Fred Jorge (Frede Jorge Japur)
31/5/1928 Tietê, SP
20/10/1994 São Paulo


The principal writer of versions of Brazilian rock, composer Fred Jorge had his works recorded by important interpreters both abroad (Ornella Vanoni, Sacha Distel, Teddy Reno, Connie Francis) and in Brazil (Leny Eversong, Caubi Peixoto, Altemar Dutra, Carlos Gonzaga, Ronnie Von, Sérgio Reis, and Antônio Marcos). His first composition to be recorded was "Velha Paineira," interpreted by Carlos Gonzaga in 1946. One of his biggest smashes was his version of "Diana" (Paul Anka), recorded by Carlos Gonzaga in 1952. Several other successful versions came next, like "Estúpido Cupido" (by Neil Sedaka/H. Greenfield, it was the first national Brazilian rock hit and a historic mark) and "Banho de Lua" (P. de Phillippi/F. Migliacci), both recorded by Celly Campelo; "A Casa do Sol Nascente" (North-American folklore), recorded by Agnaldo Timóteo; and "Qual a Razão" (version of "Day Tripper" recorded by the Brazilian Bitles that was the best-selling album of Polydor in late 1966). After 1970, he started to compose for Roberto Carlos, who recorded several of his songs. Fred Jorge also became a successful producer. ~ Alvaro Neder, All Music Guide


Fred Jorge (Frede Jorge Japur)
31/5/1928 Tietê, SP
20/10/1994 São Paulo

Compositor. Começou a aprender piano ainda criança. Unquanto estudante, organizou shows no colégio em que estudava.

Começou a trabalhar na Rádio São Paulo no final dos anos 1940. Nesse período começou a fazer versões de músicas em inglês como foi o caso de "Midnight masquerade", que virou tema de uma novela radiofônica. Seu primeiro sucesso foi a versão de "Diana", de Paul Anka gravada por Carlos Gonzaga em 1958. No ano seguinte teve o samba "Velha paineira", registrada na RCA Victor pelo mesmo cantor e "Pobre de mim", versão de música de Sheeley, gravada por Tony Campelo. No mesmo ano teve outros grandes êxitos com "Estúpido cupido", versão de "Stupid cupid", de Neal Sedaka e H. Greenfield e "Lacinhos cor de rosa", versão para música de M. Grant, gravadas por Celly Campello na Odeon.

Em 1960, novo sucesso na voz de Celly Campello: "Banho de lua", versão de música dos italianos "Fillipi e Migliacci, grande sucesso da então Rainha do rock. No mesmo ano fez a adaptação de "Lago dos cisnes", de Tchaykowisk gravada por Mariana Porto de Aragão. Teve ainda no mesmo ano músicas gravadas por Carlos Gonzaga e Elza Ribeiro, entre outros. Em 1961 fez a versão de "Trem do amor", música original de Paul Anka gravada por Celly Campell, também com grande sucesso. Outros sucessos que obteve foram: "A noiva", gravada por Ângela Maria e "Se eu partir", gravada por Roberto Carlos. Em 1987, fez a versão da música "Somewhere out there (Preciso de você)", de James Horner, Barry Mann e Cynthia Weil, gravada pela dupla Jane e Herondy.

Teve músicas gravadas ainda por Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra e Caubi Peixoto.






Ed Lincoln (Eduardo Lincoln Barbosa Sabóia)
31/5/1932 Fortaleza, CE

http://www.myspace.com/edlincoln1

Ed Lincoln, born Eduardo Lincoln Barbosa de Sabóia, is a Brazilian musician, composer and arranger known for a wide variety of styles. As a bassist, he was present at the earliest moments of bossa nova and as a Hammond organ player, he was foundational in establishing the sound of Brazilian jazz and space age pop.

His most widely-heard compositions include O Ganso (Ed Lincoln and D'Orlann), É o Cid (Ed Lincoln and Silvio Cesar), Palladium (Ed Lincoln and Orlandivo) and Ai que Saudade Dessa Nega. His most successful arrangements include O Bêbado (Durval Ferreira and Orlandivo), Na Onda do Berimbau (Oswaldo Nunes), Romantic Partners (Nilo Sérgio) and The Blues Walk, the latter in collaboration with American trumpeter Clifford Brown.

Early years

Lincoln was born on May 31, 1932 in Fortaleza, the state capitol of Ceará, Brazil. His mother played organ in the local Presbyterian Church and his older sister learned classical piano at home, but Lincoln didn't play himself until he saw the film Rhapsody in Blue as a young teenager, and rushed home to scribble notes on musical staff paper. He began learning popular songs such as Ary Barroso's Aquarela do Brasil. Playing piano at age 16, Lincoln formed a trio with a cousin and a friend, and performed on a weekly program on Radio Iracema. Lincoln was at the same time the sports editor for the newspaper Diario de Povo.
Lincoln's early influences included jazz performances by Shorty Rogers, Gerry Mulligan, J. J. Johnson & Kai Winding, and Chet Baker; artists whose recordings he heard played on the hi-fi systems belonging to the parents of his rich friends.
At 18, Lincoln left Ceará for Rio de Janeiro to study architecture. There, Lincoln began performing on piano each midday for Radio Roquette Pinto, where he met and formed friendships with a variety of musicians including Luizinho Eça, Johnny Alf, Geraldo Vandré, Sergio Ricardo, Juquinha (bossa nova drummer), Dick Farney and Tom Jobim.[1] Lincoln pestered the radio station engineers to play him all the newest North American jazz discs, and formed an early appreciation for the work of Oscar Peterson.

Double bass

Lincoln agreed to form a combo with Luiz Eça and Johnny Alf, even though they asked him to play double bass, an instrument he had never touched. After the new trio signed a contract with the Plaza Bar at the Plaza Hotel in Rio, Lincoln used his share of the advance money to buy a bass, learning it in one week. The trio was a success. After a time, Lincoln began to gain notice as a talented young bassist at jam sessions, and recorded with Trio Plaza, Maestro Radamés Gnattali Quintet and took part in the first bossa nova recording produced by Aloisio de Oliveira. Eça left to study music in Vienna, and Lincoln reformed the trio with himself on piano, Baden Powell on guitar and Luiz Marinho on bass: the Hotel Plaza Trio.he trio included a fourth musician, singer Claudette Soares, billed as the "Princess of the Baiao". Lincoln saw further success with this group, and continued to participate in after-hours jam sessions around town, making friends with
Silvia Telles, Carlos Lyra, Miele & Bôscoli, Garoto, Joao Donato, Joao Gilberto, Tom Jobim, Milton Banana and even Ary Barroso.Hammond organ.
In 1958, Lincoln was playing bass regularly for Hammond organist and club owner Djalma Ferreira at the popular Drink Club in Rio. After Ferreira was wounded by a gunshot to the belly (delivered by business rivals), Lincoln was taken to the club at 5 o'clock in the evening on Friday and directed to learn to play the organ by 9 o'clock when the club opened. Previously, Lincoln hadn't been allowed to touch the instrument, but he proceeded to teach himself enough of its idiosyncrasies that he was able to successfully lead Conjunto Drink through a busy evening.Lincoln soon discovered that the Hammond organ allowed him to use his skill at the piano keyboard while bringing the supporting knowledge of his bass line experience to the organ's foot pedals. The electronic organ also provided a new array of synthetic tonalities he could experiment with.
Solo career.
Lincoln's first solo album. The cover art was commissioned from the editor of a woman's magazine who asked to be listed as composer alongside Lincoln in lieu of payment.
On November 2, 1958, Lincoln recorded an album for Helium, a small record label. The owner of Helium decided that 'Eduardo Lincoln' wasn't commercial enough as a name, and released the album as Ao Teu Ouvido (In Your Ear) by Ed Lincoln. The album was re-released at various times under other titles including Boite, Impacto and Ontem Hoje e Sempre.
Lincoln signed with Musidisc in 1960 and released another solo album, This is Ed Lincoln, or Orgao Espetacular (Organ Spectacular), in 1961. Lincoln combined piano and Hammond organ lines by using recording studio technology to double and triple himself in the same song. The first cut on the album was his childhood favorite, Aquarela do Brasil.
20-year-old Eumir Deodato filled in for Lincoln in 1963 when a car accident put Lincoln in recovery for seven months.

Later years

In 1968, Lincoln formed his own record label: De Savoya Discos, releasing a self-titled album with liner notes on the back explaining that the 12 songs were in 12 styles that were very different from each other to show the artist's facility as a performer and composer.He formed the "DeSavoya Combo" and began producing albums and arranging songs for other artists, including Elza Soares in the 1970s.
In 1989, Polygram released what would be Ed Lincoln's last solo album, Ed Lincoln: Novo Toque (New Touch).[7] Lincoln began to use computers as a composition tool on this album, beginning with a Commodore 64. After that, Lincoln concentrated on producing and arranging.
In the 1990s, some of Ed Lincoln's releases were pirated and played widely by disc jockeys in England to become successful as source material for dance tracks. Two such songs were Cochise and Se Você Quiser.
Several albums have been recorded in Rio at Lincoln's "Studio Ed Lincoln", including one by Marvio Ciribelle called Esa so o que Faltava in 1993. Lincoln occasionally accepts recording dates, and appeared playing organ on one track, Conversa Mole, on an Ed Motta album released in 2000.
Pseudonyms.

Ed Lincoln recorded under many different names during his career; at times he used a new name for each musical style or for each new record. He was originally listed as Eduardo Lincoln when taking part in larger ensembles, then became Ed Lincoln in 1958. He recorded a single album as "Don Pablo de Havana" in 1960, five albums as "Les 4 Cadillacs" or "Os 4 Cadillacs" from 1961 to 1964 and he arranged, produced and performed with the "De Savoya Combo" in 1969 for his own label "Savoya Discos". In the 1970s and 1980s, he recorded under a large number of American-sounding names. Other aliases include Berry Benton, Claudio Marcello and "Muchacho nas Bocas". More recently, Lincoln has created recordings alone at his computer under the names "Orquestra Romance Tropical", Gloria Benson and "Orquestra Los Angeles".


Personal life
Lincoln has two sons, Marcos and Marcelo Sabóia, who have carried their father's legacy by involving themselves in his recording studio business.



Ed Lincoln (Eduardo Lincoln Barbosa Sabóia)
31/5/1932 Fortaleza, CE

http://www.myspace.com/edlincoln1

Instrumentista. Compositor. Arranjador. Trabalhou no "Jornal do Povo" em Fortaleza como revisor e depois como redator.

Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro. Coméçou a carreira rtística como contrabaixista e depois passou para o piano e depois para o orgão elétrico. Na década de 1950, atuou na boate Plaza tocando baixo e piano ao lado de Luiz Eça e Johnny Alf. Fez parte do conjunto de Dick Farney. Em 1955, formou seu próprio conjunto. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco interpretando "Amanhã eu vou", de Nilo Sérgio e "Nunca mais", de sua autoria e Sílvio César. Entre 1955 e 1958, atuou na boate Drink, no Rio de Janeiro no conjunto de danças dirigido por Djalma Ferreira. Ainda no final dos anos 1950, acompanhou gravações do iniciantes Claudette Soares e Baden Powell. Em 1961 gravou os LPs "Ao teu ouvido" e "Ed Lincoln boate", que incluiu "Saudade fez um samba", de Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli. Nessa época, exerceu a função de diretor musical da gravadora Musidisc. Durante os anos 1960 foi um dos mais requisitados animadores de bailes. Ficaram famosas as apresentações da "Domingueira dançante" no Clube Monte Líbano.

Em 1963, lançou o LP "Ed Lincoln - Seu piano e seu órgão espetacular", que tinha como destaques as músicas "Só danço samba", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; "Influência do jazz", de Carlos Lyra; "Vamos balançao", de Carlos Imperial, "Balansamba", de Luiz Bandeira; "Um samba gostoso", de sua autoria; "Pra que?", de Silvio César; "Tristeza", de sua autoria e Luiz Bandeira e "Olhou pra mim", de sua parceria com Silvio César. No mesmo ano, sefreu um grave acidente de carro que o manteve afastado das atividades artísticas por sete meses, período no qual foi substituído nos bailes por Eumir deodato. No ano seguinte, lançou o LP "A volta". Em suas orquestras atuaram como crooners os cantores Orlandivo, Toni Tornado, Silvio César, Emílio Santiago, Humberto Garin e Pedrinho Rodrigues. Também atuaram em seus conjuntos diversos músicos consagrados, entre os quais Durval Ferreira, Marcio Montarroyos, Luis Alves, Wilson das Neves, Paulinho Trompete e Celinho.

Em 1965, gravou o LP "Órgão espetacular", com destasque para "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, "Locomotion", de Joe Coco; "Mulher de 30", de Luiz Antônio; "Teléco-teco nº 2", de Oldemar Magalhães e Nelsinho; "O amor e a rosa", de Pernambuco e Antônio Maria e "Vivendo e aprendendo", de sua autoria e Silvio César. No ano seguinte lançou novo LP, que trazia entre outras "É o Cid" e "Se eu tiver", de sua parceria com Silvio César, "O ganso" e "O amor que eu guardei", de sua parceria com Orlandivo e "Querida" e "Eu não vou mais", de Orlandivo e Durval Ferreira. Em 1967, gravou "O bêbado", "Eu quero ir" e "Eu vou embora", de Orlandivo e Durval Ferreira; "As gaivotas", de sua autoria e "Se você quiser", de Orlandivo.

Em 1968, fez os arranjos para o sucesso "Anjo azul", gravado pela cantora Adriana. No mesmo ano, lançou um de seus LPs de maior prestígio e que trazia entre outros sucesso "Zum, zum, zum", de Silva e Adamastot, "Waldemar", e Orlandivo e Deval e "Choro do bebê", de De Savoya, sendo considerao por muitos historiadores o primeiro LP independente brasileiro. Em 1971, teve um de seus LPs, que trazia entre outras "O bêbado", de Orlandivo e Durval Ferreira, "Saci Pererê", de Mendes e Terra" e "As gaivotas", de sua autoria, relançado pela gravadora CID. Por essa época, começou a se afastar os bailes e passou a atuar como músico de estúdio gravando gingles e trilhas sonoras além de lançar discos com coletâneas dançantes de sucessos nacionais e internacionais assinados com os mais diferentes pseudônimos, como: Glória Benson, Orquestra Los Angeles e Orquestra Romance Tropical. Foi um dos primeiros músicos brasileiros a se dedicar à música eletrônica e a fazer experiências com música através de computador. Em 1988, gravou em um microcomputador Commodore 64" o LP "Toque novo", lançado no ano seguinte. Em 1989, lançou pelo selo Elenco/PolyGram o LP "Novo toque", com a regravação de antigos sucessos entre os quais "Ai, que saudade dessa nega", de sua autoria. Em 2000, fez participação especial na faixa "Conversa mole", no CD do cantor Ed Motta. Por essa época, muitas de suas músicas, como "Cochise" e "Se você quiser", passaram a ser presença frequente nas pistas de dança da Inglaterra, dando ensejo a uma onda de pirataria de seus discos fora de catálogo. Nessa mesma época teve a música "É o Cid", parceria com Silvio César, regravada pela equipe de bailes "Furacão 2000", considerada como o novo "Rei dos bailes" dos subúrbios do Rio de Janeiro. Em 2001, teve a música "Jogaram o caxangá" relançada na coletânea "Samba soul 70 - Rare groove party", do selo belga Ziriguiboom. Em 2002, o selo inglês Whatmusic.com relançou em Cd o LP que trazia entre outras "Zum zum zum", "Waldemar" e "O choro do bebê". Ficou conhecido no Brasil, a partir da década de 1960, como "O Rei dos bailes". Em 2003, apresentou-se com seu conjunto no projeto "Sambalanço - A bossa que correu o muno" concebido pelo músico Henrique Cazes e apresentado no Centro Cultural Primeiro de Março. No mesmo ano, apresentou no Centro Cultural Banco do Brasil o show "Saudade fez um samba", depois de 30 anos longe dos palcos. Cerca de dois anos depois, teve problemas de saúde e teve que se afastar da carreira artística morando na cidade de Petrópolis. Em 2007, retomou as atividades gravando em órgão Hammond o samba "Sem compromisso", de Geraldo Pereeira e Nelson Trigueiro para ser incluído no novo CD de Marcelinho da Lua.


Miele (Luís Carlos Miele)
31/5/1938 São Paulo, SP

Luís Carlos Miele is a Brazilian musician and actor.
As an actor, Luís Carlos Miele has been seen in movies such as "Homem Nu, O", released in 1997, in which he portrayed Homeless, "Cada um Dá o que Tem"(1975), and "A Estrela Sobe"(1974).
With Bôscoli he produced shows by major acts like Roberto Carlos for 24 years.

Elis Regina - Elis no Teatro da Praia com Miele & Boscoli (1970)

Elis Regina shares the spotlight with Miele and Ronaldo Boscoli, backed by Roberto Menescal, Jurandir, Ze Roberto Bertrami, Wilson das Neves and Hermes. Luiz Carlos Miele is an important artist for Bossa Nova.

The 50th anniversary of Bossa Nova (Bottles Alley) was much celebrated in Brazil, especially in Rio de Janeiro, the birthplace of the musical movement. In 2009, the city will gain another attraction with the reopening of the renowned Beco das Garrafas in Copacabana.

Luis Carlos Miéle is artistic director for the bars. He directed shows during the golden age of the alley, immortalizing the "pocket-show" format. He now wants to revisit the musical style with new MPB (Brazilian Popular Music) names. "The idea is to relive the Little Club's jam sessions, which signaled the beginning of instrumental Bossa Nova." For this mission, he has called upon the children of musicians who were acclaimed at that time: Maria Rita, daughter of Elis Regina, Simoninha, daughter of Simonal, and Phillipe and Marcel Powel, sons of Baden Powel, among others.


Miele (Luís Carlos Miele)
31/5/1938 São Paulo, SP

Produtor e diretor de shows. Filho da cantora e instrumentista Irma Miele, que se apresentava com o nome artístico de Regina Macedo. Aos 12 anos de idade, começou a trabalhar como radio-ator em uma emissora de rádio em São Vicente (SP), no programa "Meu filho, meu orgulho", de Mário Donato. Mais tarde, protagonizou outros programas infantis na Rádio Tupi, ao lado de Regis Cardoso, Érlon Chaves e Walter Avancini.

Iniciou sua carreira profissional como locutor das rádios Excelsior, Tupi e Nacional. Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde conheceu o compositor Ronaldo Bôscoli, com quem formou a dupla Miele & Bôscoli, responsável pela direção e produção de diversos espetáculos, além de programas musicais em emissoras de televisão. Na televisão, atuou na direção e produção dos programas musicais "Noite de Gala" e "Cara & Coroa" (com Caymmi e Silvia Telles), na TV Rio, "Noite de Gala". "Dois no Balanço" (jazz e bossa nova), "Se meu apartamento falasse" (com Cyl Farney e Odete Lara), "Rio Rei", "Os 7 Pecados" (com Fernando Barbosa Lima) e "Musical em Bossa 9", na TV Excélcior, "O Fino da Bossa", "Show em Simonal" e "Elis Especial", na TV Record, "Alô Dolly", "Dick & Betty 17" (com Dick Farney e Betty Faria), "Fantástico" (direção musical), "Elis Especial", "Praça da Alegria", "Sandra & Miele", "Cem anos de espetáculo", "Viva Marília" e "Batalha dos Astros", além de festivais de música, na TV Globo, "Um homem - uma mulher" (com Tuca), "Cassio Muniz Show" (criação dos comerciais) e "Programa Flávio Cavalcanti" (musicais essenciais), na TV Tupi, "Miele & Cia" e "Ele & Ela" (com Leila Richers), na TV Manchete, "Coquetel", no SBT, e "Escolinha do Barulho", na TV Record. Como produtor e diretor de shows, foi responsável por espetáculos de artistas como Roberto Carlos, Elis Regina, Wilson Simonal, Sergio Mendes, Lennie Dale, Sarah Vaughan, Leny Andrade/Pery Ribeiro/Bossa 3 ("Gemini V"), Taiguara/Claudette Soares ("Primeiro Tempo 5x0"), Milton Nascimento/Marcos Valle/Joyce/Wanda Sá (Sucata, RJ), Alcione (Canecão, RJ), Agnaldo Timóteo, Joanna, Angela Maria/Lucinha Lins ("Spot Light"), Os Cariocas, Família Caymmi, Trio Irakitan/Rosana Tapajós (Beco das Garrafas, RJ), Regina Duarte ("Regina Mon Amour", no Canecão), Sandra Bréa/Pedrinho Mattar ("Caso Water-Closed") e Dzi Croquettes
(Monsieur Pujol, RJ), além dos projetos "Chega de Saudade", "Vivendo a Rádio Nacional", "Vivendo Vinícius" e "Festival Internacional de Mágica". Como show-man, participou dos espetáculos "Miele & Juarez Machado" (Sucata, RJ), "Concerto para Miele & Orquestra" (Maksud Plaza, SP), "Miele & Tuca" (Rui Barbossa e Sucata), "Miele no Palladium", com Rosemary, "Elis & Miele" (Teatro Clara Nunes e Teatro Maria Della Costa). Atuou, ainda, como diretor de projetos especiais no Metropolitan (RJ) e como mestre de cerimônias do Prêmio Moliére. Gravou o compacto simples "Miele e Carolina", com a participação de Carol Saboya, registrando as canções "A menina e a TV" (Rolf Zuckowski, vers: Antonio Adolfo e Jésus Rocha) e "Cirrose" (Daltony Nóbrega e Ana Maria). Em 1997, apresentou-se, com Roberto Menescal e Wanda Sá, no Mistura Fina (RJ), em espetáculo gravado ao vivo e lançado pelo selo Albatroz no CD "Uma mistura fina". Dois anos dpois, assinou a direção do espetáculo "Vivendo Vinícius", com Carlos Lyra, Toquinho, Miúcha e Baden Powell, apresentado no Metropolitan (RJ). Ainda em 1999, passou a exercer a função de diretor de projetos especiais na Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá (RJ), onde produziu vários espetáculos, como "Um brasileiro chamado Jobim", com Roberto Menescal, Danilo Caymmi, Joyce, Cris Delanno e o conjunto Os Cariocas, "Minhas duas estrelas - Pery Ribeiro canta e conta - Dalva de Oliveira e Herivelto Martins", "Essa Bahia chamada Caymmi", com Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi", "Jazz para as onze", com o Quinteto Paulinho Trompete, e "Rio Jazz Orquestra", no qual atuou como crooner, entre outros. Em 2004, fez show no Tom Brasil (SP), mostrando pela primeira vez em público o "Hino do Fome Zero" (Roberto Menescal e Abel Silva), cujo DVD foi dirigido por ele, Também nesse ano, publicou o livro "Poeira de estrelas" (Ediouro). Ainda em 2004, foi
responsável pela apresentação do espetáculo "Bossa Nova in Concert, realizado no Canecão (RJ), com a participação de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova. O show contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga. Também nesse ano, lançou o livro "Poeira de estrelas" (Ediouro). Apresentou-se, em 2005, no Bar do Tom, com o espetáculo "Bênção Bossa Nova", ao lado de Roberto Menescal e Wanda Sá. Nesse mesmo ano, lançou o DVD "Miele, um showman
brasileiro - Um show de música & muito humor" (CID), com festa no Bar do Tom (RJ). Em 2008, apresentou, junto com Thalma de Freitas, o espetáculo "Bossa nova 50 anos", realizado na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Também no elenco, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Oscar Castro Neves, Wanda Sá, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Zimbo Trio, Leny Andrade, Maria Rita, Fernanda Takai, João Donato, Marcos Valle e Patrícia Alvi, Bossacucanova e Cris Delanno. O show, em comemoração aos 50 anos da bossa nova, e também celebrando o aniversário da cidade do Rio de Janeiro, teve concepção e direção de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal e Oscar Castro Neves, e pesquisa e textos de Heloisa Tapajós.


Marilton Borges (Marilton Fragoso Borges)
31/5/1943 Belo Horizonte, MG

Marilton Fragoso Borges was born in Belo Horizonte, on the Santa Tereza neighborhood, on May 31, 1943. He’s the eldest among 11 children of Salomão Magalhães Borges and Maria Fragoso Borges. His father, autodidactic journalist, played a little guitar. His mother, elementary teacher, sang and played the piano. João, his uncle on his mother’s side, introduced Marilton to the world of music when he was still a child, when he gave him his first guitar and then a cavaquinho. With his cousin Vivina he learned the piano, which he only adopted as official instrument in the 70’s. At the age of 14 he was an office boy, his first job. Later, he worked as a mailman, along with brother Márcio. At 18, he moved with his family to Edifício Levy, downtown the ‘mineira’ capital city. In the middle of the 60’s, he was the first of the Borges to meet and play with Milton Nascimento, who would soon be introduced to the entire family. In 1969, participating
in the Belo Horizonte Festival, Marilton celebrated two deeds: he was the first runner-up, singing Tavinho Moura’s song “Como vai minha aldeia” (How is my village doing) and he was the first person to sing in front of the audience the song “Clube da Esquina”, until then an unknown song of his brothers Lô and Márcio and Milton Nascimento’s. Despite being fundamental to the appearance of the movement, Marilton followed his musical career independently of Clube da Esquina.

Clube da Esquina (in English "Corner Club") was a Brazilian music artists collective, originating in the Brazilian state of Minas Gerais. It is also the name of a double album from 1972. The album (at least in its American release) is sold under the names of Milton Nascimento and Lô Borges.
Clube da Esquina mixes progressive rock, bossa nova and jazz styles, with Brazilian country music and classical music influences. The Beatles and The Platters were also an important influence on "Clube da Esquina".


Marilton Borges (Marilton Fragoso Borges)
31/5/1943 Belo Horizonte, MG, Brasilien

Marilton Fragoso Borges wurde in Santa Tereza einem Stadtteil von Belo Horizonte, geboren. Er war das älteste von elf Kindern von Salomão Magalhães Borges und Maria Fragoso Borges. Sein Vater spielte ein wenig Gitarre, seine Mutter, eine Grundschullehrerin, sang und spielte Klavier.
João, sein Onkel mütterlicherseits, schenkte ihm zunächst eine Gitarre und später eine Cavaquinho und öffnete damit Marilton bereits sehr früh die Tür zur Welt der Musik. Gemeinsam mit seinem Kusin Vivina erhielt er Kavierunterricht.

Im Alter von 14 Jahren hatte er seinen ersten Job als Laufbursche in einen Büro, später arbeitete er zusammen mit seinem Bruder Márcio als Postbote.

Mit 18 zog Mariltons Familie von Santa Tereza in den beliebten Stadtteil Edificio Levy, in der sogenannten „‘mineira’ capital city “ mit ungefähr 30 Parks und über 200 weiteren Grünflächen.

Mitte der 60er Jahre begegnete Marilton Milton Nascimento und trat mit ihm auf. Bereits kurz darauf wurde Milton mit der ganzen Familie Borges bekannt.

1969 trat Marilton beim Belo Horizonte Festival auf und war nicht nur der Zweitplazierte mit dem Lied “Como vai minha aldeia” (Wie geht es meinem Dorf) von Tavinho Moura sondern auch der erste der vor Publikum das Lied Clube da Esquina ("Club von der (Straßen-)Ecke") sang. Bis zu diesem Zeitpunkt war es ein völlig unbekannter Song geschrieben von seinen Brüdern Lô and Márcio und Milton Nascimento.

Obwohl Marilton ein nicht wegzudenkender Teil der Clube da Esquina Bewegung war, gestaltete er seine Karriere hiervon unabhängig.

Clube da Esquina war eine Gruppe von Gleichgesinnten (zu Beginn nur aus dem Staat Minas Gerais) die progressiven Rock, Bossa Nova und Jazz mit brasilianischer Volksmusik und klassischen Musikelementen mischten.


Marilton Borges (Marilton Fragoso Borges)
31/5/1943 Belo Horizonte, MG

Instrumentista (pianista). Compositor. Irmão mais velho de Lô Borges, Márcio Borges, Telo Borges, Yé Borges, Nico Borges e Solange Borges.

Na década de 1960, conheceu Milton Nascimento, com quem atuou no conjunto Evolussamba. Participou, em 1969, do Festival de Belo Horizonte, classificando em segundo lugar a canção "Como vai minha aldeia", de Tavinho Moura.

Em 1980, participou, ao lado dos irmãos, da gravação do LP "Os Borges", que registrou suas composições "Outro cais" (c/ Duca Leal) e "Carona", além de "Em família" e "Um sonho na correnteza", ambas de Yé Borges e Márcio Borges, "Voa, bicho" e "Ainda", ambas de Telo Borges e Márcio Borges), "No tom de sempre" (Chico Lessa e Márcio Borges), "Qualquer caminho" (Márcio Borges), "Eu sou como você é" (Lô Borges), "Daniel" (Solange Borges e Nico Borges), "Pros meninos" (Nico Borges e Duca Leal) e "O sapo" (folclore).

Apresenta-se com seu grupo em espaços de Belo Horizonte.



Paulinho da Costa (Paulo Roberto da Costa)
31/5/1948 Rio de Janeiro, RJ

Born in Rio de Janeiro, Brazil, Paulinho DaCosta discovered his love for percussion at the tender age of five by exploring the different sounds of everything he could get his hands on. While still in his early teens, he joined several musical groups, traveling extensively throughout the world. Upon arriving in the United States, the multi-versed percussionist has carved a sizable niche in the music community.

Contributing his professional outlook and friendly appeal to nearly four hundred fellow artists, his name has appeared on numerous top-selling records, including works by Quincy Jones, jazz veterans Dizzy Gillespie and Miles Davis, and pop superstars Madonna, Sting and Michael Jackson. Perhaps even more outstanding than the multitude and caliber of artists he plays with, is the variety of musical styles he has mastered.

A dynamic percussionist, an innovative composer and a qualified producer, Paulinho's musical versatility is also well demonstrated on his four solo albums - AGORA, HAPPY PEOPLE, SUNRISE and BREAKDOWN.

Through his prolific career Paulinho has been involved with some of the decade's best selling projects, including the record breaking Thriller, the landmark recording We Are The World and the percussion dominated successes of All Night Long and La Isla Bonita.

Paulinho da CostaHowever, not only has DaCosta made a profound impact within the record industry, his talents are proudly recognized in both film and television. His credits range from the Oscar-nominated motion picture The Color Purple to box office hits like Saturday Night Fever, The Wiz, Footloose and Coming To America.

Through radio and television the sounds of Paulinho DaCosta come into your home on a daily basis. Whether it be for a car commercial, food commercial or television movies, his music is heard around the world. Even more noted is his composition of the Coca-Cola "Orchestra" commercial which found it's way to number one on the U.S. and international charts.

In recognition of his incredible talent, the National Academy of Recording Arts and Sciences presented Paulinho with its "Most Valuable Player Award" for three consecutive years and the honorary "Musicians Emeritus Award." His skills have provoked the Los Angeles Times to describe him "a virtuoso on percussion" and Downbeat Magazine to label him "one of the most talented percussionists of our time."



Paulinho da Costa (Paulo Roberto da Costa)
31/5/1948 Rio de Janeiro, RJ

Paulinho da Costa (* 31. Mai 1948 in Rio de Janeiro/Brasilien) ist ein brasilianischer Perkussionist.

Seine Liebe zur Perkussion entdeckte er bereits im Alter von fünf Jahren, indem er alles ausprobierte, womit man irgendwelche Rhythmen machen kann. Er beherrscht zahlreiche Perkussionsinstrumente. Schon als Junge trat er mit unterschiedlichen Bands auf und ist um die Welt gereist. In den USA angekommen, wurde er mit den neuen brasilianischen Rhythmen, die er mitbrachte, herzlich aufgenommen und ist dort seit 1972 hauptsächlich als Studiomusiker bei den verschiedensten Produktionen tätig.

Als Studiomusiker hat Paulinho da Costa für zahlreiche Größen der Musikszene gespielt, z. B. für Quincy Jones, Al Jarreau (All fly home, Tenderness), Marcus Miller, Andy Narell, Sting, Madonna, Michael Jackson (Off the wall, Thriller). Er war weiterhin bei der Produktion von Film-Soundtracks wie Die Farbe Lila, Saturday Night Fever und Footloose beteiligt. Seine Diskographie bei All Music Guide umfasst 14 Seiten.

Paulinho da Costa (Paulo Roberto da Costa)
31/5/1948 Rio de Janeiro, RJ

Instrumentista (percussionista). Compositor.

Em 1973, radicou-se em Los Angeles, onde atuou durante quatro anos com o Brasil'77 de Sergio Mendes. Tocando mais de 200 instrumentos de percussão, tornou-se um dos mais requisitados músicos nos estúdios de gravação.

Lançou, em 1977, o LP "Agora", tendo a seu lado Don Grusin (piano), Joe Pass (guitarra), Octavio Bailly (baixo) e Cláudio Slon (bateria), com suas composições "Simbora" e "Ritmo Number One", ambas com Cláudio Slon, "Terra" e "Berimbau Variations", ambas com Octávio Bailly Jr. e Cláudio Slon, e "Toledo Bagel" (c/ Cláudio Slon e Erich Bulling), além de "Belisco" (Erich Bulling).

Em parceria com o guitarrista Joe Pass, gravou em 1979 o LP "Tudo bem!", do qual participaram também os músicos Don Grusin (piano), Octavio Bailly (baixo) e Cláudio Slon (bateria). No repertório, "Corcovado" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Tears (Razão de viver)" (Eumir Deodato), "Wave" (Tom Jobim), "Você (You)" (Roberto Menescal), "If You Went Away" (Marcos Valle), "Que que há" (D. Grusin / O. R. Bailly), "The Gentle Rain" (Luis Bonfá), "Barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Luciana" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "I Live To Love" (Oscar Castro Neves / R. Gilbert).

No ano seguinte, lançou o LP "Happy people", contendo suas composições "Let's Get Together" (c/ J. Henderson e M. Henderson) e a faixa-título (c/ Erich Bulling), além de "Deja Vu" (John Barnes e V. Cameron), "Take It On Up" (K. Barnes, V. White, R. Wright e L. Satterfield), "Love Till The End Of Time" (Gregory Phillinganes), "Seeing Is Believing" (John Barnes e V. Cameron), "Dreamflow" (L. Carlton), "Carnival Of Colors" (Ivan Lins e Vitor Martins - vrs. Deborah Thomas) e "Put Your Mind On Vacation" (G. Mathieson e Deborah Thomas).

Em 1984, gravou o LP "Paulinho da Costa", com suas canções "My Love", "Carioca" e "Groove", todas com Clarence Charles, e "Walkman" (c/ Erich Bulling), além de "Special Kind Of Love", "I'm Going To Rio" e "African Sunrise", todas de Clarence Charles, "You Came Into My Life" (Clarence Charles e Dave Iwataki), "Taj Mahal" (Jorge Benjor) e "O Mar é meu chão" (Dori Caymmi e Nelson Motta).

Lançou, em 1991, o LP "Breakdown", registrando suas composições "Guarujá", "Let's Stay Friends", "No Way Out" e "This Love's For Keeps", todas com Erich Bulling e Peter Canada, "You Can Love Me", "Going North" e "Exótica", todas com Erich Bulling e Viqui Denman, "Sabor latino" (c/ Erich Bulling), "Say It Now Freedom" (c/ Erich Bulling, Jeffrey B. Hull e Peter Canada) e "One Step Two Step" (c/ Erich Bulling e Debbie Franco), além de "I Believe You" e "Real Love", ambas de Erich Bulling e Viqui Denman.

Ao longo de sua carreira, participou de vários discos vencedores do prêmio Grammy e de várias trilhas sonoras de cinema, tendo atuado com inúmeros artistas, entre os quais Dori Caymmi, Djavan, Oscar Castro Neves, João Bosco, Simone, Ricardo Silveira, Maria Bethania, Edu Lobo, Jorge Ben, João Gilberto, Roberto Carlos, Ivan Lins, Rita Lee, Ney Matogrosso, B. B. King, Joe Pass, Herb Alpert, Gato Barbieri, Stanley Clarke, Lalo Schiffrin, Burt Bacarach, Billy Preston, Nancy Wilson, Alice Cooper, Willie Nelson, Jon Secada, Joe Cocker, Josee Koning, Bobby McFerrin, Bob Dylan, Celine Dion, Cher, Paul Anka, Dalilah, Henry Mancini, Stanley Turrentine, John Denver, Dionne Warwick, Diana Ross, Chaka Khan, Manhattan Transfer, Prince, Chicago, Irene Cara, Claus Ogerman, Donna Summer, Aretha Franklin, The Carpenters, Al Jarreau, Dizzy Gillespie, Roberta Flack, Neil Diamond, Patti Austin, Liza Minelli, Elton John, Sadao Watnabe, Shirley Bassey, Madonna, Miles Davis, Sarah Vaughan, Trini Lopez, Dianne Reeves, Sting, Stan Getz, Michael Jackson, Quincy Jones, Lionel Richie, Earth, Wind & Fire, George Benson, George Duke, Herbie Hancock, Ella Fitzgerald, Chuck Mangione, Barbra Streisand, Rod Stewart, Johnny Mathis, Jean Luc Ponti e Toots Thielemans.


Costa Netto (José Carlos Costa Netto)
31/5/1954 São Paulo, SP

Costa Netto is a leading if not the leading copyright attorney in Brazil. Because of his talent to describe, to deal with words, he selected the legal profession. In reality, he is above all a poet and lyricist, a writer who divides his time with the law.

In this interview, Daniella Thompson asked Costa Netto to elaborate on his activities as songwriter, lawyer, and cultural producer.

Brazzil—Please tell us about your family background and childhood.

Costa Netto—I was born in the city of São Paulo to a family of lawyers (my parents are lawyers, and my paternal grandfather was President Dutra’s Minister of Justice in the 1940s). My surname, Costa Netto, is of Genovese origin, Genoa (Italy) being the city of my paternal great-grandfather. My other paternal great-grandparents are paulistas from the time of the founding of the city (called "400-year paulistas"), and my maternal grandparents are Portuguese. My childhood was spent in the Liberdade district, close to the center of São Paulo and several blocks from the courthouse where my parents practiced. It was a simple old house but with a large yard, fruit trees, dogs, rabbits, football, and gatherings of my street friends—always many.

My beginnings as a "writer": in 1961, at the age of seven, I participated in a writing competition among pupils of the first four grades in all the elementary schools of Brazil and reached first place (an absolute surprise for me), which generated a lot of comments in the newspapers of the time.

Brazzil—What kind of music did you hear in your childhood and youth?

Costa Netto—The music I grew up to (from the age of six to sixteen) was basically popular Brazilian music of the ’60s and early ’70s—one of the most fertile periods in our popular music of quality: bossa nova, Jovem Guarda, the festivals of MPB, and all that effervescence). A lot of Dorival Caymmi, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento (and his lyricist partners Fernando Brant, Marcio Borges and Ronaldo Bastos), Chico Buarque, Caetano Veloso, Elis Regina, Roberto Carlos and Erasmo (in their Jovem Guarda phase), Gil, Geraldo Vandré, Taiguara, MPB-4, Mutantes, Novos Baianos, Boca Livre, João Bosco & Aldir Blanc, and many others, as well as the historic references of Noel Rosa, Lamartine Babo, Orestes Barbosa, Lupicínio Rodrigues, and Ary Barroso.

In the international arena, Burt Bacharach and Hal David, Elton John and Bernie Taupin, Carly Simon, Carole King, Bob Dylan, James Taylor, Steely Dan, Simon and Garfunkel, Italian and French music of the ’60s and, obviously, the eternal songs of Cole Porter and the Beatles—always with attention to the lyrics.

Brazzil—How did growing up in São Paulo mark you personally and artistically?

Costa Netto—As a large metropolis in constant growth, São Paulo concentrates an enormous diversity of musical information from all the centers of Brazil and the world. This cultural melting pot affects the popular music created in São Paulo. Basically, it was this niche that attracted me most, in addition to the literary publications, cinema, theatre, and other such manifestations abundant in my city.

Brazzil—When did you begin to write songs? Do you also write poetry?

Costa Netto—I began intuitively to change the lyrics of songs in which I liked the melody more than the lyrics (without any esthetic connotation, but simply adapting them to my personal anxieties at the time). Later, having learned to play the guitar at age 10 or 11, I began to write music and lyrics at age 12 or 13. After I had personal contact with the composers Otavio Toledo and (later) Paulinho Nogueira, I began to dedicate myself more to creating lyrics. I love to write lyrics and am an avid reader of poetry, but I haven’t dedicated myself except sporadically to creating poems with any literary pretensions.

Brazzil—How did you meet Paulinho Nogueira?

Costa Netto—The great guitarist Paulinho Nogueira lived (and still lives) in the borough of Perdizes, where I sought him out when I was 19 or 20 (around 1974) in order to improve my guitar playing (he gave lessons at the time). Two or three years later, we composed "O Dia Seguinte" and later "Jornada Para Ser Ninguém." Paulinho recorded these songs on his LP Asas do Moinho in 1978. These were my first recorded songs.

Brazzil—Where and when did you meet Eduardo Gudin, and how did you begin writing songs together?

Costa Netto—I got to know Eduardo Gudin first as a listener, hearing his songs on the radio around 1973 or ’74 and attending his show with Paulo Cesar Pinheiro and Marcia, O Importante é que Nossa Emoção Sobreviva at the Teatro Oficina in São Paulo. In 1979, Paulinho Nogueira presented our song "O Dia Seguinte" at Teatro Tuca in São Paulo, and Gudin was in the audience with Geraldo Vandré. Backstage he told Paulinho that he liked the song and the lyrics.

In 1981 I finally met Gudin, who was introduced to me by his then musical editor, Waldemar Marchetti (known as Corisco in musical circles). Since Gudin at that time was impresario of the composer Adoniran Barbosa, our first meeting took place in his office in the traditional Italian district of Bexiga. I left with a tune to put to words—"Te Rever"—recorded by Gudin and his group in the LP Ensaio do Dia, released in 1984. The album contained two more songs we’d written together—"Coração Aberto" and "Ensaio do Dia"—launching our partnership on disc. From then on we never stopped. Our partnership is now 20-years old, with more than 30 songs written.

Brazzil—"Verde" and "Paulista," both written with Gudin, are masterpieces of MPB. How was "Verde" created?

Costa Netto— "Verde" was inspired by the popular movement for reinstating direct elections for President of the Republic in 1984. Gudin and I went to the largest of the demonstrations at the Vale do Anhangabaú in the center of São Paulo and left with the idea for the song. At the beginning of 1985, we finalized the song in order to enter it in TV Globo’s Festival of Festivals. Sung by Leila Pinheiro (who won the festival’s Revelation award), "Verde" placed third in the competition. Since then it’s been adopted by various singers and radio stations and achieved some recognition, even internationally, as a sound portrait of an important and ever-renewed phase of hope for the mudança dos ventos [a change in the winds; see song lyrics] of our country.

Brazzil—Last year, Estado de S. Paulo’s music critic Mauro Dias named "Paulista" as his personal choice for the city of São Paulo’s anthem. He wrote, "To my heart, nobody sang São Paulo in such a beautiful and sensitive manner." How did you write it?

Costa Netto—I wrote "Paulista" in 1988 (Gudin already had the melody for some time). I felt the absence of a song that talked of São Paulo from the inside out, like a person who was born here and lives all the transformations of a great city. Paulista Avenue, one of the principal landmarks of the city, entered the scene as a result of an experience I had as an adolescent in the early ‘70s (I was studying English at UCBEU—União Cultural Brasil Estados Unidos, which was in one of the cross streets off Paulista). Next to the bus stop there was a very beautiful mansion built at the turn of the previous century, and while I waited for the bus, I imagined the various stories that could have taken place there, in the hundred years of its life. One day, however, I arrived at the bus stop to discover that the mansion had been demolished by the owner (rapidly, to avoid the consequences of a law then being passed for obligatory preservation of historic
landmarks). I was so shocked at the sudden disappearance of the mansion that I preferred to imagine that it had only moved to another place (or another country) with more sensitivity to its cultural assets. Thus the principal verses of the song that I wrote years later: "Se a avenida exilou seus casarões, quem reconstruiria nossas ilusões..." and "Se os seus sonhos emigraram sem deixar nem pedra sobre pedra pra poder lembrar..." [see song lyrics].

Brazzil—How do you normally work with your composer partners? Do you write lyrics to existing melodies?

Costa Netto—Yes. I prefer to create the letters based on existing melodies. I have more difficulties with the inverse process.

Brazzil—Please tell us about your songwriting partnership with Vicente Barreto. How did you meet him, and when did you begin to collaborate?

Costa Netto—I met Vicente Barreto at the beginning of the ’90s at a song festival in Ituverava (birthplace of Vitor Martins), where we were members of the jury. We continued to see each other in São Paulo, usually at the musical evenings at the Bar Vou Vivendo in Pinheiros, when we began our collaboration with the song " Toada da Lua." In ’93 we composed "Ano Bom," which ended up being the title of one of the first CDs released by Dabliú at the end of ’94. Since then, Dabliú produced and released two more original CDs by Vicente (Mão Direita and E a Turma Chegando pra Dançar), as well as this year’s compilation O Melhor de Vicente Barreto.

Vicente Barreto is today one of the major melodists (besides being a guitar innovator) in popular Brazilian music. Influenced by the richness of the nordestino rhythms and styles (Vicente lives in São Paulo but is a baiano), his melodies permit the creation of lyrics that have the same touch of Brazilian seasoning. We wrote seven songs together, and I can’t say which one I like most (in order of creation, they are: "Toada da Lua"; "Ano Bom"; "Mão Direita"; "Longa Estrada"; "Suinguiando o Coração"; Mundo Virtuoso"; and "Cisma").

Brazzil—Is there such a thing as a paulista style of popular music? If so, how would you define it?

Costa Netto—São Paulo has the advantage of being a large metropolis, with its contradictions and international influences and, at the same time, being a large center of consumption and creation of music from all Brazilian regions. Thus it ends up having its own innovative movements, like the so called vanguarda paulista led since the ’80s by Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção (both from Paraná), Luiz Tatit, Ná Ozzetti, Vânia Bastos, Eliete Negreiros, and other highly original artists in the contemporary line of MPB. The historic line with the sambas of Adoniran Barbosa and Paulo Vanzolini; the MPB of Toquinho and Eduardo Gudin; the pop of Mutantes and Rita Lee; the inventiveness of Tom Zé and other great composers who lived or live here also show much of the paulistano style of music.

Brazzil—Why did you decide to establish Dabliú Discos?

Costa Netto—I decided to create Dabliú in order to make my contribution to the field of quality MPB, which has great difficulty entering the mass media of commercial radio and TV and therefore sustaining itself economically. The Brazilian music that today accounts for 70% of the domestic record market and also for practically the entire pirate industry active in Brazil is composed basically of disposable entertainment consumed primarily by teenagers, as well as by adults susceptible to aggressive marketing, who often have no access to better cultural resources and end up hostages to the strong influence of the mass media. In the last decade, independent record production has grown in Brazil owing mainly to (a) the increasing disregard for artistic quality as a standard for new releases and especially for assessing new musicians on the market, and (b) the evolution of digital technology that has made excellent phonographic results possible, at far more
accessible costs.

Several Brazilian composers, performers, and producers of excellent music have moved away from the isolation of musical and poetic-musical creation to concentrate on recording. Undoubtedly, they also try to smuggle a minimum of cultural survival into this predominantly mercenary environment. With this kind of initiative, an independent music market is taking hold in Brazil. At present there are some four hundred small record companies, as against the five large multinationals (Universal, Sony, BMG, Warner, and EMI). The number of CDs produced independently is beginning to be representative in the Brazilian market—of the 100 million discs sold per year (Brazil is the seventh CD market in the world), about 20 million are produced independently, representing significant billings that can already be estimated at close to a $100 million a year, beyond the obvious underlying cultural benefits they provide.

Brazzil—The Dabliú story makes me think of another independent paulista label, the pioneering Discos Marcus Pereira, which was also owned by a professional (an advertising man). Did you know Marcus Pereira? Did his experience serve as an example of what to do and what not to do in a record label?

Costa Netto—I knew Marcus Pereira personally, although briefly—introduced by the show producer Léo Stingen. His early contributions (especially in the musical mapping of Brazil)—as well as that of the musician Antonio Adolfo, of the label Lira Paulistana (run by Wilson Souto Jr.), and of the vocal group Boca Livre—were fundamental in the initial phase of independent Brazilian production of high quality. The musician and producer Marcus Vinícius Mororó de Andrade, who used to be artistic director of Marcus Pereira, continues this concept today with the label CPC/UMES.

Brazzil—Lamartine Babo appears to have been a great influence on you, judging by the name you chose for your record label and by the disc De Lalá pra Cá which you conceived and produced. What has been the significance of Lalá’s work for you?

Costa Netto—The authors of the song that includes the verse "a, e, i, o, u, dabliú, dabliú..." were the first Chico Buarque (Noel Rosa) and Caetano Veloso (Lamartine Babo) to exist in the evolutionary line of popular Brazilian music. Following these two pioneer songwriters, the line passes through Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Chico, Caetano, Milton Nascimento, and so many others who raised MPB to an impressive cultural level.

The object of Dabliú and of other independent labels that have sprung up in the 1990s is to follow this road, seeking to support this kind of music, not only in relation to high-quality artists and repertory that already exist but are marginalized by the market at large, but also (and this applies specifically to Dabliú) in opening the way for new artists who follow this line and who need an opportunity to show and develop their art.

In this context, Lamartine Babo and the songwriters who were influenced by him combined with Marcia Salomon’s interpretative subtlety and sensitivity in the ever bubbling and stirring cauldron of my poetic and musical references to create the project of the CD De Lalá pra Cá. The result, I believe, was very interesting and unusual.

Brazzil—What are Dabliú’s five most successful discs?

Costa Netto—Judging by what the music critics say, most of the CDs released by Dabliú can be considered successful. In terms of sales, the top five are Ná Ozzetti’s LoveLee Rita; Esquina Carioca with Beth Carvalho, João Nogueira, Monarco, Dona Ivone Lara, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, and Moacyr Luz; Carmina Juarez’s Arrasta a Sandália; Tetê & Alzira Espíndola’s Anahí; and Jorge Mautner’s O Ser da Tempestade. Other top-selling Dabliú artists are Klébi, Kleber Albuquerque, Moacyr Luz, Vicente Barreto, Luiz Tatit, and Eduardo Gudin. Among the recent launches that are selling well are Kleber Albuquerque’s Pra Inveja dos Tristes; Luiz Tatit’s O Meio; Ione Papas’ Noel por Ione; Eduardo Gudin & Fátima Guedes’ Luzes da Mesma Luz; Lingua de Trapo’s Vinte e Um Anos de Estrada; and Alzira Espíndola’s Ninguém Pode Calar.

Brazzil—In addition to being a lyricist and record company owner, you’re an eminent copyright attorney. Has this legal specialty been useful in running the label?

Costa Netto—My songwriting activity helps me in assuring that repertoires selected for CDs maintain a certain qualitative level in their poetic content. On the other hand, my legal specialty helps a lot in Dabliú’s contractual matters. In any activity, my efforts and professional principle have always been to defend authors’ rights. I believe this is one of the best ways to bring the results of cultural exploitation directly to the creators of the intellectual property (songwriter, interpreter, artistic producer, arranger, and musicians).

Brazzil—Have you ever found yourself on two opposite sides of a copyright dispute?

Costa Netto—So far, Dabliú has not been presented with authors’ demands that it hasn’t been able to duly satisfy.

Brazzil—Would you tell us about some copyright cases you’ve won for your clients?

Costa Netto—In my 23 years of copyright advocacy (interrupted only between 1979 and 1983, when I president of the National Council of Copyrights, organ of the then Ministry of Education and Culture), I’ve had the opportunity to represent great artists and authors in hundreds of cases, both contractual and litigious. Here are a few examples.

The painter Mario Gruber had an unusual case. A famous São Paulo art gallery owned several of his paintings and put together an exhibition of his works as if it were a solo exhibit of the artist’s initiative. The gallery not having adopted criteria that would enhance the value of the exhibited work, the latter was, in fact, depreciated. There was no legal precedent to this case, which was decided in 1991 by the Superior Court in favor of the artist. The decision, which has since become a precedent, stated that although it’s not possible to prevent the owner of a work of art—especially a gallery—from exhibiting it, it also isn’t permissible to leave the creator of artistic or intellectual work without protection.

Another interesting case involved the writer Millôr Fernandes. A well-known newspaper published prominently on its first page—as if it were real news—the solution to a fictional crime from a novela [soap opera] broadcast on a TV channel belonging to the same conglomerate that owned the newspaper. The following day, in his daily column in another newspaper, Millôr wrote an ironic critique beginning: "Yesterday, reading my favorite newspaper, […] I noticed on its first page the notice..." He followed by explaining that he’d been surprised to observe that the "news" was fictitious and questioned the credibility of the newspaper, wondering whether its famous owner might also be a fictitious character. The newspaper retaliated the next day by publishing a prominent ad with the headline Do as Millôr Fernandes does, read our newspaper. This was followed by the opening of Millôr’s article, giving the impression that the expression "favorite
newspaper" was sincere rather than ironic, as the rest of the article (purposely left out of the ad) made clear. Sued by the author, the newspaper was made to indemnify Millôr Fernandes for adulterating his work.

The cartoonist Paulo Caruso had an unusual suit, not only because of the nature of the case itself but also for the high value of the award. One of the largest advertising agencies in Brazil created a campaign for a major beer brand, using famous press features. The central concept was: "Despite the controversy raised in that publication, there’s one thing about which everyone agrees—[brand x] is the best beer in Brazil." One of the items selected for the campaign was Avenida Brasil, a political strip cartoon by Paulo Caruso, published weekly on the last page of the magazine IstoÉ. The beer ad was placed on the magazine’s inside back cover, facing the page with Caruso’s strip. The ad agency refused to pay Caruso a royalty corresponding to the market value of that advertising space ($10,000), claiming that the use of his work had not been effective. The court disagreed and awarded the cartoonist $3 million.

The singer/songwriter Walter Franco revolutionized the panorama of Brazilian music in the 1970s when he presented the song "Cabeça" [Head] in TV Globo’s International Song Festival. The song’s characteristics were not properly melodic, rhythmic, or harmonic, like the principal elements of any musical work. The lyrics were minimalist and repetitive ("Cabeça... Cabeça explode, irmão"). In the 1990s, an important foreign pharmaceutical company launched a radio campaign for a headache remedy, using elements that recalled "Cabeça." In the suit that followed, the defendant alleged that "Cabeça" was neither a musical nor a literary-musical work and therefore had no legal protection. The court disagreed, unanimously recognizing the entitlement of Walter Franco’s work to legal protection and ordering the company to compensate the composer.

Brazzil—In its short life, Dabliú has already been distributed by Warner and Eldorado, and not always successfully. Now that Eldorado is going out of the distribution business, how is Dabliú going to market its discs?

Costa Netto—With the goal of improving Dabliú’s distribution system, we’re seriously thinking of no longer farming out this function and taking on the challenge of direct distribution ourselves. We’re working on doing this within the Brazilian territory. Outside Brazil, we’re concentrating our attention on two objectives: increasing our relationships with exporters and looking for distribution partnerships with firms that operate in America, Europe, and Japan.


Verde

(Eduardo Gudin/
José Carlos Costa Netto)

Quem pergunta por mim
Já deve saber
Do riso no fim
De tanto sofrer
Que eu não desisti
Das minhas bandeiras
Caminhos, trincheiras da noite

Eu que sempre apostei
Na minha paixão
Guardei um país
No meu coração
um foco de luz
Seduz a razão
De repente a visão da esperança!

Quis esse sonhador
Aprendiz de tanto suor
Ser feliz num gesto
de amor
Meu país acendeu a cor

Verde as matas no olhar
Ver de perto
Ver de novo um lugar
Ver adiante
Sede de navegar
Verdejantes tempos,
Mudança dos ventos no
meu coração.

Green

(Eduardo Gudin
José Carlos Costa Netto)

Whoever asks after me
Must already know
Of the laughter at the end
Of so much suffering
That I didn’t abandon
My flags
Paths, trenches of the night

I who always persisted
In my passion
Kept a country
In my heart
A point of light
Seduces reason
Suddenly the vision of hope!

This dreamer
Apprentice of so much sweat
Wanted to be happy
in a gesture of love
My country lit up in color

Green the forest in the eye
Seeing up close*
Seeing again a place
Looking ahead
A thirst for sailing forth
Greening times,
A change of winds in
my heart.

* In the original, the final stanza
offers several puns on the
word verde (green).




Paulista

(Eduardo Gudin/
José Carlos Costa Netto)

Na Paulista os faróis
já vão abrir
E um milhão de estrelas
prontas pra invadir
Os jardins
Onde a gente aqueceu
Numa paixão
Manhãs frias de abril

Se a avenida exilou seus casarões
Quem reconstruiria nossas ilusões
Me lembrei
De contar pra você nessa canção
Que o amor conseguiu

Você sabe quantas noites
eu te procurei
Nessas ruas onde andei
Conta onde passeia hoje
esse seu olhar
Quantas fronteiras ele já cruzou
No mundo inteiro de uma
só cidade

Se os seus sonhos emigraram
sem deixar
Nem pedra sobre pedra
Pra poder lembrar
Dou razão
É difícil hospedar no coração
Sentimentos assim

Paulista

(Eduardo Gudin/
José Carlos Costa Netto)

On Paulista Avenue the stoplights
will turn green
And a million stars
ready to invade
The gardens
Where we warmed up
In passion
On cold April mornings

If the avenue exiled its mansions
Who would reconstruct our illusions
I remembered
To tell you in this song
That love did it

You know how many nights
I sought you
In these streets where I walked
Tell me where your
gaze roams today
How many borders it has crossed
In the whole wide world of
just one city

If your dreams emigrated
without leaving
Even stone upon stone
For us to remember
I agree
It’s difficult to house in our heart
Such sentiments


Costa Netto (José Carlos Costa Netto)
31/5/1954 São Paulo, SP

Letrista. Produtor cultural. Advogado. Parecerista na área de direitos autorais. Em 1961, foi o vencedor do prêmio nacional de redação infantil realizado pelo Banco da Lavoura de Minas Gerais. É pós-graduado com o título de Mestre e Doutor em Direito Civil pela Universidade de São Paulo (USP).

Em 1977, começou a dedicar-se à atividade de letrista, inicialmente com Otávio Toledo e Paulinho Nogueira, e depois com Eduardo Gudin, Alberto Rosenblit, André

Luiz de Oliveira, Luiz Guedes e Thomas Roth, Guilherme Arantes, Roberto Menescal, Leila Pinheiro, Walter Franco, Elton Medeiros, Philippe Kadosch, Fernando Salem, Dante Ozzetti, Eduardo Santana, Silvana Stiévano, Laura Finocchiaro, Vicente Barreto, Danilo Caymmi, Ricardo Udler, Cássio Gava, Ivaldo Moreira, Juca Novaes, Saul Barbosa e Fernanda Porto, entre outros.

Foi presidente do Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA), órgão do Ministério da Educação e Cultura, de outubro de 1979 a abril de 1983.

Em 1985, participou do Festival dos Festivais (Rede Globo), com a canção "Verde" (c/ Eduardo Gudin), contemplada com o 3º lugar no evento, na interpretação da cantora Leila Pinheiro, que recebeu o prêmio Revelação.

Em 1991, a cantora Márcia Salomon lançou o LP "Mundos e fundos", no qual registrou exclusivamente canções de sua autoria: "Longa metragem", "Abraço vazio", "Suave feitiço", "Mil rios", "Cadê a MPB?" e "Ponto de luz", todas com Roberto Menescal), "Paulista" e "Verde", ambas com Eduardo Gudin, "Coração fique são" (c/ Fernando Salem), "Flores na estufa" (c/ Laura Finochiaro), "Bom presságio" (c/ Guilherme Arantes), "Totem" (c/ Walter Franco), "Mares" (c/ Philippe Kadosch) e a faixa-título (c/ Dante Ozetti). ) disco foi relançado em CD em 1995.

Como produtor cultural, criou e produziu, nos anos 1990, o projeto "Via Paulista" (com Eduardo Gudin), realizado durante dois anos no Teatro SESC Pompéia, além dos projetos "Gema do Novo I e II" (em parceria com a Rádio Musical FM) e "Cadê a MPB" ( em parceria com o Vilaggio Café), em 1997 e 1998, "Revelando Novos Talentos", em 1998, e "Antenas do Ipiranga", em parceria com o SESC-Ipiranga, em 1999, entre outros.

Foi representante brasileiro junto à União de Berna (direito de autor) e Convenção de Roma (direitos conexos aos de autor) em Genebra, Paris e Roma, em reuniões oficiais realizadas pela OMPI e UNESCO.

Coordenou em setembro de 1994 o I Congresso Internacional de Direito Autoral, realizado no Memorial da América Latina pela Secretaria de Estado da Cultura (SP) e com a participação da OMPI - Organização Mundial de Propriedade Intelectual (orgão da ONU).

Em 1994, criou e assumiu a direção da gravadora independente Dabliú Discos, cujo catálogo registrava, em 2004, mais de 110 títulos.

Em maio de 2001, foi o único palestrante latino-americano no "Youth Forum" (painel de música e direito autoral) da III Conferência das Nações Unidas sobre os Países em Desenvolvimento, realizado no Parlamento Europeu em Bruxelas (Bélgica).

Foi coordenador do I Congresso Internacional de Propriedade Intelectual, realizado pela Academia Paulista de Magistrados e pela OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual (órgão da ONU), com a participação de juristas brasileiros, europeus e latino-americanos, em março e abril de 2003.

Sua parceria com Eduardo Gudin foi celebrada por Márcia Tauil, em 2003, no CD "Sementes no vento", para o qual a cantora selecionou as canções "Antigos sinais", "Mensagem", "Ensaio do dia", "Poeta maior", "Samba de verdade", "Conciliar", "Nossos caminhos", "Paulista", "Verões virão", "Verde", "Coração aberto", "O carnaval de cada dia" e a faixa-título.

Em 2007, a cantora Bruna Caram registrou no CD “Essa menina” as seguintes canções de sua autoria: “Cavaleiro Andaluz”, “Palavras do coração”, “Sensação”, “Simples cidade”, “Fundo falso” e “Escolta”, todas em parceria com Otávio Toledo.

Foi diretor geral do I Congresso Mundial de Gestão Coletiva de Direito Autoral, realizado em setembro de 2004 pela Academia Paulista dos Magistrados (APM), ABDA, AUTIVIS, com o apoio da OMPI - Organização Mundial da Propriedade Intelectual (ONU) e CISAC - Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores.

É vice-presidente da ABDA (Associação Brasileira de Direito Autoral), presidente da BM&A (Brasil Musica & Artes), organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) dedicada à difusão da música e artes brasileiras no exterior, Comendador da Academia Paulista de Magistrados e membro do International Honorary Committee do MIDEM (Cannes-France) 2005.

É autor dos livros "A reorganização do Conselho Nacional de Direito Autoral" (publicação do MEC), "ECAD Cadê o Meu?", com ilustrações do cartunista Paulo Caruso (Editora Mil Folhas) e "O Direito Autoral no Brasil", que integra a coleção "Juristas da Atualidade", coordenada por Hélio Bicudo para a Editora FTD (São Paulo).

Constam da relação dos intérpretes de suas canções intérpretes como Leila Pinheiro, Vânia Bastos, Maria Bethânia, Danilo Caymmi, Fátima Guedes, Ná Ozzetti, Marcia Salomon, Eliete Negreiros, Eduardo Gudin, Márcia Tauil, Guilherme Arantes, Klébi, Lucila Novaes e Rosa Marya Colin, entre outros.